Era sábado e a pedida da noite, apenas uma. Ir pra Fundição Progresso, o que graças a Julinha foi possível. Na
chegada Mombojo banda talentosa do Recife, que ao que me parece tinha mais sotaque.
Foi ao som deles que me aqueci, mas foi a partir do jogo de sombras com boa
batida e os sopros que me fazem morrer e renascer, que começou o show tão
esperado; Móveis Coloniais de Acaju .
Não sei exatamente a quanto tempo
atrás, mas há muito, ouvi essa banda pela primeira vez, no Órbita (Fortaleza). E, simplesmente me
apaixonei, coisa de amor forte, música alegre, feita por uma porção de garotos
que se divertem muito fazendo o que se propõe a fazer. Com pitadas de Los
Hermanos, um pouco de anos 80, pitadas de encenação e uma identidade muito
própria os Móveis Coloniais de Acaju, caem no gosto apesar desse nome enorme.
A banda que está na atividade desde 1998, é resultado da união de dez artistas que se encontraram em Brasília, e
ali mais perto do céu, misturam suas influências para fazer um som bom demais
de ouvir, ver , dançar, cantar, sentir. Já nem lembrava a última vez em que eu havia curtido um show que despertasse tantas emoções, que se misturaram ao teclado,
flauta, trombone, gaita, se misturam ao baixo, a guitarra, bateria e a voz e performance
ímpar de André Gonzales (que muito me lembra Tiago Gomes).
Mas talvez, o que mas me envolva,
seja o texto, o discurso, não necessariamente o dito, mas o vivido, pelo menos em palco. O pensar no
outro. A alegria. A música como doação de si, a vulnerabilidade de ficar ali, as tantas
emoções... Em meio a tudo isso vi a proximidade do microfone e pensei em subir e dizer
muitas coisas, mas me podei, calei e como que sentindo minha aflição André falou, cantou,
dançou. O que me fez dançar, cantar, refletir e tanto me divertir.
Contudo, ao que me lembro eles se divertiam mais. Também...
Vontade desse bate papo no Lugar
artevistas.( http://lugarartevistas.wordpress.com/)
http://moveiscoloniaisdeacaju.com.br/ site banda.
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