segunda-feira, 16 de junho de 2025

Lugar ArteVistas - Arte Onde Estiver: A Transformadora Maré Azul no Surf para Crianças Autistas

Sou Roberta Bonfim, atriz, jornalista, instrutora e pesquisadora sócioambiental, e junto com o editor Ceslane Brandão, alimentamos este espaço de arte, afeto e cultura participativa chamado Lugar ArteVistas. Aqui, exploramos a conexão profunda entre os lugares que habitamos e quem somos, numa jornada que entrelaça memórias, fatos e vivências. Hoje, quero compartilhar com vocês uma história inspiradora que conhecemos na Praia da Leste, um pedaço de paraíso escondido que abriga o projeto Maré Azul — uma iniciativa inovadora que usa o surf como ferramenta de inclusão para crianças e adolescentes no espectro autista. Conhecendo a Praia da Leste: Um Refúgio de Harmonia e Vida Ao chegar na Praia da Leste, também conhecida como Praia Formosa, somos imediatamente tocados pela beleza natural e pela energia acolhedora do lugar. É um espaço que nos convida a mergulhar não apenas no mar, mas também nas relações humanas que ali se formam, marcadas pela coletividade, respeito e humanidade. É nesse cenário encantador que o projeto Maré Azul floresce, transformando vidas e criando uma verdadeira rede de afeto e cuidado. Descer a ladeira íngreme que leva à praia é como acessar um segredo bem guardado pela cidade, onde o tempo parece desacelerar e a natureza nos abraça com sua força e delicadeza. Para quem, como eu, tem uma ligação afetiva com esses lugares desde antes de nascer, esse encontro tem um sabor especial — uma mistura de emoção e esperança. Maré Azul: Surf e Inclusão para Crianças Autistas O projeto Maré Azul nasceu há três anos a partir da vontade do André, tio de um menino autista, que encontrou no surf uma terapia eficaz e acessível. A partir dessa experiência pessoal, o projeto se expandiu para atender diversas crianças e adolescentes com autismo, oferecendo a elas e às suas famílias uma oportunidade de inclusão, lazer e desenvolvimento. “A terapia está aqui no mar. Quando você está triste, vem para o mar, esquece do mundo e vive o momento.” — André O que torna o Maré Azul tão especial é a forma como ele integra o contato com a natureza, a atividade física e o convívio social para promover benefícios que vão muito além do esporte. Muitas crianças que participam do projeto chegaram estressadas, usando medicamentos para dormir, e hoje, com a prática do surf, reduziram ou até eliminaram o uso desses remédios. O mar torna-se um espaço de liberdade, diversão e autoconhecimento. A Equipe e a Comunidade: Um Trabalho Coletivo e Apaixonado O projeto não seria possível sem a união de pessoas comprometidas e sensibilizadas com a causa. André, Narciso e Islaine, que já trabalhavam com crianças da comunidade local, uniram forças com Robson, professor de educação física com experiência em autismo, para criar uma rede de apoio que atende hoje cerca de sessenta crianças e adolescentes. As crianças atendidas vêm de várias comunidades da região, como Moura Brasil, Barra do Ceará e Caucaia, mostrando que o projeto tem um alcance que ultrapassa as fronteiras locais. A demanda é tão grande que há uma fila de espera com mais de duzentas crianças, evidenciando a necessidade urgente de ampliar esse tipo de iniciativa. Desafios e Expansão: O Caminho para o Futuro Atualmente, o Maré Azul conta com seis professores fixos que atendem em turmas pequenas, garantindo atenção individualizada. O desejo de expandir o projeto para oferecer aulas de terça a sexta-feira é grande, mas depende de apoio e recursos para que isso se torne realidade. Além do atendimento gratuito, o projeto oferece aulas particulares para famílias que podem pagar, permitindo uma maior frequência e continuidade no aprendizado do surf, o que tem se mostrado muito positivo para as crianças e adolescentes. O Impacto Pessoal e Social do Diagnóstico de Autismo O diagnóstico de autismo do sobrinho de André foi um divisor de águas em sua