“Viver é correr riscos!” disse algum gênio, que deve ter se tornado gênio exatamente por simplificar as complexidades. A vida nem é tão difícil assim, o problema é que nos sobram opções e o ser humano por ser diferente, quando se ver em sociedade, em um sistema democrático, sentem-se na obrigação de fazer parte da massa. O que é contraditório, quando pensamos que todos querem ser únicos e se possível insubstituíveis. Assim somos nós, nossas complexidades e muitos desejos, que por vezes são contraditórios.
Felizmente ou não, o mundo não gira em torno da vida de ninguém. Mas querer não é pecado e nós sempre queremos tudo e são esses desejos que nos impulsionam a viver, dia a dia, como o mar nos tenta ensinar, onda a onda.
Temos de tomar decisões a todo instante e são nossas escolhas que traçam nosso caminho e escrevem a nossa história no livro sem palavras e muitas vezes sem memória que existe em nós. A mente humana sem via de dúvidas foi à fonte de inspiração para os criadores dos bancos de dados, pois guardamos tudo em muitas pastas, dentro de outras pastas, até que não conseguimos achá-las com facilidade, com o passar dos dias a pastas seu multiplicam e racionalmente não encontramos mais nada. É quando temos aqueles brancões sem explicação e esquecemos a nossa idade, o nome de alguém com quem falamos todos os dias, o telefone de casa, e até quando tentamos lembrar se xícara é com “X” ou “CH”, pode parecer exagero mais todos temos esse tipo de indagação. No entanto, se passamos por alguma situação extrema, a memória emotiva nos tira do problema e depois ficamos sem entender o porquê de termos tomado tal atitude, ou reflexão. A questão é nem tudo é consciente, mas certamente, não é por acaso.
Dessa forma, vãos correr os riscos de nossas histórias e se possível sejamos os protagonistas de nossas vidas, correndo riscos. Especialmente o risco de sermos mais felizes.
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