sexta-feira, 17 de julho de 2015

O assalto!

Se banharam deles mesmos,
Foram pra rua,
Se olharam para fortalecer a cumplicidade,
e calados lamentaram,
Mas, não recuaram,
Era noite de assalto!

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Solo à Trois

Quarta-feira, 15 de julho de 2015, 20 :20 h/min, quando cruzo a porta do Teatro Dragão do Mar, e estão Daniel Medina e Bruno Rafael no palco, andei mais um pouco e sentei ali mesmo, no centro do teatro, lugar privilegiado dos passantes e fotógrafos. Bruno, Daniel e Gustavo revezam e compartilham o palco,  a luz dá uma ambientação criando uma dinâmica interessante e descontraída. Aprecio muito artistas que se entregam e se divertem em seu oficio.




Cada músico teve seu momento solo, o que me possibilitou, assistir três pequenos shows, Quem me conhece musicalmente sabe que sou admiradora nata do trabalho realizado por Gustavo Portela, que já entrou pra família Lugar ArteVista, (https://www.youtube.com/watch?v=NfieyorZJ1o). Sua voz acarinha almas, e a multiplicidade cênica surpreende a cada apresentação. Dessa vez não foi diferente, se mostrou como uma banda mesmo estando sozinho no palco,resultado de uma parceria com o aprendiz de mago, Júlio César que brinca com os sons, como poucos que eu já vi. E então são os três (cinco) no palco, e que delícia o encontro de quatro músicos, com pesquisas distintas que se encontram em algum lugar e seguem assim, em parceria, respeito e harmonia. O resultado dessa soma é massa..

Três músicas em especial me transportaram para um outro Lugar, que era exatamente ali; “Lágrima de Índio”, composição de Medina, que conheci na voz de Portela e que eu Bonfim, também me encantei com a versão  repleta de personalidade e visceralidade do compositor que  propõe movimento e empatia com o publico, Eu que já conhecia o trabalho, mas não tinha ainda visto ao vivo, me encantei. E tinha Bruno que eu não conhecia e que foi me convidando a ouvi-lo, a cada música. Ouvi e vibrei, mesmo sendo de alguma forma um sair do lugar comum. "Felicidade" sempre me encanta e "Cancioneta" tende a arrebatar.

Em algum momento do show, comecei a pensar em Caio Prado, Daniel Chaudon e Diego Moraes, minha tríade musical do Rio de Janeiro, ao tempo que me encantava com a tríade ali na minha frente (Bruno Rafael, Daniel Medina e Gustavo Portela), e então agradeci, a boa música por florir.

Grata aos músicos, aos deuses, as guitarras e violões, aos sons que vibram e mudam os fluxos.


Links para conhecer melhor os artistas e os sons:

Gustavo Portela: /gugaportela?fref=ts
Daniel Medina: https:/danielmedina.perfil1?fref=ts
Bruno Rafael: https://brunorafaeletal?pnref=story

Corpos Velhos: Para que servem?

Por Roberta Bonfim Tudo que se vive é parte do que somos e do que temos a comunicar, nossos corpos guardam todas as memórias vividas, muit...