vida. Ele compartilha que, inicialmente, foi difícil para a família aceitar a condição e lidar com os desafios cotidianos, como episódios de agressividade e o isolamento social da criança. A partir do surf, no entanto, veio uma nova perspectiva de cuidado e inclusão, que transformou não só a vida dele, mas também a de muitas outras crianças e famílias. “Muitas crianças aqui já falaram ‘mamãe’ pela primeira vez durante o projeto, emocionados, porque se sentem felizes e acolhidos.” — André Essa transformação é visível também no convívio familiar, onde o projeto cria uma rede de apoio entre mães, pais e avós, fortalecendo os vínculos e oferecendo um espaço para troca de experiências e acolhimento. Quebrando Preconceitos e Fortalecendo a Inclusão O Maré Azul também atua como um agente de conscientização, mostrando que o autismo não é uma doença, mas uma condição que merece respeito, amor e inclusão. André destaca que as crianças e adolescentes do projeto têm superpoderes e podem se tornar médicos, professores e profissionais de destaque na sociedade. Um exemplo inspirador é a Vitória, psicóloga que descobriu recentemente ser autista e que agora trabalha no projeto, trazendo uma perspectiva ainda mais rica para o atendimento e compreensão das necessidades dessas crianças. A Relação com as Mães: Força, Luta e Esperança Grande parte da responsabilidade pelo cuidado de crianças autistas recai sobre as mães, muitas das quais enfrentam desafios imensos, como abandono, dificuldades financeiras e o abandono de sonhos pessoais. O projeto reconhece essa realidade e busca acolher essas mulheres, oferecendo suporte emocional e criando uma comunidade solidária. André relata momentos emocionantes em que as mães compartilham suas dores e vitórias, mostrando a importância de um espaço que valorize suas histórias e fortaleça sua luta diária. Adolescentes e Pré-Adolescentes: Um Novo Desafio Com o tempo, o Maré Azul percebeu a falta de terapias específicas para adolescentes autistas, um público que enfrenta grandes desafios em seu desenvolvimento social e emocional. O projeto passou, então, a incluir essa faixa etária, ampliando o atendimento e adaptando as atividades para dar suporte a jovens que precisam de acompanhamento contínuo. Além disso, o projeto tem promovido atividades complementares como rodas de conversa, pintura e biodança, com o objetivo de oferecer um cuidado integral às crianças e aos adolescentes, bem como às suas famílias. Parcerias e Formação: Construindo um Futuro Sustentável Para ampliar o impacto do projeto, o Maré Azul tem buscado parcerias com instituições, onde estudantes de psicologia podem realizar estágios, contribuindo com o atendimento e, ao mesmo tempo, adquirindo experiência prática no campo do autismo. Essa integração entre educação, esporte e assistência social fortalece o projeto e cria uma base para a formação de profissionais mais conscientes e preparados para atender essa população. Uma Prática de Inclusão e Empatia O Maré Azul é, antes de tudo, um espaço de escuta e empatia. Apesar das limitações e dificuldades, a equipe se dedica a acolher as histórias de vida das famílias, oferecendo suporte e buscando estratégias para melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes atendidos. O projeto enfrenta desafios financeiros e estruturais, mas a força da equipe e o compromisso com a causa mantêm a esperança viva de que essa maré azul possa crescer e alcançar ainda mais pessoas. Por que o Maré Azul é uma Inspiração para Todos Nós O que mais me toca nessa iniciativa é o amor que transborda em cada gesto, em cada abraço, em cada sorriso das crianças que ganham novas possibilidades de viver e se relacionar com o mundo. É a prova de que a arte, o esporte e a solidariedade são ferramentas poderosas para transformar realidades e construir uma sociedade mais justa e inclusiva. Que o brilho nos olhos dessas crianças e a dedicação incansável dos voluntários inspirem mais pessoas a se engajarem