quinta-feira, 31 de março de 2011

SaFaDeZaS dO sAmBa

Sesc Emiliano Queiroz, 19h, sala fria e quando se olha pro palco percebe-se um boteco, daqueles que encontramos muito facilmente nos centros das cidades, mesinhas, cadeiras, violão, pandeiro, malandragem e cachaça, tudo embalado ao som do samba. Ao lado um cabide com aderedeços que constituem o típico malandro. E é apresentando a malandragem que começa o show da boemia, da imaginação, memória e malandragem.

“Safadezas do Samba”, eis o nome do show que homenageia grandes nomes do samba e conta mesmo que timidamente a história do samba de raiz, da malandragem periférica, dos homens que cantavam emoções, tirando o amargo da vida no copo de cerveja.

As vozes de Dinho Lima Flor e Rodrigo Mercadante tem um sintonia gostosa de ouvir. Eu particularmente fui facilmente remetida às ruas da Lapa e mais, a uma infância de rodas de sambas caseiras e bares movimentados.

É fundamental ressaltar a pesquisa musical feita pelo grupo. O show ainda não apresenta muita teatralidade, o que segundo Dinho Lima Flor, esta sendo trabalhado em pesquisa para encontrar a melhor costura e cita ainda a semelhança com o processo do espetáculo “Uma Toada para João e Maria”. No entanto, Safadezas do Samba, traz a tona um lado do samba não muito popularesco e deliciosamente divertido. É uma alegria de espetáculo, devo, no entanto, admitir que senti uma tremenda falta de poder sambar junto, arrastar as tamancas ou mesmo as chinelas.

Os músicos terminaram o show com Chico, já deixando o convite ao publico que saiu satisfeito do teatro e certamente voltarão hoje para assistir “Uma Segunda Toada Para João e Maria” também as 19h no Sesc Emiliano Queiroz.

Nos encontramos para falar de amor! hihihi

segunda-feira, 28 de março de 2011

Cabaré: Uma Toada para João e Maria–O Amor Segundo Chico Buarque.

Era um Cabaré, no melhor sentido da palavra e da emoção. Luzes, cores, gostos, sons... Ouvia-se Chico Buarque, assistiam-se homens e mulheres, falava-se sobre amor.
No palco, "Uma Toada para João e Maria" – espetáculo musical protagonizado por Lilian Lima (voz) e Rodrigo Mercadante (voz) e dirigido por Milton Morales Filho, com acompanhamento de músicos talentosíssimos. Rosa no cabelo, cara de canalha e voz extraída da alma, o casal canta e encanta, enquanto o Sesc Iracema se embala.
Impossível não se remeter as muitas histórias de amor, afinal é Chico... É amor! E quem nunca amou? Quem nunca chorou por amor? Quem nunca amou “apesar de”? Quem nunca traiu, e/ou foi traído? Quem nunca tomou um porre pensando no amor perdido? Quem nunca sorriu com euforia pelo amor vivido?
O cheiro de vinho às vezes roubava a cena e as pessoas se deixavam inebriar pela música embriagante e emoção pulsante. No palco, o casal conta, em lindíssimas interpretações das canções de Chico Buarque, uma história de amor, desde o início sempre tão perfeito, passando pelas intrigas, ciúmes, tristezas, ódios, tédio mortal, traições, desesperos, medos, vinganças e como não podia deixar de ser, reconciliações - até o fim. O famoso “entre tapas e beijos da paixão”.
Com cortes para citações de amantes como; Carlos Drummond, Nelson Rodrigues, Adélia Prado e até Dercy Gonçalves, a música volta e emenda o pensamento. 
Nas músicas mais populares, o publico cantava junto, muitas vezes até esquecendo que existia uma cena ali na frente, tamanha a vontade de cantar o amor e a dor. Alguns já se abraçavam e choravam, não por nada sério ou grave, apenas por sentir o dom e a dor do amor cantado, sentido e vivido.
A atriz e cantora Lilian Lima é de uma energia de palco que transcende as expectativas e como uma verdadeira cantora de Cabaré ela sente muito, ou é melhor atriz do que eu poderia supor, já Rodrigo Mercadante é um malandro inteligente, como todo homem poderia ser. Juntos eles cantam e encantam. Clichê? Talvez... Mas existe algo mais clichê que o amor?
Para quem não asistiu no sábado, não fique triste, vai ter de novo, agora no Sesc Emiliano Queiroz. No dia 30/03 tem as "Safadezas do Samba". No dia 31/03 tem a Segunda Toada. E mais: Do dia 1, 2 e 3/04 eles estarão com a Cia do Tijolo celebrando Patativa no espetáculo "Concerto de Ispinho e Fulô" no Sesc Senac Iracema!! Até lá, com amor!

