quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A Menina que Roubava Livros, de Brian Percival


Li esse livro (Markus Zusak) já tem algum tempo, mas lembro-me bem que lendo pensei em quanto ele era rico em imagens, e que podia mesmo ser um filme. Alguns anos depois eis que chega às telas brasileiras A Menina que Roubava Livros, com direção de Brian Percival.

O filme como o livro narra à trajetória de Liesel Meminger(Sophie Nélisse), uma garota que vive na Alemanha, em meio a Segunda Guerra Mundial, adotada, órfã de irmão, acusada na escola de ser filha de comunista, analfabeta e absolutamente curiosa. Liesel rouba livros e sente sede por conhecimento, com ajuda do sensível pai adotivo  (Hans Hubermann),  por sua vez, aprende a ler e escrever nas paredes do porão, as novas palavras de seu vocabulário que se desenvolve a medida que visita a biblioteca de uma cliente de sua mãe. Essa relação é outro ponto auto, pois começa silenciosa, como era Liesel ao chegar. Elas se reconhecem e respeitam após queima de livros em homenagem à Hitler.

Mas, é com a chegada de Max, jovem Judeu filho de grande amigo de seu pai, que aparece e se esconde em sua casa que Liesel  começa a perceber as inúmeras possibilidades da vida, do amor, das leituras e da morte. Já que como no livro a narrativa fica por conta dela, a morte.
Cenas como a que a jovem conta estórias enquanto caem bombas do lado de fora do abrigo, são marcantes e reflexivas. A Menina que Roubava Livros é um dos melhores livros que li, do ponto de vista da narrativa e penso que o filme traz consigo um pouco dessa fortaleza de talento e de crítica humana social. E traz também uma fotografia belíssima e uma trilha bem colocada.

Assim, que sejamos apenas humanos e que nossos olhos digam. E saibam dizer!

O ator que interpreta Max, me lembra o querido Anthero Montenegro. Lembrei-me de Camila, minha irmã, lendo esse livro. J

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