terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Comer, Rezar e Amar

Comer Rezar Amar é um best-seller americano com mais de quatro milhões de cópias vendidas, escrito pela jornalista e escritora Elizabeth Gilbert. Na história ela relata suas experiências vividas na Itália, Índia e Indonésia, em busca de autoconhecimento, após uma crise existencial, um longo e doloroso divórcio e uma paixão mal-resolvida. É o típico livro de auto ajuda, muito bem disfarçado de romance.

A trama deu origem ao filme Comer Rezar Amar, estrelado por Julia Roberts e dirigido por Ryan Murphy (diretor da série Glee). No elenco também estão os atores Javier Bardem (Biutiful) e James Franco (Uma Noite Fora de Série).

Princípios básicos da vida foi isso que senti quando li o livro, do qual muito gostei e no filme, assim como no livro, me diverti e aprendi em seu comer. Comer os maravilhosos pratos italianos, mas também comer reflexões, amizades que mudam histórias, comer palavras e acostumar-se com elas. Rezar... , no livro me foi absolutamente cansativo, no filme por conta das imagens foi mais fácil, mas preciso admitir minha desconcentração nessa parte,mas daí somos tomados pelo amor e tudo que vem junto dele.

O filme nos proporciona um viajar junto por belas paisagens. Mas o ponto auto foi a trilha sonora com músicas brasileiras, linda sonoridade da Bossa.

Segundo o crítico de cinema Celso Sabadin, o livro foi transformado em "um autêntico filme de auto-ajuda, daqueles que falam tudo o que o espectador quer ouvir, evita grandes perturbações, explora grandes amores em ambientes idílicos e – consequentemente – faz a platéia sair do cinema com uma grande sensação de saciedade".

Julia Robert como de costume consegue ganhar a credibilidade da platéia com sua naturalidade e beleza. Comer, rezar e amar, é por fim um bom filme, mas o livro o supera em tudo.

Cisne Negro


Ouvi certa vez que câmera na mão tem por objetivo aumentar o suspense, criando uma atmosfera de tensão. Certamente o diretor, de Cisne Negro (Darren Aronofsky), conhece bem essa teoria e surpreende com um maravilhoso jogo de câmera, cena e iluminação, levando o publico a seguir a personagem em seu mergulho a auto destruição (ou seria perfeição?).


Nos 103 minutos de filme é possível se encantar, assusta, refletir e a quem é artista percebe muito facilmente todos os símbolos colocados propositalmente. A atriz Natalie Portman supera-se ais uma vez, dando um show de interpretação. As danças são belas e o desenrola desse terror psicológico que tenderia naturalmente ao clichê, impressiona e poetiza toda a loucura exposta.
Como Freud entenderia esse filme com tantas apelações sexuais, para que nasça a personagem? Stanislavsky se satisfaria?
Inspirado na ballet dramático em quatro atos, O Lago dos Cisnes (em russo Лебединое Озеро, do compositor russo Tchakovsky Cisne Negro narra a saída de Beth MacIntyre (Winona Ryder), a primeira bailarina de uma companhia. O posto absolutmente desejado fica com Nina (Natalie Portman), mas ela possui sérios problemas interiores, especialmente com sua mãe (Barbara Hershey)e com sua sesualidade. Pressionada por Thomas Leroy (Vincent Cassel), um exigente diretor artístico, ela passa a enxergar uma concorrência desleal vindo de suas colegas, em especial Lilly (Mila Kunis). E desse desejo de ser perfeita desenrola-se o filme com cenas surpreendentes e poéticas.
O roteiro é perfeito, e a composição densa e complexa das características psicológicas do personagem feminino principal dependia de uma atriz que se entregasse de corpo e alma ao papel, algo que Natalie Portman fez com maestria, possivelmente com o desempenho feminino mais perfeito da história do cinema. O diretor deste filme é mestre em compor personagens fortes, como já havia acontecido em Requiem para um sonho e em O Lutador. Em Cisne Negro, sobressaem-se, em papéis coadjuvantes, a Mila Kunis, Barbara Hershey e o Vincent Cassel. O filme é do tipo drama psicológico, cuja trama evolui de forma cadenciada, com um desfecho fenomenal. Superou todas as minhas expectativas. Este filme é a arte na sua mais perfeita forma. Vale a pena ver de novo !

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Uma Noite Fora dos Eixos?