Tropeço

“Minhas mãos são maiores que eu!” Ouvi isso do ator Dico Ferreira, antes de assistir ao espetáculo e o comentário, não me saia da cabeça. Mas foi quando as velas se acenderam e aquelas senhorinhas apareceram que entendi a grandiosidade das mãos.

O espetáculo tem o poder de nos transpor do senso comum e embarcar em lembranças comuns que ganham importância de vida. Com concepção e atuação de Katiane Negrão e Dico Ferreira, a montagem retrata questões relativas à velhice a partir da manipulação de mãos que, em meio a baús e alguns objetos de cena, narram o cotidiano de duas velhinhas que moram juntas.

 

A solidão das velhinhas divide espaço com mesas, bebidas, cigarros e extravagâncias sutis, não há um texto, mas os sons se fazem entender, levando a platéia ao riso e a reflexões sobre a vida.

Mãos que falam e se comunicam, mãos que dão vida. É possível ver nitidamente as velhinhas, sentir suas respirações e perceber suas expressões. Uma das cenas mais lindas é a borboleta que dança e pousa sobre a flor dando ainda mais poesia ao espetáculo, que trata sobre a homossexualidade na terceira idade. Afinal os homossexuais também envelhecem e os velhos também amam.

Com muita técnica e concentração, os atores têm suas mãos iluminadas apenas por luz de velas sobre castiçais em miniatura, o efeito de luz e sombras sobre as formas das mãos, tecidos e dos pequenos objetos transportaram a mente para um universo onírico onde o material se torna imaterial e transcendente.

O nome do espetáculo vem da percepção de que o maior tropeço que acontece na vida é a morte, um desvio não esperado na trajetória e as lembranças que ficam e dão vida, ao simples, ao dia-a-dia.

Com Tropeço, o grupo já participou de vários festivais peo país, arrebatando prêmios de melhor espetáculo, direção, dramaturgia, iluminação e sonoplastia.

Que venham mais prêmios e novos espetáculos aqui por Fortaleza. É importante salientar que iniciatias culturais, vem possibilitando ao publico cearense desfrutar de belos espetáculos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Kafka – Carta ao Pai

Um livro psicológico e pessoal. Que me levou as lágrimas algumas vezes, pela semelhança com vidas vividas e ouvidas, quantas história há nessa louca relação entre pais e filhos. A necessidade de ser aceito pelo pai, admirado e altruísta.

Nesse livro, que na realidade é uma carta nunca entregue ao seu pai, Kafka abre seu coração e mergulha em suas memórias, por vezes fez-me lembrar Freud com suas idéias de primeira infância e todas as suas consequências no decorrer da vida.

Indico o livro Carta ao Pai, seguido de Metamorfose, outro maravilhoso livro de mesmo autor. O jovem e inseguro Kafka.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Esposa de Mentirinha

Para quem gosta de rir e se emocionar com histórias de amor água com açúcar e com formas improváveis que fazem a diferença no lúdico, especialmente feminino, uma boa pedida é o filme “Esposa de Mentirinha”.

Sob a direção de Dennis Dugan e tendo no elenco, Jennifer Aniston, Adam Sandler, Nicole Kidman, Heidi Montag, Elena Satine, Bailee Madison, Brooklyn Decker; Esposa de Mentirinha é certeza de boas risadas.

Danny (Adam Sandler) teve se coração partido por sua noiva quase na hora do casamento e recorrendo a bebida descobre que ser um marido sofredor é uma das melhores formas de atrair mulheres e se livrara delas. O jovem médico que seria cardiologista opta por se especializar em cirurgião plástica e faz uma para reduzir seu enorme nariz, os anos passam e Danny continua usando seu truque de homem casado. Sua assistente e amiga Katherine Murphy (Jennifer Aniston) ouve todos os seus casos e acaba se envolvendo neles, quando Danny conhece uma linda e jovem professora, Palmer (Brooklyn Decker) e pede à sua leal assistente que finja ser a esposa de quem ele está se divorciando para encobrir uma mentirinha casual. Como uma mentira leva a outra até os filhos da sua assistente são envolvidos, diga-se de passagem, as crianças são um talento e diversão a parte e dão um certo tempero no meio da comédia, além atuarem muitíssimo bem.

