Percepções... Dando satisfação: Faço este blog faz alguns anos, aqui já escrevi um pouco de tudo e apesar de ficar encabulada, vou me esforçar para sempre escrever quando penso fazê-lo. Como resumo, aqui escrevo 'percepções', nada além que o meu recorte.Tá? Pronto, satisfações dadas, chega ai e vamos trocar percepções. Grata!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Meu Nome É Khan
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Foi–Uma Peças aos Pedaços
Little Ashes
Adoro receber boas indicações de filmes, pois sempre temo que os melhores não estejam entre os blockbuster. Quando a indicação ao filme vem de alguém que acredito ter absoluto bom gosto, a urgência em assistir, ouvir ou ler a indicação sugerida é ainda maior. E foi exatamente esse o caminho seguido para que eu me deparasse com Little Ashes. A curiosidade urgente fez-se ainda mais presente, quando soube que filme se tratava de Federico Garcia Lorca e Salvador Dali.
Com o primeiro vivi anos, interpretei alguns de seus textos, mas devo admitir que nunca explorei sua vida e seus amores, o segundo durante grande parte da minha adolescência, me acompanhou em cheiros e sonhos, pois impressionada com sua arte, sonhei com seus quadros, mas assim côo o primeiro, nunca me interessou seus por menores.
Comecei a assistir ao filme com algumas expectativas, além da forte indicação, havia o fator escândalo devido a Robert Pattinson (Série Crepúsculo), que vinha trilhando o caminho absolutamente comercial e resolveu arriscar em um filme perigoso. Logo a principio sou remetida ao Filme Sociedade dos Poetas Mortos e todo o glamour que pode haver em um centro de estado que abraça jovens gênios. Lidar com a genialidade não deve ser tarefa fácil. Mas me deixei levar.
O filme dirigido por Paul Morrison, não chega a ser um sucesso, os dados históricos não batem, mas deixando eles de lado, esquecendo-se inclusive que o filme trata sobre três grandes nomes da época, é mais fácil se deixar levar pela história, desejos, sonhos, conflitos. Para alguns críticos o filme é um fiasco. Não concordo, pois ele me levou do inicio ao fim e filmes ruins não consegue prender.
É fato de que grande parte dos comentários, positivos e também negativos, vem da participação de Robert Pattinson, que pela primeira vez me mostra que é um ator, pois o vampiro da famosa série, não havia me convencido do rela talento do artista, que interpreta Salvador Dali e por vezes dá um show de interpretação, não é uma constante, mas tem seus momentos bem marcados.
Eu no entanto me deixei levar muito mais pela sutileza e franqueza de Javier Beltrán que interpreta Federico. Impossível não falar sobre Matthew McNulty (Luis Buñuel), e Marina Gatell (Margarita). Acho forte e talvez um pouco demais a cena em que Luis Buñuel ler o diário de Federico e sai a procura de si, ao que termina em pancadaria. O filme trás uma sensualidade constante, inclusive na jovem escritora, com quem Federico tem uma bela relação.
O fato é que ao tratar de artistas tão emblemáticos, precisaria de mais carga emocional, por parte dos atores, assim como da direção. Por vezes o filme fica estranho, talvez pelo fato de que falarem inglês, não sei ao certo.
No mais, é um bom filme, se não levamos muitas questões em conta. Aos admiradores desses artistas indico a leitura de "Lorca-Dali, o amor que não poderia ser," afinal não se pode afirmar categoricamente que a relação Lorca e Dali foi além da amizade, como alega o filme.
A questão então poderia entrar para outro viés, o da importância do cinema como comunicador. Por fim, penso que seja um filme para se assistir para refletir sobre as dificuldades vencidas, mas pouco fala dos artistas que se submete a expor.
domingo, 12 de junho de 2011
FeLiZ dIa DoS nAmOrAdOs!
Hoje me mandarei flores, escolherei as mais belas e talvez também as mais caras, optarei pelo melhor, pois a presenteada serei eu. Eu que nunca gostei de flores, que espirro ao mais sutil contato com as rosas, eu que sempre me disse anti - romântica. Estou sentindo dentro de mim uma vontade imensa de me fazer um agrado.
Estou sendo tomada por um desejo sutil de amor por mim mesma, talvez motivada pelo dia dos namorados. Troco a festa dos solteiros por uma bajulação a mim, escolho-me flores, as mais minhas, as que me escolher, sejam vermelhas, brancas, rosas amarelas e que sejam lindas, já que não são eternas.
Escolho as flores e penso nos casais, quais quer que sejam eles, penso no par, na dupla, na camaradagem, penso na cumplicidade e na liberdade de ser. E pergunto-me: Do que temos medo? Relacionar-se não é tão difícil, basta que tentemos aprender todos os dias a respeitar as diferenças, o que nem de longe é tarefa fácil.
Eu, solteira por opção nada tenho contra esse dia, na realidade com o passar dos anos esse agendamento obrigatório e tão comercial foi perdendo sentido pra mim, dia das mães, dos pais, dos índios, Natal,dia dos namorados, são apenas mais um dia e esses homenageados devem ser lembrados todos os dias, para que se compartilhe sempre o que há de presente.
O Dia dos Namorados nada mais é que uma homenagem aos deuses Juno e Lupercus, conhecidos como protetores dos casais. No dia 15 de fevereiro, faziam uma festa a estes em agradecimento da fertilidade da terra. Como os casais apaixonados eram impedidos por suas famílias de casarem-se, um padre de nome Valentino passou a realizar os matrimônios as escondidas, para que os casais não fugissem sem a benção de Deus. Com isso, o dia 14 de fevereiro passou a ser considerado o dia de São Valentin (Valentine’s Day), em homenagem ao padre, sendo comemorado nos Estados Unidos e na Europa como o dia dos namorados.
No Brasil, João Dória, que havia chegado do exterior foi o responsável pela absorção dessa homenagem, que foi absolutamente bem aceita pelos representantes do comercio, usaram-se desse agendamento para aquecer as vendas, para isso alteraram a data para 12 de junho, pela proximidade com o dia do Santo Casamenteiro, Santo Antônio.
E assim mais uma data que deveria ser de troca de amor, passa a ser um festival de gastos e presentes, onde acaba por se esquecer o principal...
Ainda sigo a idéia de que é na proximidade que a relações se constroem, em uma proximidade de almas, de verdades, e é fato que as verdades costumam ser cruéis, mas não se pode esquecer que a não verdade pode ser é ainda mais. Venho tentando ser obediente ao meu intimo. Atividade complexa, mas absurdamente saudável.
Então aos namorados que se amam e se respeitam, que se ouvem e se admiram, aos que são parceiros, amigos e amantes, cúmplices, a esses que optaram por se amam apesar de, desejo um dia lindo, como devem ser todos os outros, os qu estão juntos, apenas para não se encarem eu desejo mais coragem.
Feliz Dia dos Namorados para Todos!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
As Horas
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Shortbus
Sei que Vou te Amar
quarta-feira, 8 de junho de 2011
O Noivo da Minha Melhor Amiga
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Se Beber Não Case 2
Pão com Mortadela
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Dzi Croquettes
Celebrando Festivais Teatrais
Por Roberta Bonfim Querido Festival de Teatro de Fortaleza conheci tantas maravilhas ao viver-te. Lembro que foi em uma de suas edições que...
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