- Antes de qualquer coisa,
preciso dizer que um ponto auto para eu ter assistido ao filme, foi à voz do
narrador no trailer, talvez por ter despertado meu cognitivo, não sei! –
Odeio o Dia dos Namorados, é
definitivamente um bom filme pra ir namorar, ou relaxar depois de uma semana exaustivas,
mas se você realmente não curtir o dia dos namorados, talvez não seja a melhor
pedida. Afinal, estamos falando de uma típica comédia romântica, cheia de
frases de efeito e piadas nem sempre engraçadas, mas é um filme leve. Meu avô
chamaria de filmes próprios para higiene mental, necessários vez por outra. Aos
radicais talvez um grande besteirol comercial, mas na boa, como fazer cinema
sem ser também comercial?
O fato é que o filme já começa
com declarações e renuncia, segue para outro tempo de sucesso e frieza, passa
pelo de libertação e dor, para chegar ao final de amor. O longa-metragem de
Santucci, acompanha Débora, que não perdoa ninguém e nutre traumas do passado. Para
piorar, terá de montar uma campanha publicitáriapara empresa onde trabalha Heitor (Daniel Boaventura), um ex-namorado que
foi humilhado por ela no passado. Ou seja, cheiro de desastre no ar. Mas, como
para todos há a possibilidade de redenção, especialmente quando há um fantasma
amigo por perto. Eis que surge, Gilberto (Marcelo Saback), ex-colega de
escritório que ressurge após ela sofrer um acidente. Assim, chega a hora dela
rever sua vida e compreender o que pensam dela. Nesta jornada Débora passa por
vários dias dos namorados, acompanhando o que aconteceu, acontece e acontecerá
à sua volta. É isso! O mais difícil dentro disso tudo é conseguir ver Heloísa
Périssé, que interpreta a protagonista Debora, como uma megera, apesar do
imenso talento da atriz.
Já nem consigo me lembrar da
fotografia do filme, mas lembro-me bem do contexto tão bem familiarizado, e que
certamente Freud explicaria. Por fim, é um bom filme para não quer ter muito
trabalho e combina bem com pipoca e guaraná.