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Se eixo é uma linha que passa e interliga, então foi uma noite de vários eixos. Lembro-me quando recebi o convite pelo Facebook, fico feliz com o poder de propagação da rede social e mais feliz com a possibilidade de estar finalmente empolgada com uma festa depois de muito tempo. Mas vamos lá!
Como não ficar empolgada com uma festa na Sabiaguaba, com um som de primeira qualidade, performances, amigos e uma idéia forte de preservação da natureza e não poluição?
Sai chamando todos que eu encontrava pela frente, o que fez da festa um grande encontro de amigos, muitos reencontros e diversos sorrisos. Mas para que alguns amigos estivessem presentes era preciso comprar os ingressos no dia do evento, o que pareceu uma missão, informações desencontradas sobre pontos de vendas e é fato, que bateu receio sobre a festa, sua organização. Não que seja uma falha grave, mas é venho ficando cada vez mais criteriosa quanto à noite fortalezense.
No entanto, não desistimos e como uma das propostas foi a ida de Van, para evitar carros e o prejuízo que os mesmos fazem ao poluir. Seguimos para o Dragão Mar de onde saíram vans de tempos em tempos, tentei pegar a que teoricamente seria a última, segundo informação dada por uma moça do apoio, mas já estava lotada. Uma lastima, então fui até em casa para buscar o carro e ao passar pelo Dragão, advinha... Uma outra Van! Chatiação controlada. chegarmos à festa. É preciso admitir que a curiosidade pela festa em si, foi motivadora para que tudo que poderia ser um stresse transformasse-se em sorrisos.
Carro estacionado e um respirar fundo, para sentir as boas vibrações. Fomos recebidos pela natureza, tochas, música e pela produção. Ao entrar... Um mergulho a um universo paralelo que intitulamos “Wood fora do eixo”. Ótimo som! Destaque para Vitoriano que mais uma vez soltou a voz e fez o ritmo. Uma alegria ver pessoas tentando se equilibrar na corda bamba, real e esquecer-se por algum tempo da louca corda bamba da vida. Performances lindas e o bar dos Cobras, que como sempre arrasam muito nos drinks e afins. RS
Na festa foi possível ver pessoas dançando com palmeiras e sorrindo a toa, ao som da DJ Renatinha o dia apontava seu amanhecer em plena energia e muita dança sob a benção da Mãe Lua. Alguns mantinha a dança, outros, no entanto, optaram por dormir próximos a fogueira.
Que venham outras noites fora do eixo. Parabéns aos artistas, técnicos, produtores e idealizadores dessa noite linda.
 
Para saber mais a respeito dessa iniciativa em prol do intercâmbio cultral,segue endereço do portal Fora do Eixo: http://foradoeixo.org.br/institucional/blog/fora-do-eixo-eventos-lanca-programa-para-noite-fora-do-eixo

domingo, 13 de fevereiro de 2011

NaScEr… O aMoR!

Nascer... Ato e efeito de (re) descobrir o mundo. Do nada, sem aviso prévio, autorização ele foi arrancado do local mais quentinho e seguro que conheceu, que no futuro ele nem lembrara como era, mas ainda sim penso que sentirá essa sensação de que a barriga de sua mãe foi o melhor lugar para viver.

Ao ser retirado de seu estado de conforto, vem o primeiro choro, as primeiras sensações de toque, as luzes são tão fortes e os sons muito autos. Ele exposto e ela (a mãe) em uma felicidade difícil de mensurar.

Ele vai para o berçário toma seu banho e de repente. – O que é isso? Uma fralda plástica é colocada e por cima uma roupa e mais uma manta, tudo incomoda de alguma forma, viveu muito bem sem roupa.

Depois da primeira hora de horror longe de sua mãe, seu canto e moradia, ele é levado a ela, no toque da mãe uma reação diferente e uma intimidade não visto a olhos nus. Eles se reencontram e uma atmosfera de magia acontece, ela o olha em um misto de alegria, descrença, vontades, saudades, sonhos, são tantas as emoções que o sorriso foge de seu rosto mesmo entre dores e um mal estar angustiante.

Os seios estão de fora e não há pudor, o que grita nela e nele é o desejo do encontro. Ele busca o peito como se tivesse feito isso “a vida toda” e ela o oferece como se tivesse desejado esse momento desde que nasceu. Eles se entregam um ao outro e reconhecem o amor.

O pai chega e cala-se diante do sentimento que só Deus explica. Mãe, pai e filho compartilham um segredo.

Eu como espectadora admiro-me e emociono-me e mesmo que rapidamente desejo.

Bem vindo Luiz Namir, esse mundo te recebe com muita felicidade e amor meu aquariano.

Já te amo bem muito Meu Afilhado, estou toda boba e feliz demais!!!!