nessa causa e a multiplicar essa maré de amor e inclusão em todas as praias, comunidades e corações. Como Você Pode Fazer Parte Dessa Transformação Voluntariado: O projeto sempre precisa de mais mãos e corações dispostos a ajudar. Apoio financeiro: Doações e patrocínios são essenciais para ampliar o atendimento. Divulgação: Compartilhe essa história para que mais pessoas conheçam e se sensibilizem. Parcerias: Instituições, escolas e empresas podem contribuir com recursos e infraestrutura. Para saber mais e entrar em contato, procure pela Escola N.S. Escola de Surf no Instagram (@ns.escola) e converse com os professores Narciso e Islaine. Venha fazer uma aula experimental e sentir a energia transformadora do oceano e do Maré Azul. Conclusão: Vida Longa à Maré Azul e à Inclusão O projeto Maré Azul nos mostra que o verdadeiro poder da inclusão está na capacidade de ouvir, acolher e transformar. É um convite para que todos nós sejamos agentes de mudança, reconhecendo a diversidade como fonte de riqueza e beleza. Que essa maré de amor e respeito continue a crescer, tocando vidas, inspirando ações e construindo um mundo onde cada pessoa, independentemente de suas diferenças, tenha o direito de ser vista, ouvida e amada. Até a próxima, para continuarmos conhecendo lugares e ArteVistas que fazem a diferença, sempre juntos, sempre em movimento, sempre ArteVistas! E temos mais convites! Dia 26 de jnunho no bruta Flor tem, lançamento do livro Era uma vez... O Oceano em Movimento com texto meu Roberta Bonfim, ilustraçÕes de Lourenço Vilar e diagração Baião Studio. As 17 horas.
E dia 05 de julho tem a Experiência Imersiva Meu Metro Quadrado no Poço da Draga com a entrega da obra feita em parceria com a Afetoi casa, voluntários e você que pode contribuir Formulário Voluntários https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdyc20QrWW16Sg2owU0tyculGOOZuJYT3rLmLINi4yggz1Z9w/viewform Pix lugarartevistas@gmail.com Te envio também o vídeo um da campanha. https://www.instagram.com/reel/DKxmPVRxFJb/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== Chega junto e vamos cuidando dos nossos Metros Quadrados no mundo!

sábado, 17 de maio de 2025

Lugar ArteVistas - Arte Onde Estiver: Um Mergulho no Serviluz e na Força da Comunidade

Conhecer o lugar onde vivemos é mais do que entender um espaço físico; é mergulhar nas histórias, afetos e vivências que formam a identidade de uma comunidade. No ServiLuz, um bairro encantador de Fortaleza, encontra-se um verdadeiro paraíso de luz, arte e humanidade, onde o coletivo se fortalece através da cultura, do esporte e da arte. Este episódio convida você a caminhar conosco por esse território, conhecer seus ativistas culturais e sociais — os ArteVistas — e refletir sobre a importância da autogestão e da responsabilidade socioambiental em nossos territórios. Serviluz: Um Lugar para Se Sentir em Casa O Serviluz é mais do que um bairro; é um lugar vivo, pulsante, que carrega a memória e o afeto de gerações. Para quem nasceu e cresceu ali, como o Igor Cavalcante, o “Igão”, o bairro é quintal, escola e praia. Ele relembra com carinho as tardes pescando, surfando e brincando nas pedrinhas, momentos que hoje repete com seu filho. Essa conexão profunda com o lugar mostra como a infância no Serrviluz pode ser marcada por uma relação saudável e natural com o meio ambiente. Essa ligação estreita com a natureza e a comunidade é o que alimenta a qualidade de vida que o bairro oferece, um verdadeiro slogan para quem busca bem-estar e equilíbrio. É essa energia que o Instituto Serviluz, liderado pelo Igão, quer preservar e expandir, criando um espaço de acolhimento, cultura e desenvolvimento social. Instituto Serviluz: Lugar de Transformação e Arte O Instituto Serviluz é um exemplo de como a cultura e a ação comunitária podem se unir para fortalecer um território. Apesar de estar em processo de reforma e sediado em um espaço alugado, o Instituto já é um ponto de encontro, aprendizado e expressão