terça-feira, 10 de maio de 2011

Considerando justa, toda e qualquer forma de amor!

Em que ano estamos? 2011? Até onde sei das fofocas da história, os homossexuais sempre existiram, fingindo ser o que não eram, compactuando com a hipocrisia, afim de, evitar maiores constrangimentos. De alguns anos para cá, o número de homossexuais aumentou, ou se revelou? A questão é que aos poucos estão conquistando seus direitos. No último dia 5 de maio, o STF (Supremo Tribunal Federal), reconheceu a união estável de homossexuais, importante salientar, por unanimidade.

O Censo contabiliza 60 mil casais gays, metade no sudeste. E quantos estão solteiros? Existem aqueles ainda com medo, o que é super natural, cada um reage ao seu tempo. Mesmo hoje ainda vemos casais infelizes que se mantem juntos, usando os filhos como justificativa (desculpa). E a instituição família? Vai continuar existindo, dentro de outro modelo. Afinal, não é possível dizer que não influi, pois certamente influirá. Se positiva ou negativamente, só o tempo dirá.

“O amor venceu!” Disse Toni Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). E eu me pergunto: Venceu mesmo? O número de homossexuais assassinados é “absurdo”, o preconceito ainda é presente e existe indiferente de Leis Federais e por vezes inclusive se apegando as “supostas” Leis Divinas. Digo supostas, pois são o que entendemos e como não temos contato direto com Deus, então apenas podemos supor.

Viver em constante impasse sobre o preconceito é não querer aceitar a individualidade do outro e pior, não fazer o menor esforço para compreender e mesmo sem que compreendas (não me sinto no direito de exigir nada de ninguém, nesse momento), então que se aceite, sem necessáriamente entender, aceite para ser aceito, aceite por não conhecemos o futuro e os próximos passos que nós mesmos daremos nos são incógnitas.

Aceitemos, como foram aceitos e analisadas dois pedidos: que funcionários públicos homossexuais estendam benefícios a seus parceiros (governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB)), e o outro, para admitir casais gays como “entidade familiar” (Procuradoria-Geral da República (PGR)). A decisão do Supremo terá efeito vinculante, ou seja, será aplicada em outros tribunais para casos semelhantes.

Muitas questões virão a tona e alguns desenhos serão refeitos, mas é sempre bom demais ver que o ser humano esta cada vez mais forte.

Direitos semelhantes aos de pares heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de saúde. A decisão pode ainda facilitar a adoção, por exemplo.

“O reconhecimento de uniões homoafetivas encontra seu fundamento em todos os dispositivos constitucionais que tratam da dignidade humana”, afirmou o ministro Joaquim Barbosa, em uma decisão que durou menos de dez minutos.

Um comentário:

  1. Considerando justa, toda e qualquer forma de amor!
    Obrigado Cabral, por ajudar nesta luta!

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