O filme é repleto de cenas engraçadas, com objetivo certo de levar o espectador ao riso, e leva. Algumas das cenas passadas com os pacientes de Danny são hilárias, como as do magnata que colocou botox exageradamente e a mulher que teve uma operação mal sucedida no rosto e ficou com problemas nas sobrancelhas. Garantem boas risadas, sem deixarem de cumprir seu papel critico.

Nicole Kidman, enche a tela de graça ao interpretar Devlin, uma não tão “amiga” de faculdade de Katherine que se torna ainda mais engraçada devido seu nome e a referencia feita a ele. Por causa dela outras mentiras são inventadas, o que vai levando a situações ainda mais engraçadas e constrangedoras.

O final é o previsível, mas vale a pena pelos sorrisos e pelo visual havaiano que encanta os olhos.

domingo, 20 de março de 2011

Sexo Sem Compromisso

 

Semanas após ganhar o Oscar como melhor atriz, pelo filme Cisne Negro, é possível encontrar Natalie Portman nos cinemas, na “comédia romântica” Sexo Sem Compromisso. A atriz que junto com Ashton Kutcher, além de protagonizarem são também os produtores do filme.

Adam (Ashton Kutcher) sofreu uma grande decepção amorosa, ou melhor, sentimental e Emma (Natalie Portman) trabalha muito num hospital e mal tem tempo para nada, além do que obrigou-se a ser durona, ao contrário de Adam que é um romântico inveterado. Os dois se conhecem na adolescência, se encontram algumas vezes no decorrer do crescimento, em lugares inesperados, tornam-se amigos com benefícios como uma espécie de válvula de escape, a questão é que não temos esse domínio sobre as relações e eles acabam se envolvendo de fato.

Mas Emma não esta disposta a entrar fundo na relação e se pune com a falta de sua paixão que tenta seguir outros caminhos. A realidade é que se amam e como isso vai acabar eu não preciso nem dizer, afinal é um filme americano cheio de clichês. Mas quem não gosta de um bom água com açúcar em uma tarde de domingo, especialmente se estiver apaixonado. RS

No que diz respeito a técnica o filme deixa muito a desejar, mas convenhamos que entrar no cinema para assistir uma comédia romântica não pode ficar absolutamente atento a técnicas e formas exatas, o lace é se deixar levar pelo roteiro bonitinho, no melhor sentido da palavra e embalar em mais um história de amor, repleta de situações inusitadas, alguma tensão e muitas risadas. A trama aqui gira em torno do relacionamento inusitado da dupla: um amizade que inclui sexo, mas sem romance. Faz lembrar  O Amor e Outras Drogas - especialmente porque, tanto lá quanto cá, é a personagem feminina quem insiste em manter o relacionamento no nível casual.

Por alguns minutos, acompanhamos as peripécias sexuais do casal, que se vale de lugares inusitados sempre que os hormônios entram em ebulição. Seja numa cama, ou num centro cirúrgico, quando um deles sente desejo, manda uma mensagem para o celular do parceiro.

Eu bem queria uma relação como essa...risos... Um Adan já estaria de bom tamanho, pois mesmo o ator não sendo um mestre na atuação faz bem esse personagem de menino bom que podemos ver na grande maioria de suas interpretações. Mas... Todas nós desejamos um menino bom, mesmo tendo as estáticas contra. Hihihi...

Boa pedida para domingo!

terça-feira, 8 de março de 2011

Inverno da Alma

“Nunca peça o que deveria ser oferecido!”. Começo com esse texto pois ele conseguiu me dizer quem era a jovem Ree (Jennifer Lawrence). O que não consigo entender, são quais os padrões de indicação e melhor, de vitória do Oscar,pois de todos os filmes assistidos até o dado momento, esse foi o que conseguiu chegar mais próximo do que acredito ser cinema.

De acordo com Marcelo Hessel em sua critica, “Existe um bom "filme de gênero" dentro de Inverno da Alma (Winter's Bone, 2010), um thriller sobre o desaparecimento de um traficante. Por fora, porém, há uma casca de "filme de festival" que impede que esta adaptação do romance de Daniel Woodrell se movimente com mais naturalidade”. Quanto isso não tenho tanto a falar por não ter ainda lido.

