Por Roberta Bonfim
No Festival de Cinema do Rio,
mais um filme tem como protagonista principal o telefone, “Chamada a Cobrar”,
de Anna Muylaert (No Mundo da Lua, “É Proibido Fumar”), começou como uma série
da TV Cultura e após alguns cortes, - menos
do que o necessário, - tornou-se um longa, que tem como protagonista, Clarinha
dignamente interpretada por Bete Dorgam, é uma senhora, que desfruta de uma
vida confortável na cidade de São Paulo. Mãe de três filhas que vivem suas
vidas. Assim, entre jardinagem e compras Clarinha se distraia, até que a paz é
quebrada quando ela recebe uma ligação de um suposto sequestrador e daí começa
uma seção de adrenalina, com a atriz em foco, ouvimos o dialogo dela, com os
sequestradores, interpretado também por Renan Monteiro.
Com medo pela filha, essa mulher acredita
na voz por trás do telefone e acaba seguindo pela estrada até o Rio de Janeiro,
teleguiada por ele nas 12 horas seguintes percorre de carro de São Paulo ao Rio
de Janeiro, depois de já ter comprado cartão para o telefone dos bandidos,
trinta pares de tênis e ter dado os números de seus cartões.
Enquanto o quadro se constrói
entre esses dois personagens que discutem as mais diversas problemáticas, até
que chegam as diferenças sociais, as diferenças regionais e expõem estereótipos;
as filhas começam uma mobilização atrás da mãe incentivadas pela empregada, mas
onde está a irmão mais nova? São nessas buscas que essa família se reencontra.
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