artística. Com paredes grafitadas e ambientes que celebram a beleza local, o Serviluz é um convite para que todos que chegam sintam-se parte de algo maior. O lugar já é palco de oficinas, exposições e ações que valorizam a história e a identidade do bairro. É uma verdadeira acupuntura urbana, onde cada intervenção artística gera uma cicatrização emocional e social, promovendo afeto, autoestima e pertencimento. O Papel do Igão: ArteVista, Educador e Guardião do Lugar Igor Cavalcante, o Igão, é o coração do Instituto Serviluz. Morador do bairro Titanzinho, que faz parte do Serviuz, ele é um exemplo vivo de como o amor pelo lugar pode se transformar em ação social. Sua trajetória como surfista, educador social e produtor cultural mostra como o esporte e a cultura podem ser ferramentas poderosas de transformação. Igão conta que nunca teve uma decisão formal de ser educador social; esse papel foi se formando naturalmente a partir de sua vivência e do carinho que aprendeu com suas avós, sempre presentes e acolhedoras na comunidade. Seu pai, que foi surfista profissional, também foi uma figura paterna para muitos jovens da região, mostrando como o cuidado coletivo é parte essencial da cultura local. Surf e Cultura: Um Legado de Resistência e Potência O surf é muito mais do que um esporte no Serviluz; é uma linguagem, um modo de vida e uma forma de afirmação cultural. Raimundinho foi o primeiro morador do bairro a competir profissionalmente, abrindo caminho para uma geração de surfistas que hoje são referências nacionais e internacionais, como Lucinho Lima, Tita Tavares, Fabinho Silva e Pablo Paulino. Esse legado esportivo não apenas coloca o bairro no mapa do surf mundial, como também serve de inspiração para crianças e jovens que encontram no mar um espaço de liberdade, aprendizado e pertencimento. Além disso, o surf se entrelaça com ações sociais, como aulas para crianças e eventos que promovem a união da comunidade. Raimundinho é exemplo de como o esporte pode ser um caminho para a transformação social. Ele enfrentou desafios pessoais, como o afastamento temporário do surf devido a dificuldades, mas retornou com força total, organizando eventos e aulas para crianças. Seu trabalho no quiosque local também é uma extensão desse cuidado com a comunidade, transformando um espaço antes abandonado em um ponto de encontro alegre e acolhedor. Além disso, Raimundinho destaca a importância do grafite como expressão artística e registro histórico, uma forma de marcar o território e contar suas histórias através da arte. Ele acredita que o bairro nunca mais será o mesmo com as cores e as intervenções que surgem pelas mãos dos artistas locais, fortalecendo a identidade e o orgulho do lugar. Arte, Afeto e Transformação Social: O Coletivo ServiLost O ServiLost é uma iniciativa que une arte urbana, responsabilidade social e ambiental, e um profundo amor pela comunidade do Serviluz. Surgiu como uma brincadeira, uma provocação que se transformou em um movimento real de cuidado e transformação. O nome “ServiLost” mistura “Serviluz” e “Lost” (perdido em inglês), refletindo a geografia e os desafios do bairro, que está cercado por indústrias e o mar. O coletivo atua em ações como limpeza de praias, eventos culturais e oficinas, promovendo a participação e o engajamento dos moradores. A Força do Coletivo e a Autoresponsabilização O ServiLost é um exemplo vivo de como o coletivo pode ser a força propulsora da mudança. A união de artistas, educadores sociais, surfistas e moradores cria uma rede de apoio e ação que vai muito além do individual. Cada gesto, cada intervenção, reverbera na comunidade e no meio ambiente, mostrando que somos todos parte de um mesmo ecossistema. Ação Impacto Participação Comunitária Limpeza de praias Redução do lixo e preservação ambiental Alta - envolve jovens, adultos e artistas Oficinas de grafite e arte urbana Expressão cultural e valorização do território Média - foco em crianças e adolescentes