Na trama, uma adolescente Ree (indicada ao Oscar - e mesmo tendo amado a atuação de Natalie em Cisne Negro, a jovem Jennifer, convenceu-me em todos os sentidos) com dois irmãos menores precisa encontrar o seu pai, procurado pela polícia, para impedir que a justiça tome a sua casa.

A atuação indicada ao Oscar de Jennifer Lawrence é clara e manifesta porque a câmera não larga dela. Ree é a nossa cicerone neste retrato que a diretora Debra Granik, em seu segundo longa, força para parecer autêntico: todo mundo tem camiseta de estampa de lobo e mal pode aparecer um banjo que alguém já senta pra tocar.

A apresentação dos coadjuvantes é sintomática do choque de estilos. Ela é funcional como em todo filme de gênero (cada personagem é uma peça a mais no mistério) mas quer soar natural, e fica difícil ser ambos ao mesmo tempo. Então tome personagem, inicialmente curvado e de costas (a privacidade é respeitada nos registros naturalistas), virando-se para a câmera na hora de cheirar cocaína, para tipificar esse personagem e funcionalizar o momento.

Antes de ser indicado a quatro Oscars - filme, roteiro adaptado, ator coadjuvante para John Hawkes e atriz para Lawrence -, Inverno da Alma levou prêmios em Sundance e Berlim. É, portanto, um filme de festival consumado. Infelizmente, só começa a se aceitar como filme de gênero a partir da metade, ao caminhar para a resolução do mistério (o clímax é notável), quando as suas obrigações com a apresentação naturalista foram todas cumpridas.

As cenas são limpas e belas, conseguindo manter a atenção do espectador do inicio ao fim, e trabalhando uma coisa que o cinema por vezes tem deixado de lado, o trabalho de ator e não estou faandodos grandes astros midiaticos. Torço então para que sejam produzidos outros filmes tão bons assim. Pois esse Inverno da Alma,aqueceu-me o espírito.

O Vencedor

O longa inspirado em fatos reais arrastou os prêmios de melhor ator coadjuvante, para Christian Bale e de atriz coadjuvante para Melissa Leo. Sob a direção de David O. Russell, “O Vencedor” fala sobre ir além.

Em síntese, Dicky Ecklund (Christian Bale) teve seu auge ao enfrentar o campeão mundial Sugar Ray Leonard em uma luta de boxe, colocando a pequena cidade de Lowell no mapa. Até hoje ele vive desta fama, apesar de ter desperdiçado a carreira devido às drogas. Micky Ward (Mark Wahlberg), seu irmão, tenta agora a sorte no mundo do boxe, sendo treinado por Dicky e empresariado por Alice (Melissa Leo), sua mãe. Só que a família sempre o coloca em segundo plano em relação a Dicky, o que impede que Micky consiga ascender no esporte e na vida. A situação muda quando ele passa a namorar Charlene Fleming (Amy Adams), que o incentiva a deixar a influência familiar e tratar a carreira de forma mais profissional.

Mas o desenrolar do filme é quase tão complexa quanto a própria relação familiar existente e os muitos conflitos da convivência comum dependente químico. No entanto, é exaltado a todo instante o amor entre os irmãos e a idolatria de Micky por Dicky.

Certamente não é um filme que eu assistiria outra vez, uma dose de O Vencendor é suficiente, para muitas reflexões.

A origem

A mente sempre sabe o principio das idéias e em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Eis o vencedor do Oscar de melhor efeitos especias, fotografia, música e mixagem.

Sob a direção de Christopher Nolan (Batman – O Cavaleiro das Trevas), o longa captura a atenção do espectador, contando a história desse fugitivo,impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard). Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy), que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos.

Com um roteiro excepcional, um elenco de peso e efeitos especias que não deixam nada a desejar aos “Avatars”.

A trama aborda a importância das escolhas na vida de qualquer ser humano e como o casal de personagens, interpretado por Leonardo DiCaprio e Marion Cotillard, precisa aprender a lidar com a perda em níveis diferentes de percepção. Um porque preferiu encarar “uma viagem” alucinante como realidade e outro por se sentir culpado por ter “criado” este mundo imaginário.

Na história, que se passa a maior parte do tempo na mente humana e nos convida a essa viagem.

Com chances de sobra de ser comparado por vários aspectos (e não sem razão) com Matrix, o mais importante é que o longa é um sonho que virou pesadelo para os concorrentes ao Oscar 2011. Portanto, sem sombra de dúvida, aposte na certeza de que você precisa descobrir A Origem e boa viagem.

