Li esse livro (Markus Zusak) já
tem algum tempo, mas lembro-me bem que lendo pensei em quanto ele era rico em
imagens, e que podia mesmo ser um filme. Alguns anos depois eis que chega às
telas brasileiras A Menina que Roubava Livros, com direção de Brian Percival.
O filme como o livro narra à trajetória
de Liesel Meminger(Sophie Nélisse), uma garota que vive na Alemanha, em
meio a Segunda Guerra Mundial, adotada, órfã de irmão, acusada na escola de ser
filha de comunista, analfabeta e absolutamente curiosa. Liesel rouba livros e
sente sede por conhecimento, com ajuda do sensível pai adotivo (Hans Hubermann), por sua vez, aprende
a ler e escrever nas paredes do porão, as novas palavras de seu vocabulário que
se desenvolve a medida que visita a biblioteca de uma cliente de sua mãe. Essa relação é outro ponto auto, pois começa silenciosa, como era
Liesel ao chegar. Elas se reconhecem e respeitam após queima de livros em
homenagem à Hitler.
Mas, é com a chegada de Max,
jovem Judeu filho de grande amigo de seu pai, que aparece e se esconde em sua casa que Liesel começa a perceber as inúmeras possibilidades da vida, do amor,
das leituras e da morte. Já que como no livro a narrativa fica por conta dela,
a morte.
Cenas como a que a jovem conta
estórias enquanto caem bombas do lado de fora do abrigo, são marcantes e
reflexivas. A Menina que Roubava Livros é um dos melhores livros que li, do
ponto de vista da narrativa e penso que o filme traz consigo um pouco dessa fortaleza
de talento e de crítica humana social. E traz também uma fotografia belíssima e
uma trilha bem colocada.
Assim, que sejamos apenas humanos
e que nossos olhos digam. E saibam dizer!
O ator que interpreta Max, me
lembra o querido Anthero Montenegro. Lembrei-me de Camila, minha irmã, lendo
esse livro. J
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