11.02.2011 5:25h/min 49cm

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O nÃo Belo NãO é FeIo…

 
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Inspirada pelo espetáculo Banquete de José Celso Martinez, que por sua vez, foi inspirado pelo livro O Banquete de Platão, que comecei a ler no começo dessa semana. Era isso que eu queria dizer, fui inspirada a esse mergulho filosófico sobre Eros (pesei em escrever amor, mas daí como falar do amor sem falar do belo? E como falar do amor e do belo sem falar sobre o erotismo? E a arte? A paixão? A escrita? Por isso optei por Eros).
Não sou tão atrevida para tenta uma critica a respeito, mas não posso deixar de dividir a alegria e inspiração de uma leitura como essa, pois é possível mergulhar no desenvolver da história e sentir, questionar... Em alguns momentos tive a sensação de ter minhas perguntas respondidas... A intenção da relatividade a força das verdades. Quantas são as verdades?
Fiquei imaginando uma reunião em casa, onde todos tivessem um momento para desenvolver seu raciocínio, sem interrupções, outras opiniões no meio do seu desenvolver. Como seria? Será que conseguiríamos? Afinal estamos tão ansiosos por falar que desaprendemos a ouvir. Teimamos em não vê o que se mostra e... Deixamos de ouvir com os ouvidos, mas principalmente com o coração e a psique.
Sócrates, Aristófanes, Agaton e outros atenienses amigos reúnem-se. Para dar movimento decidem fazer uma competição para saber quem melhor definia Eros (o amor, mas também o belo) – um dos mais importantes conceitos da cultura antiga. E esse desenrolar de definições é reflexivo e engrandecedor. O Banquete é também uma discussão sobre o próprio raciocinar.
Super vale essa leitura!
O BanquetePlatão
Editora: Edições 70
Colecção: Clássicos Gregos e Latinos
Tema: Filosofia
Ano: 2010

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

SeGuRaNçA

Emoções e sentimentos todos misturados...

Melhor evitar a escrita e me concentrar nas práticas...

Melhor evitar coração e me deixar guiar apenas pela mente...

Parando de sentir e voltando a pensar...

De volta ao terreno seguro!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A lUa De YaKuZa

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Ganhar presentes é sempre uma delicia e quando esse presente vem de um amigo super querido é melhor ainda e toda essa sensação melhora quando esse presente é um bom livro. Pois é...

Foi assim que conheci Shoko Tendo, uma mulher que aprendi a admirar, uma mulher que conheço mais do que conheço a alguns que vejo todos os dias. Comecei a gostar do livro logo que o recebi e li a sinopse, onde dizia ser um livro auto biográfico, pois pelo menos para mim não é nada fácil reviver histórias. Eu li o livro imaginando o que essa mulher sentia ao escrever cada linha de sua conturbada vida. Filha de um chefe da Yacusa e sofrendo desde muito cedo por escolhas que não lhe diziam respeito, dessa forma a adolescente confusa segue os passos da irmã e logo aos anos, começa a fazer parte de uma gangue, até os 18 foi viciada em drogas. Aos 20, já colecionava uma série de relacionamentos abusivos, violentos, amedrontados e apaixonados com homens em sua maioria casados.
A Lua de Yakuza relata a luta bem-sucedida de uma jovem mulher para escapar do ostracismo e do abuso, além de ser uma rara oportunidade de entrar no hermético mundo da Yakuza e, o melhor, a partir de um ponto de vista privilegiado.

Mas é preciso deixar claro que o livro fala sobre a caminhada dela, seu mergulho ao fundo do poço e seu retorno de esforço e trabalho. A perca dos pais, a relação com a irmã, a benção de ser mãe.
Conheça as devastadoras memórias de Shoko Tendo.Nem são tão devastadoras assim para quem ler, mas com certeza levam a reflexões, humanísticas e culturais.

Bom demais perceber o quanto o ser humano pode ser forte.

Produzido por: Livros Escala
Edição Nº:1
Páginas: 252
Formato: 16 x 22,5 cm
Peso: 0,524 kg

AnDaR cOm Fé Eu VoU…

Na vida nada é exatamente como gostaríamos. Ai se eu pudesse fazer uma salada de gente, construiria a pessoa perfeita. Mas como será ela? Sou tão imperfeita que não consigo nem imaginar como seria um ser humano perfeito, mesmo por que se somos todos diferentes, nossas noções de verdade; certo e errado, crenças, tudo é diferente, especialmente a de perfeição. Somos dotados de nós mesmos e nem sobre nós sabemos tudo, como então querer isso do outro? Mas mesmo sabendo que não deveria, quero, desejo o belo, Eros (RS).

