terça-feira, 12 de outubro de 2010

... mesmo desfragmentados e compartilhados!

Pergunta - Faca - Fala amolada... Não conheço faca mais amolada que a lingua humana... Penso que ela se amola com cada nova piadinha sem graça, se preparando para o grande golpe, aquele que fere muito mais que o que fisico conseuiria sentir, pois doe por dentro em lugar que não consigo identificar... Mas algo morre. E o que é pior a vida continua e se segue a estrada com um pedaço morto dentro de si. Pedaço... Que com o tempo faz do homem couro e fedor do morto apodrecido internamente.

Não quero feder... Não gosto do cheiro do feder, como se o feder pudesse ser cheiroso. Mas eu não quero apodrecer de dentro pra fora, guardo em mim um ser tradicionalista, prefiro o apodrecimento de fora pra dentro. Mas não se trata só de mim, as questões não são individuais, vivemos em conjunto e por vezes não nos suportamos, não nos falamos, ns ouvimos, nem nos ajudamos. Então estamos aqui pra que? Que diabos de merda nenhuma é essa que fazemos todos os dias?



Responde - É o mundo real! Onde não se percebe o apodrecimento internos se o externo estiver perfeito. Onde todos os dias não nosolhams, não nos ajudamos, não nos ouvimos, não, não, não nos humanizamos e o divertido para afiar a lingua é que achamos que sim e mais, combramos do outro a resposta carihosa em resposta ao ato amigo que nós não tivemos. Loucos humanos cortados e fatiados todos os dias como carne em assougue, pela lingua humana.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Some:

Celebrando Festivais Teatrais

Por Roberta Bonfim Querido Festival de Teatro de Fortaleza conheci tantas maravilhas ao viver-te. Lembro que foi em uma de suas edições que...