Na última sexta feira, dia 05 de
outubro, me emocionei. Me emocionei muito com o humano, com o que produzimos,
me emocionei por ver que ainda se pode sonhar e que é possível realizar. Me
emocionei com a arte gente e com a arte produto, mais especialmente
emocionei-me com a arte questão.
Antes de qualquer exibição, antes
mesmo dos anúncios publicitários, emociono-me com Dodô Azevedo, ao apresentar seu curta “Eva no
Verão”, que é além desse curta, por ser uma espécie de séria, onde Evas
encontram-se através, enfim. É preciso que se veja, que escute a narrativa
gostosa de Fernanda Paes Leme. Parabéns! Depois do curta aparecem as logos que
possibilitam a realização desse filme.
E então “Edén”, de Bruno Safadi.
E então Naldo, Karen, o marido, o irmão, a mulher do assassino e o próprio
assassino, uma igreja, um consolo, amor e tantas verdades. O longa do jovem
cineasta trás a tona o fenômeno das igrejas evangélicas, com a Igreja do Éden, como
pano de fundo para história de Karen, jovem gravida de oito meses, que perdeu o
marido para bala de um assassino e tenta se reencontrar e achar forças, a
principio crer que a igreja pode salvá-la, até que percebe que é em seu filho
que está sua fortaleza.
Karen é interpretada pela talentosíssima
Leandra Leal, que bem merece o prêmio de melhor atriz. Nossa! Em algumas cenas
me pareceu tão real.
E então, emocionei-me outra vez,
com Karem, Leandra, João Miguel, Júlio Adriano, André Ramiro, Cristina Lago e
Safadi com sua brincadeira de profanar o profano sem medo dos que se levantaram
no meio do filme. O diretor fez uma escolha pagou pra ver e foi aplaudido, por
mim de pé. J
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