terça-feira, 9 de outubro de 2012

Chamada a Cobrar


Por Roberta Bonfim
No Festival de Cinema do Rio, mais um filme tem como protagonista principal o telefone, “Chamada a Cobrar”, de Anna Muylaert (No Mundo da Lua, “É Proibido Fumar”), começou como uma série da TV Cultura e após alguns cortes, - menos do que o necessário, - tornou-se um longa, que tem como protagonista, Clarinha dignamente interpretada por Bete Dorgam, é uma senhora, que desfruta de uma vida confortável na cidade de São Paulo. Mãe de três filhas que vivem suas vidas. Assim, entre jardinagem e compras Clarinha se distraia, até que a paz é quebrada quando ela recebe uma ligação de um suposto sequestrador e daí começa uma seção de adrenalina, com a atriz em foco, ouvimos o dialogo dela, com os sequestradores, interpretado também por Renan Monteiro.
Com medo pela filha, essa mulher acredita na voz por trás do telefone e acaba seguindo pela estrada até o Rio de Janeiro, teleguiada por ele nas 12 horas seguintes percorre de carro de São Paulo ao Rio de Janeiro, depois de já ter comprado cartão para o telefone dos bandidos, trinta pares de tênis e ter dado os números de seus cartões.
Enquanto o quadro se constrói entre esses dois personagens que discutem as mais diversas problemáticas, até que chegam as diferenças sociais, as diferenças regionais e expõem estereótipos; as filhas começam uma mobilização atrás da mãe incentivadas pela empregada, mas onde está a irmão mais nova? São nessas buscas que essa família se reencontra.

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