O 8º filme dirigido por Quentin
Tarantino, Django Livre (Django Unchained, 2012) marca a realização de um sonho
do cineasta, dirigir um longa metragem ambientado no Velho Oeste. Mas, apenas
ambientado, já que estamos falando sobre Tarantino e sua antítese ao
convencional.
O enredo se desenrola em 1859, no
Sul dos Estados Unidos, dois anos antes da grande Guerra Civil, e da libertação
dos escravos nos estados yankees. Na trama Django (Jamie Foxx) e sua esposa
Broomhilda (Kerry Washington) fogem de uma fazenda sulista e são brutalmente castigados
após serem resgatados. E são vendidos separadamente.
No caminho para sua nova morada
Django e seu grupo são surpreendidos por, Dr. King Schultz (Christoph Waltz),
um caçador de recompensas que encontra em Django a melhor forma de chegar aos procurados
Schultz. Assim, se estabelece uma relação desses dois homens um alemão
justiceiro, o outro negro libertado em busca de sua mulher. Libertador e
Libertado!
Django Livre é o segundo filme de
um acerto de contas histórico, iniciado pelo cineasta em Bastardos Inglórios
(Inglourious Basterds, 2009). Onde um grupo de judeus enfiando a porrada em
nazistas, e uma judia fugitiva queima, os grandes chefes nazistas. Bastados Inglórios
foi um dos melhores filmes que já assisti, e precisa até fazer às vezes de
poliglota, tanto que não parece filme americano. Em Django, mais um acerto de
contas, agora o personagem é um caçador de recompensas negro metendo bala em
escravocatas sulistas, tornando-se um símbolo em época de escravidão. É o
cinema mais uma vez se vingando das injustiças históricas.
E apesar das inúmeras cenas de
sangue, o Tarantino mantêm os diálogos forte e o humor irônico. Cada vez me
encanto mais com a genialidade de Quentin Tarantino.
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