Sem medo de se permitir entrar em si, mas com cuidado, afinal quando se tá muito tempo nos subconsciente, perdemos a noção do que é realidade.

Sobre e Para Mulher de Mulher

Roberta Bonfim

Começar... Escrever para mulheres...Aparentemente um trabalho fácil, mas levando em consideração que muitas são as mulheres e seus estilos, é melhor me ater a um assunto especifico. Homens? Um assunto de interesse comum a quase todas, mas não a todas, isso sem contar que cada uma tem uma preferência, umas gostam de homens arrumadinhos, outras preferem os largados e assim vai. Primeiro tema descartado. Moda? Seria um bom assunto se ainda se tivesse uma noção exata de moda, pois a moda hoje é ser autentica, com isso acaba meu texto. Hum... Profissão? Tema interessante, economicamente viável, mas...Quantas pessoas já escreveram e ainda escrevem sobre profissão, tem até testes de aptidões, como isso meu texto, não teria a proporção que se espera que ele tenha, afinal quem escreve sempre quer ver seu trabalho reconhecido. Reconhecido...Reconhecimento? Um tema bom, afinal quem não gosta de ter seus esforços reconhecidos? E quem mais que a mulher se esforça em prol do mundo? Percebo-me generalizando, pois quantas são a s mulheres que nem se importam com nada a não ser com seu umbigo?

Já sei! Vou falar de algum tema que eu goste. Analisando que eu sou mulher um tema que me chamar atenção provavelmente vai chamar a tenção das demais companheiras... Ou não afinal sou louca por teatro e tem muita mulher que acha uma chatice. É...Como estou amando posso falar um pouco sobre esse amor, talvez algumas mulheres se identifiquem com a minha história. Mas quantas irão dizer que é besteira, que é babaquice, ou ainda poderão me julgar pelas minhas atitudes, vale lembrar que em momento algum queremos ser condenados...Admito então, que escrever minha história não foi uma idéia tão boa. Principalmente levando em consideração que cada cabeça um guia então o que é certo pra uma pode ser tudo de mais errado pra outra e vice-versa. Com isso percebo-me em meio a uma emboscada, por não saber como agradar, isso sem levar em consideração que nem todas as mulheres gostam de ser agradadas. Olho então para o que já escrevi e percebo... Tudo bem admito! Que nenhum homem jamais veja isso! Mas admito que eles não estão de todo errados quando dizem que nós mulheres somos complicadas. Mas também contraditórias, como cantava alguém que não lembro no momento, somos de fase, assim como a Lua, repleta de magia, encanto, poesia, inspiramos alguns, despertamos outros, amamos de forma incondicional, somos sensíveis, choronas em sua maioria, temos medo ou nojo de insetos, sonhamos em casar e ter filhos, pois somos românticas, mas também somos fortes, decididas, audaciosas, brigonas, corajosas, secas, racionais...Somos por fim a personificação da dualidade que nos faz tão singularmente perfeitas e normalmente felizes, mesmo que às vezes confusas, cheias de dúvidas, mas quem não tem dúvidas não tem aprofundamento do conhecimento.

Plim! Achei o assunto o tema! Nem acredito! Que bom que não acredito, pois acabei de lembrar que esqueci...Pis mulheres são esquecidas, amigas (apesar de alguns equívocos). Lembrei! Intensidade! Pois todas as mulheres de qualquer lugar do mundo, quando querem algo de verdade não medem esforços para consegui-lo. “Somos mulheres ...”

segunda-feira, 7 de março de 2011

Lula – O Filho do Brasil

 

Penso que o filme deveria se chamar “Lula, Filho de Lindu”, mesmo por que, o que há de maior relevância no filme de Fábio Barreto (O Quatrilho) é a ligação entre mãe e filho.

O longa baseado no livro homônimo de Denise Paraná, Lula, o Filho do Brasil traz para as telas o percurso de Luiz Inácio Lula da Silva, do seu nascimento, em 1945, até 1980, quando era um líder sindical consagrado. A data marca também a morte de uma pessoa extremamente influente em sua vida e em sua forma de pensar: Dona Lindu (Eurídice Ferreira de Mello), que criou oito filhos, sozinha, e tinha como lema "Nesta família ninguém vai ser ladrão ou prostituta". E cumpriu.

