terça-feira, 12 de outubro de 2010

...Que preciso do outro!

Que eu preciso do outro. rs Eu estava em uma ansiedade sem tamanho pela chegada da Bravo! Desse mês, talvez por ter lido a do mês passado muito rápido e já me comprometi que irei ler mais lentamente, para não ficar nessa tensão por recebê-la. Todos os dias eu perguntava ao porteiro do meu prédio, se ela já tinha chegado, podia ser ao passar andando, de carro e mesmo sem nem sair de casa, apenas interfonando para perguntar:


-“Então chegou minha revista?”

No sábado meu interfone toca e... É o porteiro dizendo que minha revista chegou e mais que o zelador já estava subindo com ele. Cai na risada pensando em quão boba eu parecia co toda aquela sangria desatada. Peguei a revista e mesmo cheia de vontade de devorá-la, fui concluir o que eu fazia, para então me deleitar com ela.

A revista que trás um especial sobre Ferreira Gullar e seus poemas, um em especial me chamou especial atenção e mais, me emocionou ao ponto de estimularem algumas lágrimas atrevidas...

Compartilho tal texto:

“Enquanto te enterravam no cemitério judeu

Do Caju

{e o clarão de teu olhar sorrateiro

resistindo ainda}

o táxi corria comigo à borda da Lagoa

na direção do Botafogo

as pedras e as nuvens e as árvores

no vento

mostravam alegremente

que não dependem de nós.”



O mundo, a vida e o tempo continuam... A vida não para que enxuguemos nossas lágrimas.



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