segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Rapa Nui



Em Janeiro fui ao Chile, mais que isso, fui a Vina Del Mar e a um restaurante chamado Bali-Hai, esse  em Santiago. Qual a relação desses dois lugares com esse filme? Bem, em Vina tive a satisfação de ver um Rapa Nui original, que foi enviado diretamente da Ilha de Páscoa, foi algo emocionante de se ver e sentir. E ai começa a ser despertada minha curiosidade, no último dia em Santiago fomos jantar nesse lugar Bali-hai, que é tematizado com a Ilha de Páscoa, que tem esse nome por ter sido descoberta em 1722 no dia de Páscoa.. O ambiente é lindo e divertido e a música e danças das apresentações artísticos-culturais uma sensação.

 Voltando ao Brasil fui direto ao Ceará onde encontrei uma amiga querida que iluminou os olhos quando falei dessas experiências e então me falou sobre o filme e da sua importância. Daí pra frente começou a caçada pelo filme em locadoras por Fortaleza e o pior é que não o achei em nenhuma. O filme é de 1994, ao que me parece ainda não é tão antigo para ser tido como um clássico, mas certamente não é comercial; mesmo havendo características muito fortes da sempre revisitadas aventuras medievais, com Reis, cavaleiros, sacerdotes, lembro cada uma dessas representações aplicados aos costumes desse ilha. 

Bali-hai - Santiago

Bali-hai - Santiago
Mas, Rapa Nui vai além, é uma história sobre o ser humano, o meio ambiente, as escolhas, o trabalho e muitos mistérios em uma ilha que se ato denominava umbigo do mundo. É de todos o lugar mais isolado até então conhecido, e para chegar lá é preciso percorrer um pouco mais de 3.700 quilômetros sobre o Oceano Pacífico – distância entre o continente sul americano e a ilha.
O cenário natural é incrível, a fotografia do longa, no entanto, deixa a desejar principalmente por que o lugar é de uma beleza virgem assustadora e a meu ver, pouco explorada. Com direção de Kevin Reynolds o filme trata de temas fortes e da civilidade, da necessidade da ordem, no melhor sentido da palavra, fala do forte poder autodestrutivo do ser. 
E eu filmamente consegui assisti-lo; e precisei que fossem duas vezes antes de dormir e ao acordar, para me lembrar do poder que temos e de onde ele pode nos levar quando mal direcionados.
Indico a todos a fazerem logo de Rapa Nui um clássico. J

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