O filme foi rodado em dois estados (Pernambuco e São Paulo), sete cidades e 70 locações, entre 20 de janeiro e 18 de março de 2009, Lula, o Filho do Brasil percorre os principais pontos da trajetória humana de Lula, do árido sertão pernambucano, onde nasceu, à periferia de Santos, onde cresceu, e por fábricas e sindicatos do ABC paulista, onde viveu intensas transformações pessoais (como a perda da primeira mulher e do filho), e profissionais (como o emocionante discurso no estádio lotado da Vila Euclides, realizado sem sistema de som, quando 80 mil operários repetiram suas palavras para que todos pudessem ouvi-las).

O que é engraçado é que ao assistir uma reportagem sobre o filme,ouvi não sei bem de quem que o ator Rui Ricardo Diaz, tinha uma terrível dificuldade de se emocionar e é daí que vem a ironia, quando ele, assim como os outros atores que interpretam Lula, conseguem muito facilmente emocionar.

No elenco de 130 atores destacam-se Rui Ricardo Diaz, que em sua estréia cinematográfica, interpreta Lula dos 18 aos 35 anos; Glória Pires como Dona Lindu, Cleo Pires (Lurdes, primeira mulher de Lula), Juliana Baroni (Marisa Letícia). Milhem Cortaz (Aristides, como o pai bêbado). As filmagens contaram ainda com 3.000 figurantes. O que deixa clara a grande produção.

O ponto auto do filme é inquestionavelmente a atuação de Gloria Pires que mesmo silenciosa deixa clara a postura de sua personagem e a força dessa mãe que acreditava acima de tudo em seus filhos, mas com humildade e sonhos estreitos, ou simplesmente não pedia tanto.

Lula, o Filho do Brasil tem fotografia de Gustavo Hadba, direção de arte de Clóvis Bueno, figurinos de Cristina Camargo, roteiro de Daniel Tendler, Denise Paraná e Fernando Bonassi, música de Antônio Pinto e Jaques Morelenbaum.

“Lula O Filh do Brasil”, nem de longe é um filme político, ou mesmo sobre o político, mas sim a respeito do homem, filho, irmão, pai, amigo. Pelo menos a mim não pareceu!

Que cada um assista para tomar suas próprias decisões.

"Lula, o Filho do Brasil" conta a saga da família Silva, uma saga igual a de tantas outras famílias Silva do Brasil.

A Rede Social

 

Facebook... Rede Social viciante, que te possibilita dividir-se, deve minimizar solidão, te fazendo parte de um todo, é você na rede e em permanente movimento, mas só quem de fato ganha algo com essa dependência da rede, é seu criador, o genial Mark Zuckerberg.

Bem, essa é a história do nosso Facebook, que de acordo com o longa “A Rede Social”(The Social Network),vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado e montagem. O filme que tem na direção David Fincher narra como começou Faceboock. Talvez tenha começado a partir de uma rejeição, uma paixão frustrada, algumas cervejas e um computador, tudo isso e um aluno de Havard, não muito popular. E em uma noite de 2003, Mark Zuckeberg (Jesse Eisenberg), analisalista de sistemas graduando em Havard, senta-se em seu computador e começa a trabalhar em uma nova idéia. Seis anos depois e 500 milhões de amigos, o mais jovem bilionário da história.

Questões pessoais, profissionais e um Mark que se apresenta sem ser, ou sendo. Uma boa pessoa que faz de tudo para parecer mal.

O elenco é constituído basicamente por jovens atores, o grande nome do filme seria Justin (devo admitir que prefiro ele como cantor). Mas que não deixam nada a desejar em interpretação e veracidade.

É certamente um filme para todos assistirem, pois não fala apenas desse garota e uma rede social, fala de um sistema virtual, do qual estamos inseridos, uma rede social que conquistou o mundo e se espalhou mais depressa que praga, deixado mais uma vez claro o poder de propagação da rede e a rapidez das informações.

Bem... Agora vou publicar esse texto no facebook. Hihihi...

domingo, 6 de março de 2011

Minhas Mães e Meu Pai

“Minhas Mães e Meu Pai” me chamou atenção pelo titulo. Muito interessante ver o cinema mundial quebrando tabus, no entanto, eu esperei mais do ponto de vista da argumentação.

O longa narra a história de dois irmãos adolescentes, Joni (Mia Wasikowaska) e Laser (Josh Hutcherson), filhos do casal homossexual Jules (Julianne Moore) e Nic (AnneteDening – indicada ao Oscar 2011) e foram concebidos a partir de uma inseminação artificial de um doador anônimo. Como não pode faltar em um bom romance americano, surge o clichê dos dezoito anos, onde a mocinha resolve entender mais sobre a sua história e vai atrás de seu pai Paul (Mark Ruffalo) biológico, inserindo-o a família e mudando todo seu quadro familiar.

