quarta-feira, 25 de julho de 2012

Daniel Chaudon = Arte em seu Tom


Hoje fui prestigiar um amigo e fui presenteada com um artista. E que lindo artista! Da primeira a última música, uma energia boa demais de sentir, uma voz, e tantas canções que chegam até a alma e ficam lá, brincando de acarinhar. Hoje fui assistir um amigo, pois foi assim que escolhi comemorar meu primeiro ano no Rio. E quando pensei no texto de hoje logo cedo, pensei em falar sobre esse ano e fecharia com o show. Mas... Não tenho como. Pois repito: Fui prestigiar um amigo e fui presenteada com um artista.
Jeito tímido, voz gostosa, canções que falam e muito talento, em harmonia com uma banda que como ele mesmo repete no show faz passar mal, de tão bem, de tão bom. E não pense você que estou rasgando seda, é pura sensação, prazer. Teatro Sesi cheio de gente feliz se deixando encantar com o som de Daniel Chaudon, todos ali assistindo-o e sentindo-o em toda sua honestidade ao assumir em palavras e música; “Não sei/gosto (não lembro a sensação exata. Perdão, é que parafraseando o Rei “são muitas emoções”) falar e é por isso que canto. E como canta, emociona e se entrega como criança a sua brincadeira de cantar. Deixando claro que é de fato feito de gente, assim como sua amiga Maria Gadú.
Meus pensamentos seguiram quase todas as músicas, e sim, é possível sentir tudo junto. Precisei por vezes segurar os aplausos e gritos de Bravo! Bravo! No entanto, três músicas em especial me tiraram do eixo, do espaço e conseguiram alcançar aquele ponto em que algo muda.  “Luzia”, que definitivamente precisa de sua história para deixa-la ainda mais rica e bela. “Não Recomendado” de autoria de Caio Prado, onde Daniel dividi o palco com Caio, além dos também talentosos, Diego Moraes e Taís Feijão, que deram outro show. – Preciso abrir um parêntese: (para a música interpretada por Taís Feijão. Que voz!!!)
É fundamental ressaltar à humanidade e generosidade do artista que dividiu o palco com vários amigos, fazendo do palco a sala de casa, que pode ser qualquer casa, onde se possa sentar com amigos e fazer som. Infelizmente não me recordo o nome de todos agora.
Mas falemos da terceira música, e pra isso um paragrafo inteiro. Como disse do inicio hoje faz um ano que comecei a encarar um novo caminho, mas sou Cearense de corpo e alma e bom gosto musical, então, quando ouvi “Borbulhas de Amor”, que cresci ouvindo, cantada pelo cearense Fagner,não contive as lágrimas. A canção não me foi dedicada, mas a recebi como presente e me entreguei a sua nova interpretação. E não me canso de repetir. Que linda! Que lindo! E tudo isso entre amigos.
Ao final não havia uma só pessoa sem um sorriso no rosto e tantas emoções no peito. E todos falavam sobre suas sensações, inclusive eu que sai do teatro, após assistir a esse espetáculo, meio entorpecida com tanta música. 
Parabéns Daniel Chaudon, banda e amigos, o show foi sensacional, superando inclusive o CD. Muito mais sucesso e luz nessa estrada. Bem, eu no final fiquei como tiete, esperando o artista sair para parabeniza-lo, por que eu precisava agradecê-lo por tanto aconchego em sons.
Você que já conhece sabe do que estou falando e quem não conhece, não perca a chance.

links que os bons merecem ver e os não tão bons talvez precisem. :)




E todas mais...

4 comentários:

  1. Ro, suas palavras-pensamentos-sentimentos pós show do Daniel me emocionaram muito. Quero muito conversar mais contigo, sobre tantas coisas... precisamos fazer esse encontro acontecer, parar o tempo...
    Vamos? Se pudesse escrevia mais, mas estamos de saída pra ver a peça Popcorn. Querida amiga, possuidora e dona de tanta sensibilidade, façamos o nosso tempo parar!!!! Beijo grande e até muito breve, espero.
    Kachanga

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  2. lindas palavras.
    bom ver esse olhar de fora...
    ainda mais pra gente que tá do lado de dentro, na correria, e na emoção, pra fazer esse show lindo fluir da forma mais natural possível.

    palmas pra vc!

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  3. Feliz por tudo. E façamos o tempo parar!:)

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