Era terça feira, o trânsito
em Fortaleza estava ácido, o dia havia sido produtivo e era essencial fechar a
noite em boa companhia, bom som e muito estilo. A pedida foi o pré-lançamento do álbum Gustavo em Barlavento, no Sesc Senac
Iracema.
Cheguei ao Centro Cultural Dragão do Mar e mais uma vez fiquei feliz pelo fluxo de pessoas se utilizando dos espaços públicos da cidade. Felizmente venho sentido isso muito fortemente, talvez por conta de projetos como; "Cidadania Sustentável - Para Viver a Cidade", Bicicletar, dentre outros, assim como dos esforços dos artevistas Rodrigo Oliveira, Thais Andrade e todos que pedalam e entendem que mais que vias e viadutos, precisamos de mobilidade publica de forma sustentável. Meu eterno agradecimento!
Cheguei ao Centro Cultural Dragão do Mar e mais uma vez fiquei feliz pelo fluxo de pessoas se utilizando dos espaços públicos da cidade. Felizmente venho sentido isso muito fortemente, talvez por conta de projetos como; "Cidadania Sustentável - Para Viver a Cidade", Bicicletar, dentre outros, assim como dos esforços dos artevistas Rodrigo Oliveira, Thais Andrade e todos que pedalam e entendem que mais que vias e viadutos, precisamos de mobilidade publica de forma sustentável. Meu eterno agradecimento!
Voltando...
O fato, é que quando chegamos ao teatro o show-espetáculo já havia começado, mas não há muito. Nos acomodamos e logo eu já estava inundada das experiências vividas por Gustavo Portela e os seus. Na sequência a exibição do vídeo Para Todos (http://gustavoportela.com.br/clipe-paratodos), e então inicia-se uma performance do artista ao tempo que os músicos (não me recordo o nome de todos, quem souber me ajuda por gentileza. Grata) vão ganhando seus espaços, até que começa. E somos todos por fim levados pela música, pelo show, pelo vento e é quase possível sentir-se caminhando sobre os passos já deixados.
O fato, é que quando chegamos ao teatro o show-espetáculo já havia começado, mas não há muito. Nos acomodamos e logo eu já estava inundada das experiências vividas por Gustavo Portela e os seus. Na sequência a exibição do vídeo Para Todos (http://gustavoportela.com.br/clipe-paratodos), e então inicia-se uma performance do artista ao tempo que os músicos (não me recordo o nome de todos, quem souber me ajuda por gentileza. Grata) vão ganhando seus espaços, até que começa. E somos todos por fim levados pela música, pelo show, pelo vento e é quase possível sentir-se caminhando sobre os passos já deixados.
O show espetáculo é
intimista, simples e delicioso. Gustavo afirma que o show completo será
diferente, eu torço para que não seja tão diferente assim. Ao final abraços,
agradecimentos, sorrisos e consegui marcar um Lugar ArteVistas com ele.
Alegria! Alegria!
Um CD Gustavo em
Barlavento, chegou as minhas mãos, presente da amiga de vida e inspiração de
profissional Ivina Passos. (Grata!)E logo me pus a ouvir o CD ininterruptas vezes, curtindo e me
surpreendendo com cada nova faixa, que traz propostas diferentes e cheias e
personalidade. O CD começa com BailarVento, uma narrativa
do vento e do movimento individual-coletivo da vida, e da música produzida,
experimentada. E quando estamos quando em êxtase entra Carnaval, cantando a
alma, de pés no chão, e cabeça na lua, mas com outra batida, e o corpo começa a
despertar. Foguete blues é para mim um
momento de encontros sonoros, coisa de música que se permite. Penso eu. E
entra uma voz infantil, como cantiga de casa, de rua, cantiga, que diz “eu
tenho pena, eu tenho dó. Eu tenho pena do amor que mora só...” e que me deixa
saudosa com o que nem sei se foi vivido. Na sequência, o arrasta-pé de Avuadora, e e a narrativa cinematográfica
de Caminho de Mar.
Em outro tempo Gustavo canta Negra, e Lágrima de Índio apresenta outro
viés da pesquisa musical do artista, um dos caminhos que mais curto,
especialmente porque falam sobre Fortaleza, dando identidade a uma música que
pode ser de todo lugar, sendo nossa. “Ceará, será?”. Para Todos é a inspiração do primeiro vídeo
deste novo álbum, que como diz o artista é para todos, como é o céu. Barlavento, faixa titulo, é um
carnavalzinho, daqueles que você ouve mexendo o corpo de forma involuntária e
me remete a um som que não consigo identificar com exatidão, mas é anos 80/90.
(sei lá!).
E finaliza com “é hora, é hora, meu benzinho vamos embora, pra quem
mora perto é cedo, pra quem mora longe é hora...”, e ainda rola um rock
circense.
Gustavo em Barlavento, é um álbum criativo e instigante e que
promove a estreia do jovem Uirá Carvalho, responsável pela lúdica ilustração do encarte. Se tenho alguma ressalva é o tamanho
da fonte do mesmo, me pareceu pequeno até pra quem enxerga melhor que eu. :D
Quem quiser saber mais é só entrar no site: http://gustavoportela.com.br/caminhada-barlavento
E tá rolando financiamento e você bem pode ser um fortalecedor do
trabalho artístico cearense: https://beta.catarse.me/pt/gustavoembarlavento
Já falei sobre Gustavo Portela por aqui. http://robertabonfim.blogspot.com.br/2014/02/vendo-tudo-colorido-e-preto-e-branco-e.html
Vale conferir também este som.
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