Tenho ido conferir a alguns filmes do Festival
de Cinema do Rio, “O Gorila” de José Eduardo Belmonte, assisti na semana
passada e logo na entrada a festa das estrelas, um festival de celebridades. Optei,
no entanto, por entrar logo para
conseguir um bom lugar. Logo começam as apresentações, do curta e do longa da
noite.
Olho ao redor, o cinema está
absolutamente lotado, é o retorno por sempre apresentar bons contesto, como; “Se
Nada Mais der Certo”, que levou o troféu Redentor de melhor-filme, em 2008.
Começa então “O Gorila”, um filme de suspense de José Eduardo Belmonte, que tem
como protagonista Otávio Müller, um ex dublador, um anti-herói, que na infância
teve de lidar com a bipolaridade da Mãe, interpretada lindamente por Maria
Manoela, torna-se um homem inseguro, que após crise do trabalho, começa uma
obsessão por ligar para pessoas, especialmente mulheres, passando-lhes trote.
Na época do Natal, mais uma vez algo muda radicalmente na vida do protagonista.
Uma mulher o liga e diz que vai se matar, começa ai um jogo de cenas e
situações interessantes.
Em cena, Alexandra Negrine, que interpreta Magda, uma das vitimas do Gorila, que passa a ser essencial para que o herói passivo de Belmonte não se perca pelo mar da loucura; Mariana Ximenes, que em personagem que mais lembra a mulher gato, um tanto bipolar, e Luíza Mariani, que interpreta a evangélica cheia de libido. Ainda no elenco Eucir de Sousa , Milhem Cortaz, Silvia Lorenço e Georgina Castro.
Em cena, Alexandra Negrine, que interpreta Magda, uma das vitimas do Gorila, que passa a ser essencial para que o herói passivo de Belmonte não se perca pelo mar da loucura; Mariana Ximenes, que em personagem que mais lembra a mulher gato, um tanto bipolar, e Luíza Mariani, que interpreta a evangélica cheia de libido. Ainda no elenco Eucir de Sousa , Milhem Cortaz, Silvia Lorenço e Georgina Castro.
O Gorila é baseado no conto do
escritor Sérgio Sant'Anna, duas vezes contemplado no Prêmio Jabuti, produzido
por Rodrigo Teixeira de "O cheiro do ralo" (2006), "Gorila"
parece cinema independente americano contemporâneo. E para demarcar os extremos
de sanidade do universo que explora, a geometria da fotógrafa uruguaia Bárbara
Álvarez.
A grande surpresa positiva foi Müller
que evita que seu personagem Afrânio cai no poço do patético. Assim, a narrativa
faz uma trajetória ao pesadelo de um artista que busca qualquer coisa que não sabe
o que, em trotes telefônicos. Provocado quem assiste a refletir sobre essa
solidão.
Sai do cinema um tanto confusa,
cheguei mesmo a pensar que eu não havia gostado do filme. Foi na hora de dormir
que ele começou a rodar por meus pensamentos. Ali constatei que havia gostado.
Parabéns a toda equipe e ao cinema brasileiro.
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