Com texto e direção de Djalma
Thürler, o espetáculo demarca com absoluta expressividade corporal a história do francês Jean Genet e com isso evoca a
diversidade, a liberdade, a força, e um pouco do absurdo.
Assim, entre narrativas
processuais e interpretação primorosa o
espetáculo acontece, em meio a inúmeras folhas e repleto de uma intimidade boa
de ver e sentir. Já que o espetáculo toca fortemente no cognitivo. E cenas, como a das Criadas, mexeram
especialmente com as minhas memórias emotivas.
Em alguns momentos é preciso
respirar fundo para continuar atento ao dito, ao visto, mas talvez
principalmente ao sentido. No palco Duda Woyda e Rafael Medrado, trocam falas,
roupas, toques, emoções e personagens e tornam-se tantos e tamanhos em suas
expressões.
A companhia veio ao Rio de
Janeiro para participar do Festival de Teatro - Cidade do Rio de Janeiro que
segue até o dia 3 de novembro com as mostras especiais e segue até primeiro dezembro
com as apresentações competitivas. Vale conferir de perto.
Por fim, grata mais uma vez a Cia
Ateliê Voador, sempre bom demais assistir espetáculos que provoquem reflexões e
alterações.
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