Ontem emprestei uma revista a um amigo e como sempre tive mania de rabiscar tudo que leio, questionando algumas coisas e expressando opinião sobre outras. Ele me olhou perguntando como eu emprestava se ali eu estava tão exposta, a principio concordei e justifiquei o empréstimo. Agora, no entanto, já não acho uma exposição, pois aqueles rabiscos eram minhas percepções naquele instante e no momento que as exponho mudo tudo outra vez.
Mudamos o tempo todo, cada nova percepção, palavra, pensamento mudam um pouco do que somos. A questão é: Quem somos? O que representamos? Estamos com quais mascaras? Lembro que tive medo de mascaras, não lembro quando esse medo passou mas deve ter sido quando percebi que todos nós as usávamos e mesmo eu já tinha algumas que podiam ser trocadas. Somos podamos desde muito cedo e então nos apresentam os filtros, as mascaras... Seguimos nos frustrando e filtrando, nos acostumamos a guardar sentimentos em lugares tão escondidos que esquecemos que os temos.
Mas... É preciso sentir, para não ser tão só. Não? São tantas as questões e o tempo é tão corrido. Não nos é permitido perder tempo de trabalho pra refletir. Com isso finalizo o pensamento pela metade, para correr contra o tempo e fazer o que esperam que eu faça. Mas até quando? Até...
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