É Luiz, Lula, é Baião, sanfona,
Nordeste, música, amor, Gonzagão. Uma lenda, tantas histórias e a eternidade, e
que delicia ver os nossos recebendo homenagens merecidas. Uma delas é o espetáculo
“Gonzagão, a Lenda”, com direção de João Falcão, em cartaz no Sesc Ginástico. E que nos canta Luiz e sobra até para Luizinho.
E começa o espetáculo, no palco
quatro músicos, vários homem com um figurino regional e com uma instalação nas
costas que lembrava orelha de burro, mais simboliza cavalos, pelo menos é o que
penso. Gosto da primeira apresentação, logo de cara é possível perceber a
qualidade técnica do musical que apresenta Marcelo Mimoso e conta com a
participação de Laila Garin,, no elenco ainda Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios,
Fábio Enriquez, Paulo de Melo, renato de Paula e Ricca Barros. Gostaria de
conhecer os atores a ponto de indicar quem fez o quê e saldar alguns que fazem
a diferença, como o ator que interpreta Santana. Mas no geral o musical agrada
tecnicamente o espetáculo é limpo e leve.
Ouvir Luiz Gonzaga cantado por
vozes tão jovens é por se só uma alegria e um motivo para festa, afinal é o
reciclar sobre a lenda. O espetáculo que se conta é interpretado por uma trupe
de homens, até que chega Branca e encanta assim essa turma canta e conta
história. Mas, infelizmente não me emociona. Como em tantos espetáculos que assisto
no Rio sinto falta do visceral, do orgânico, aquele que te tira da zona de
conforto, enfim.
Ao meu ver não falamos de teatro,
mas de um grande show, um belo show, mas esperava sair emocionada, esperava e
me frustrei, o que não quer dizer que não gostei. Pois gostei muito, os cantores
são bons, os músicos sensacionais. E eu aproveito para deixar um salva ao
querido Beto Lemos que toca como quem sente cada nota e chora junto com sua
rabeca. No mais, lindo cenário mambembe, a luz precisa e uma direção divertida,
além de belo figurino e adereços.
E que viva sempre em nós essa
lenda, Gonzagão!
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