Quando ouvi o nome do espetáculo “RockAntygona”, não entendi, de fato fiquei assim sem nada entender e nem tão pouco me esforcei para tanto. Entrei no teatro Sesc Iracema sem nenhum escudo, ao contrário e foi uma experiência maravilhosa.
Ao ver a atriz entrando em cena, após anuncio do narrador, que é também operador de som, o figurino simples, para falar de um tema... Deriva ser denso, mas foi bom, forte e bom. Que delicia esse rock histórico que faz da história algo ainda mais prazeroso, por não cair no cansativo.
O espetáculo apresenta o embate vivido por Antígona, condenada por honrar o irmão morto, com sepultamento, desafiando assim as leis do Estado, personificado em Creonte (Luiz Melo). Outra peça chave é Hémon filho de Creonte, interpretado por Armando Babaoff.
Esse quarteto revisita e torna contemporâneo o clássico grego de Sófocles, com maravilhosa trilha sonora e atuações trabalhadas nas mais altas temperaturas. Estabelecendo assim um dialogo entre a tragédia grega e um show de rock.
Um espetáculo enormemente simples e forte.
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