O elenco dá um show de interpretação e fazem muito bem o jogo da quebra da emoção, o que no teatro chamaríamos de tragicomédia. Gosto do filme como um todo, mas ele não me emocionou, não me possibilitou entrar na história, talvez exatamente pelo jogo de bate e assopra que segue por todo filme.

Especialmente não gosto do desfecho dado a Paul,que foi inserido e expulso sem muitas explicações, porém muitas crises.

A direção é de Lisa Cholodenko, de quem não conheço outros trabalhos, mas já estou providenciando a mudança desse quadro, para então entender se o que vi em “Minhas Mães e Meu Pai” é uma característica da direção.

O Discurso do Rei

O ganhador de quatro Oscar, dentre eles o de melhor filme narra com maestria a história do Rei George 6 º (Colin Firth) gago desde de os 4 anos, o que se torna um enorme problema para um integrante da realeza britânica, que frequentemete precisa fazer discursos e ser firme.

O Discurso do Rei é um filme calmo, sem grandes rompantes de cena, mas com enorme descarga emocional. A busca de George por médicos que o pudessem ajudar, mas sem nenhum resultado eficaz. Até que sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), leva-o até Lionel (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala, que segue métodos não muito convencionais. O terapeuta coloca-se de igual pra igual com o ilustre paciente e além de atuar como terapeuta da fala torna-se também seu psicólogo e então, amigo. Com os exercícios adquire auto confiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a Coroa, após abdicação de seu irmão David (Guy Pearce). Eis o Rei George 6 º, que mesmo sem ter consciência da força que detém, segue seu caminho até a sacada e com sua amada e sempre discreta esposa e filhas, aceita-se Rei.

O filme e uma satisfação do inicio ao fim, ele convida a que você entre dentro de toda atmosfera de medos, preconceitos e lembranças codificadas em corpo, ações e voz. Com roteiro original de David Seidler ,vencedor do Oscar 2011 e direção de Tom Hooper , também premiado no Oscar 2011. Quem também voltou pra casa com a estatueta foi o ator Colin Firth, como melhor ator.

O filme é um mergulho ao Palácio e aos conflitos de um homem, que precisava por ser, também Rei.

Ainda nos cinemas. Boa pedida para quem optou por um carnaval mas tranquilo.

sábado, 5 de março de 2011

Muita Calma Nessa Hora

-Bem Humorado! Seria o que eu diria se me pedissem para resumir rapidamente o longa “Muita Cama Nessa Hora”. O filme que tem uma leitura simples e um bom humor nato, narra a saga de três jovens amigas, Tita (Andréia Horta), Mari (Gianni Albertoni) e Aninha (Fernanda Souza), todas enfrentando crises existências. E na busca de seus novos caminhos, decidem passar um fim de semana na praia. Logo na estrada, conhecem Estrella (Debora Lamm), uma hippie, que lhes pede carona para tentar achar o pai desconhecido. As quatro garotas vivem situações hilárias, absurdas e emocionantes. Mais que mudar de ares, mudam a si mesmas. E tudo isso com muitíssimo bom humor, alguns romances,  gente bonita e muita risada.
Sob a direção de Felipe Joffily (Ódiquê?), o filme conta ainda com a participação de Lúcio Mauro Filho, Sergio Malandro, Nelson Freitas, Dudu Azevedo, Ellen Rocche, Laura Cardoso, Leandro Hassun, Marcelo Tas, Maria Clara Gueiros, dentre outras feras do sorriso. Inclusive se pararmos para observar o filme é um grande encontro de comediantes, só faltam representantes dos Cassetas e do CQC. O roteiro assinado por Bruno Mazzeo (que também participa do filme, como o noivo traidor), João Avelino e Rosana Ferrão, não foge à alguns clichês, mas parece fazer isso propositalmente, tendo como objetivo o riso.
Muita Calma Nessa Hora, é um filme para família toda, por ser leve e divertido mesmo ao tratar de momentos decisivos na vida de todos ali. É a "vida" com suas problemáticas sendo narrada com muito bom humor e música, em especial nas falas de Esttrella.  Outro ponto auto do filme também diz respeito a música;  é a trilha sonora de André Moraes com música original de Pitty e Leoni.  Simplesmente maravilhosa! (Inclusive, se alguém tiver, por favor compartilha. RS)
Pena que tenha ficado pouco tempo em cartaz, pois e um filme atemporal e “sussa”. Mas fica a dica! E mais uma vez parabéns ao cinema brasileiro. Que venha mais!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Bruna–Sufistinha

Nunca gostei de me enganar e me enganei ao acreditar que alguém estaria imune. Essa frase se construiu na minha cabeça logo após assistir "Bruna Surfistinha" que ficou em primeiro lugar nos cinemas do país em sua estréia no dia 25.02.

