Quando vi o titulo,
fiquei curiosa, mas um tanto receosa de assistir. Não estava disposta a ver
tristeza, mas daí vieram algumas informações relevantes que me levaram a assistir ao
filme com vontade; primeiro, descobri que é baseado em fatos reais,
assim eu não estaria apenas vendo um filme triste, mas uma realidade que foi
triste e que agora nos pode ser revelada, depois o Globo de Ouro e por fim
descobrir que fora dirigido por Steve McQueen. Junta tudo isso e o fato é que
felizmente assisti ao longa que além de fortes cenas, fotografia poética e luz
bem trabalhada, ainda tem um roteiro de vida e uma história, tem o por que, o
como, onde, quando, o que e quem.
Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), negro livre, nos Estados
Unidos da América, mais especificamente em Nova Iorque, onde vive com a mulher e filhos. Leva uma vida tranquila, entre os dotes de carpinteiro e seu
talento para tocar violino. Mas como Pinóquio foi atraído pela ideia de uma vida melhor, aceita o
convite de dois homens para entrar numa digressão. E é ai que começa seu
pesadelo, pois é vendido como escravo e torna-se Platt em Louisiana, onde
sobrevive por 12 longos anos de escravidão.
E o mais triste depois de tudo é pensar que tantos anos
depois ainda somos tão mesquinhos e preconceituosos com o ser, com o igual.
Custo a crer na nossa pequenez nos decorrer das nossas muitas histórias. Mas em
fim, são muitas as reflexões deixadas pelo filme que consegue ser atual mesmo
contando uma história do passado. E ganha força com a trilha sonora, músicas
negras, lindas, vozes que chegam à alma.
Há no
elenco ainda Michael Fassbender, Benedict Cumberbatch, o lindo do Brad Pitt,
Paul Giamatti, Paul Dano e Lupita Nyong'o.
Queria
ter assistido esse filme com João Paulo Pinho, Magno Carvalho e Kiko Alves, para depois
conversarmos por horas e horas e horas.
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