Passei grande parte da minha vida
ouvindo falar sobre Lincoln, nos filmes seu nome sempre citado, na história
americana figura fundamental e se pensamos que hoje os Estados Unidos da
América têm como presidente da republica reeleito um negro. É possível até
mesmo dizer, que Ele, Abraham Lincoln, foi o que abriu os mares e mudou
a perspectiva de seu País.
O longa tem na direção, ninguém
menos que Steven Spielberg e narra a história desse presidente amigável, desse
homem reflexivo e sofrido, em seus últimos dias de vida quando lutava pela
aprovação da 13ª ementa, que promulga
a abolição da escravatura nos Estados Unidos da América, antes do atentado que o levou a óbito. Lincoln
foi um homem de grandes atos e demasiada intimidade com a oratória, assim, os diálogos
do filme seguem uma linha que me pareceu possível e me fez crer em cada um dos
personagens tão ricamente interpretados por; Daniel Day-Lewis, Sally Field,
David Strathairn, Joseph Gordon dentre outros não menos interessantes. Gosto do
jogo entre os tantos personagens, nenhuma persona aparece no filme inutilmente.
O escuro das cenas me cansou a vista, mas me deu também a sensação de
ambientação temporal.
O filme de Spielberg recebeu
várias e merecidas indicações ao Oscar e certamente arrastará muitas delas, mas
para além da riqueza histórica, da inteligência dos diálogos, o filme é de alguma
forma repetitivo e perde o ritmo, mas certamente um filme à ser visto por
todos. Pelo que a história conta e pelo estimulo ao respeito das diferenças,
tão iguais.
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