Quando me deparei com esse titulo, em uma capa cor de rosa (cor que desde que cheguei ao Rio, venho descobrindo e aceitando), não resisti em ler sua sinopse. Pois não sei você, mas eu super queria um mega segredo, assim como as comunidades “gringas”. Sei lá, segredo Alfa, para mulheres alfas. Ou algo do tipo.
Enquanto eu lia a sinopse que dizia: “Se você é como a maioria das mulheres, deve viver criticando seu corpo, seu cabelo, sua pele...” De repente pensei ter ouvido isso, olhei pros lados desconfiada, e voltei a ler, mais uma vez a voz reapareceu dizendo: “Para ajudá-la a acabar de vez com esse problema ...” E eu que gosto muito de problemas resolvidos, pus o livro na cestinha e segui para o caixa. Prejuízo da entrada na lojinha: R$ 43,00. Resultado: cabelo limpo, alguns sorrisos, bons exercícios e lógico algumas gramas a mais,(cai na tentação do sonho de valsa).
Quando cheguei em casa, lavei os cabelos, abri o chocolate e comecei a ler “O Segredo das Mulheres Inteligentes”. Logo de primeira bem gostei, o livro trás exercícios legais e bem mais difíceis do que supus ao ler a proposta. Perguntas como: Qual seu filme preferido? Quem é seu melhor amigo? O que mais gosta em você? Podem ser muito complexas, quando você resolve pensar um pouquinho antes de responder. Como indicar apenas um? Como focar tanto? Para alguns pode ser tarefa fácil. Não pra mim! Existem muitos por quês entre o ser e o dizer, para chegar ao sentir que...
Chega, chega... Sem explicações confusas...
Bem depois dos exercícios me diverti e me irritei com o processo de alguém em se aceitar.Mas foi bom por eu saber que o caminho certo pra ela pode não ser o meu caminho. E com isso não quero dizer que estar certo ou não, em detrimento do outro, apenas não precisam ser os mesmo. Nem poderiam, já que cada um traz sua bagagem, suas migalhas e histórias. A felicidade pra um pode ser a tristeza do outro. Nada é regra! E é a necessidade de massificar um processo, que me irrita nos livros de auto-ajuda. Mas devo dizer uma coisa, um de vez em quando até que faz bem. Serve como organizador de prioridades. Lembro que quando mais nova eu chamava de exame de consciência.
Bom isso de examiná-la, vez por outra, é bem bom.
Roberta Bonfim
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