segunda-feira, 8 de julho de 2013

Odeio o Dia dos Namorados, de Roberto Santucci


- Antes de qualquer coisa, preciso dizer que um ponto auto para eu ter assistido ao filme, foi à voz do narrador no trailer, talvez por ter despertado meu cognitivo, não sei! –

Odeio o Dia dos Namorados, é definitivamente um bom filme pra ir namorar, ou relaxar depois de uma semana exaustivas, mas se você realmente não curtir o dia dos namorados, talvez não seja a melhor pedida. Afinal, estamos falando de uma típica comédia romântica, cheia de frases de efeito e piadas nem sempre engraçadas, mas é um filme leve. Meu avô chamaria de filmes próprios para higiene mental, necessários vez por outra. Aos radicais talvez um grande besteirol comercial, mas na boa, como fazer cinema sem ser também comercial?
O fato é que o filme já começa com declarações e renuncia, segue para outro tempo de sucesso e frieza, passa pelo de libertação e dor, para chegar ao final de amor. O longa-metragem de Santucci, acompanha Débora, que não perdoa ninguém e nutre traumas do passado. Para piorar, terá de montar uma campanha publicitáriapara empresa onde trabalha  Heitor (Daniel Boaventura), um ex-namorado que foi humilhado por ela no passado. Ou seja, cheiro de desastre no ar. Mas, como para todos há a possibilidade de redenção, especialmente quando há um fantasma amigo por perto. Eis que surge, Gilberto (Marcelo Saback), ex-colega de escritório que ressurge após ela sofrer um acidente. Assim, chega a hora dela rever sua vida e compreender o que pensam dela. Nesta jornada Débora passa por vários dias dos namorados, acompanhando o que aconteceu, acontece e acontecerá à sua volta. É isso! O mais difícil dentro disso tudo é conseguir ver Heloísa Périssé, que interpreta a protagonista Debora, como uma megera, apesar do imenso talento da atriz.

Já nem consigo me lembrar da fotografia do filme, mas lembro-me bem do contexto tão bem familiarizado, e que certamente Freud explicaria. Por fim, é um bom filme para não quer ter muito trabalho e combina bem com pipoca e guaraná.

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