Aulas e eventos de surf Inclusão social e desenvolvimento esportivo Alta - crianças e jovens locais Gestão do quiosque local Geração de renda e ponto de encontro comunitário Média - moradores e visitantes Essas ações mostram que a mudança começa no nosso próprio “metro quadrado”, no espaço que ocupamos e cuidamos. A autoresponsabilização socioambiental não é apenas um ideal, mas uma prática diária que fortalece o coletivo e melhora a qualidade de vida de todos. O Poder da Arte como Linguagem de Afeto e Resistência A arte no Serviluz não é apenas estética — ela é um canal de comunicação, de memória e de resistência. Como bem pontua o coletivo, “aquilo que a palavra não alcança, a arte alcança”. O grafite nas paredes, as pinturas, as intervenções urbanas são formas de contar histórias, homenagear a economia local (como os pescadores) e renovar a paisagem com cores e significados. Artistas como Dip, que participou das oficinas e hoje trabalha com audiovisual, reforçam a importância do contato direto com a comunidade e a troca de experiências. Para eles, estar no Serviluz é reviver memórias, fortalecer laços e criar novas narrativas que celebram a cultura local. Grafite e Memória: Renovando o Passado para Construir o Futuro O grafite é efêmero, mas seu impacto é duradouro. Cada pintura marca uma época, registra um momento e cria uma identidade visual que transforma o bairro em um museu a céu aberto. Essa arte urbana é uma forma de preservar a história viva, de homenagear os antepassados e de inspirar as futuras gerações. Para os artistas, pintar no bairro é se sentir seguro, em casa, e poder contribuir para um legado colorido e vibrante. Eles acreditam que mais projetos como esse devem surgir para multiplicar as cores e a arte tornando o bairro ainda mais acolhedor e cheio de vida. Convite à Autoresponsabilização e ao Cuidado Coletivo O que aprendemos com o Serviluz e seus ArteVistas é que cada um de nós tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, afetiva e sustentável. Cuidar do nosso lugar é também cuidar de nós mesmos e das futuras gerações. Valorize seu território: Conheça a história, as pessoas e as culturas locais. Seja protagonista: Engaje-se em ações que promovam o bem-estar coletivo. Use a arte como ferramenta: Expresse, comunique e transforme seu espaço. Pratique a sustentabilidade: Cuide do meio ambiente e incentive o consumo consciente. Fortaleça o coletivo: Junte-se a grupos, movimentos e iniciativas que promovam a inclusão e o desenvolvimento social. A Lugar ArteVistas nos apresenta que a arte está onde estivermos — e que podemos ser agentes de transformação em qualquer espaço que ocupamos. O Serviluz é um exemplo inspirador dessa potência, onde o amor pelo lugar, a força do coletivo e a alegria de viver se manifestam em cada ação, em cada cor, em cada onda surfada. Ser ArteVista é Ser Cuidado, É Ser Comunidade Este mergulho no Serviluz nos mostra que a verdadeira riqueza está nas relações humanas, na cultura compartilhada e no compromisso com o território. A arte, o esporte e a ação social se entrelaçam para construir um ambiente onde todes podem florescer. Ser ArteVista é assumir a responsabilidade pelo nosso espaço, pelo nosso ambiente e por nossas comunidades. É celebrar a diversidade, o afeto e a criatividade que nos tornam únicos e fortalecidos. Que o exemplo do Instituto Serviluz, do coletivo ServiLost e de tantos ArteVistas possa inspirar você a olhar para o seu próprio lugar com outros olhos, a cuidar com carinho e a agir com coragem. Afinal, o mundo muda quando transformamos o nosso metro quadrado, onde quer que estejamos. Vamos juntos nessa caminhada de arte, afeto e responsabilidade socioambiental. Seja um ser ArteVista, onde estiver!

Lugar ArteVistas - Arte Onde Estiver: A Transformadora Maré Azul no Surf para Crianças Autistas

Sou Roberta Bonfim, atriz, jornalista, instrutora e pesquisadora sócioambiental, e junto com o editor Ceslane Brandão, alimentamos este es...