quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O nÃo Belo NãO é FeIo…

 
                             o_banquete
Inspirada pelo espetáculo Banquete de José Celso Martinez, que por sua vez, foi inspirado pelo livro O Banquete de Platão, que comecei a ler no começo dessa semana. Era isso que eu queria dizer, fui inspirada a esse mergulho filosófico sobre Eros (pesei em escrever amor, mas daí como falar do amor sem falar do belo? E como falar do amor e do belo sem falar sobre o erotismo? E a arte? A paixão? A escrita? Por isso optei por Eros).
Não sou tão atrevida para tenta uma critica a respeito, mas não posso deixar de dividir a alegria e inspiração de uma leitura como essa, pois é possível mergulhar no desenvolver da história e sentir, questionar... Em alguns momentos tive a sensação de ter minhas perguntas respondidas... A intenção da relatividade a força das verdades. Quantas são as verdades?
Fiquei imaginando uma reunião em casa, onde todos tivessem um momento para desenvolver seu raciocínio, sem interrupções, outras opiniões no meio do seu desenvolver. Como seria? Será que conseguiríamos? Afinal estamos tão ansiosos por falar que desaprendemos a ouvir. Teimamos em não vê o que se mostra e... Deixamos de ouvir com os ouvidos, mas principalmente com o coração e a psique.
Sócrates, Aristófanes, Agaton e outros atenienses amigos reúnem-se. Para dar movimento decidem fazer uma competição para saber quem melhor definia Eros (o amor, mas também o belo) – um dos mais importantes conceitos da cultura antiga. E esse desenrolar de definições é reflexivo e engrandecedor. O Banquete é também uma discussão sobre o próprio raciocinar.
Super vale essa leitura!
O BanquetePlatão
Editora: Edições 70
Colecção: Clássicos Gregos e Latinos
Tema: Filosofia
Ano: 2010

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