Se existi algo que me faz muito feliz é a constatação do
encontro dos que quero bem e foi exatamente isso que senti ao entrar na Casa da
Esquina, casa sede dos grupos Bagaceira e Máquina. Um lugar aconchegante e
teatral, apesar do lustre interessante logo na entrada.
Chegar e encontrar amigos, reencontrar colegas e se sentir
em casa, até ai tudo lindo. O que eu não imaginava era que a pequena sala preta
poderia ganhar cores e jardins e que estaríamos todos tão próximos. Haviam me
falado dos bolos, mas esqueceram de me dizer que as personagens sentariam ao
nosso lado. Mas como não sentariam, se o
tema é o interior?
Do inicio ao fim a lembrança dos fins de tarde em
Chapadinha, Tabuleiro, Alto Alegre e tantos outros, inclusive dos meus próprios
fins de tarde, ao pensar no tempo que percebo que ele não passa, quem passamos somos nós. E talvez seja isso
que essas duas senhoras queiram dizer quando dizem e quando nos levam a dizer.
De repente estamos também na cena e cada interior se torna único por sermos
tantos unos.
Talvez...
O fato é que ao sair da sala teatro, precisei respirar fundo
e fiz uma lista de pessoas que precisam assistir, algumas já cumpriram essa
missão, outros já esperam a próxima temporada.
Quanto à mim sai tão encantada que fui conversar com as
meninas talentosíssimas que nos apresentam à esse interior. Salve! Salve! Grupo
Bagaceira de Teatro.
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