domingo, 2 de fevereiro de 2014

Trapaça, de David O. Russell


Se tenho aprendido algo nesta vida, é que; se você quer fazer um bom trabalho monte uma boa equipe. No caso de um filme a equipe é grande, mas sem ela não há cinema. Este ensinamento que a vida vem me dando, ela também ofereceu ao diretor, David O. Russell, e eis a formula de sucesso do longa metragem Trapaça.
Por falar em formula, é isso que é usado no roteiro do filme, uma formula já conhecida das comédias policiais de humor questionável, mas com uma bela atuação, somada a uma equipe de arte, luz, som, efeitos, cenografia, fotografia e edição, é sucesso. E talvez por isso tenha recebido tantas indicações à prêmios.

Precavido, para não ser trapaceado, é assim que você termina o filme, principalmente depois dos extensos diálogos. A trama do filme é sobre uma dupla de trapaceiros, Irving Rosenfeld bela e sexy, dignamente interpretada por Christian Bale e Sydney Prosser, maravilhosamente interpretado por Amy Adams que são forçados a cooperar com o FBI num caso de corrupção, que inclui até membros do governo. Tudo parecia ir bem até que Jennifer Lawrence rouba a cena interpretando a mulher de Irving, Rosalyn  que se envolve na armação e acaba mudando as regras do jogo.

A história foi inspirada em Mel Weinberg, um trapaceiro real, que foi contratado pelo FBI no final dos anos 70 para auxiliar numa operação sigilosa da instituição. E eu gosto de tudo isso, gosto muito. Como gosto muito também do sépia do filme e do tempo, gosto da sensação de me sentir assistindo aos anos 70/80. Amo os figurinos. Trapaça é um filme que me interessa e se as piadas fossem mais inteligentes/engraçadas, então, seria o suprassumo. 

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