Penso que tudo seria bem mais simples se pudéssemos simplesmente ser honestos, mas ser honesto é tarefa ingrata, pois poucos são os que aceitam a verdade, talvez e exatamente por serem verdades distintas, em correspondência com os desejos diversos. No fundo o melhor é ser quem se é e seguir a vida sem tantos medos de estar cometendo garfes, sem se preocupar tanto com a opinião alheia e… Ser feliz, afinal é esse o grande lance dessa vida; ser feliz.

Até um tempo atrás, que até já faz um tempo, mas parece que foi ontem, eu acreditava que o bom e certo era ter uma única grande melhor amiga, aquela com quem se compartilha todas as dores, os medos, dúvidas, histórias apaixonadas e cheias de exageros... Com o tempo percebi que tive, tenho e terei vários melhores amigos. Por exemplo:

Agora, meu melhor amigo é o sol, pois ele esquenta e aquece meu coração, junto com ele 4 pessoas mudaram a minha relação comigo essa semana e aos cinco sou grata, foram eles meus melhores amigos, mas agora não sei onde estão e não preciso saber, estaremos sempre naquele momento e nos outros que poderão vir. E eu espero que venha.

Semana passada minha melhor amiga foi minha mãe e devo admitir que foi estranho, louco, triste e feliz perceber-me a melhor amiga dela. (silêncio)

Então... A “ordem” talvez seja apenas é respirar fundo e deixar o vento soprar, o sol esquentar, a vida seguir sem grandes expectativas, mas sem abrir mão dos sonhos.

Vamos que vamos...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

UfA!

Nunca pensei que eu fosse tão dependente da tecnologia, muito menos da internet. Mas, sou! Na quinta feira teve um blecaute no Nordeste. A Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) explicou que o apagão que um defeito no componente eletrônico denominado "cartela" acionou, indevidamente, o sistema de proteção da linha de transmissão que interliga as usinas de Luiz Gonzaga, localizada no município de Jatobá (PE), e de Sobradinho (BA). Por conta disso minha placa d net queimou e assim fiquei afastada do mundo virtual e daí bateu ma aflição: e meus e-mails? e aquela resposta que a tanto tempo espero? Será que me foi enviado algum contrato? E projetos para revisar? Além de pensar nas redes sociais...

É... Por conta da falta de internet, mandei dois trabalhos atrasados, não consegui corrigir e re-encaminhar um convite importante e ainda perdi cinema em boa companhia. Uma lastima! Além de quebrar a linha de escrever todos os dias no blog (hoje postarei três, onde um é essa explicação.

Começo a rir sozinha,, pensando pra um estou dando essa explicação. Então...

Estou de volta depois de perder o domingo esperando o rapaz vim resolver o problema. Hihihi...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CoIsAs Da ViDa

Acho que todo mundo em algum momento passou por isso. Você tá sofrendo, assim, descascando o inferno com as unhas, achando que perdeu o rumo da estrada, os caminhos terão de ser outros e de outra forma. Mudam-se os planos e você simplesmente não estava preparada para mudança nem queria o momento. Mas... Como mágica, só pra te fazer calar a boca o destino te pega uma peça, te aponta outras possibilidades. O sol volta a surgir, o corpo volta a esfriar (meu corpo costuma ser contra a temperatura ambiente) hihihi...

Pois é... Daí caí a fixa (é o novo! Mas como eu poderia ser mais moderna?...). Eis a vida! E todas as suas surpresas que a principio podem até parecer terríveis, mas são apenas novos caminhos e o novo assusta. Com o tempo o novo para de ser novo e só então o vemos com nitidez. O problema, no entanto, é que vivemos em estado de imediatismo e talvez por isso tudo se torne tão efêmero, por não deixar de ser novo, assustado.

Bem... Estou tentando fazer diferente, estou me divertindo com o novo, o inusitado nunca me fez tão bem!!!

Bem... Essas coisas que acontecem à todo instante.

Hihihi...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DuAlIdAdEs

Muitíssimo feliz, completamente triste, é assim que me sinto nesse momento. Feliz por que o dia amanheceu e pra ser melhor ainda, com sol. Feliz por que a vida ganha ritmo e segue caminhos que me fazem bem. Feliz por estar apaixonada, por ter amigos lindos que amo tanto. Feliz... Triste... Bem os motivos que me deixam triste devem ser superados e não exaltados.

Mas eis a vida e seus momentos e quero viver todos os meus, quero acertar na vida, mas já não me incomodo de errar no meio do caminho. Segue vida! E me ensina!

Celebrando Festivais Teatrais

Por Roberta Bonfim Querido Festival de Teatro de Fortaleza conheci tantas maravilhas ao viver-te. Lembro que foi em uma de suas edições que...