Pode parecer bizarro, pois eu estava um tanto apreensiva com o que estava por vir, mas como super admiro o trabalho de Deborah Seco desde de seu tempo de Carol (Confissões de Adolescente), não ia perder seu grande personagem do cinema, já que é um atriz muito mais presente nas telenovelas brasileiras.

O filme conta a história da ex-garota de programa Raquel Pacheco, que ficou famosa por seu livro O Doce Veneno do Escorpião, que virou best-seller, no qual conta as suas experiências em forma de diário, seguindo o que a jovem já fazia em seu blog.

Além da talentosa Deborah Secco e se faço exaltações a atriz é por que ela as merece por talento, entrega e competência, do inicio ao fim do filme é possível se deparar com várias facetas da atriz. Além do senso de humor que faz a diferença, dando veracidade ao contexto. Outro que está no elenco e dá show em cena é Cássio Gabus Mendes, sempre que presente divide muito bem a cena, mais uma estrela do filme é a talentosíssima Drica Moraes que mesmo interpretando uma personagem repleta de clichês, convence. O filme dirigido por Marcus Baldini ganhou olhares e admiradores.

Não li o livro mais os críticos dizem que o filme supera o livro em detalhes e sensibilidade. Com um roteiro nitidamente bem cuidado, elenco de ponta, entre os midiáticos e os que ainda trilham seus caminhos. Certamente para todos fazer um filme com esse teor de sensibilidade deve ter sido uma satisfação.

Após o filme despertou em mi a curiosidade de rever Bruna (Raquel) e ao vê-la em entrevistas sobre o lançamento do seu livro, sito que gosto mais dela na ficção. RS

Outro ponto auto do longa é sua trilha sonora absolutamente sensacional.

Fico feliz com o desenvolvimento do cinema brasileiro, em produção e publico.

quarta-feira, 2 de março de 2011

MeUs OuTrOs

Não quero falar do mundo, pois tenho ciência quLoirissíma (30)e só de mim tenho pseudo domínio, pseudo por que mesmo eu, sei tão pouco do que sou, mudo tanto e com tamanha urgência. Quanto ao outro... Do outro nada sei e mesmo se soubesse não poderia dizer. O outro pertence a ele, o mundo dele, pertence a ele e os entendimentos também lhe são de posse, mesmo por que ao ser ele, deixa de ser outro.

Nesse instante o outro é você, mas... Para você o outro de repente sou eu, também. Somos todos tão outros, mesmo quando somos apenas nós. Os outros dos outros.

Por que quando existe a traição dizem? “Foi peque com outro(a)!” Mas com qualquer um que estivesse se não ele mesmo, seria outro(a). Não? Não entendo a ironia de ser outro, quando todos o somos.

Por fim... Falando sobre mim...

Dizer-te-ei apenas que sou a outra do outro da outra do outro de mim. Seria eu assim?

Por fim, Bonfim!

terça-feira, 1 de março de 2011

DOM PODER E A REVOLTA DA NATUREZA

 19-07-10_1209  Ontem 28.02 o grupo Expressões Humanas abriu as portas da Aldeia (sede do grupo) pra seu primeiro ensaio aberto do espetáculo “Dom Poder e a Revolta da Natureza”, sob a direção de Herê Aquino.

O grupo que passou o ano de 2010 rodando o Brasil pelo Palco Giratório (SESC), com o espetáculo ritualístico, “Encantrago – Ver de Rosa um Ser Tão”, inspirado na obra de Guimarães Rosa. Não perdeu tempo, nem deixou esfriar as baterias e logo que chegaram começaram os ensaios do novo espetáculo e pra testar o profissionalismo, a mudança radical para o infantil, abordando as questões ecológicas: O que aconteceria se a natureza pudesse falar? O que ela diria a nosso respeito? O que nos pediria?

Essas são apenas algumas questões levantadas, entre músicas, sorrisos e planos para se preservar a natureza.

Foi o primeiro ensaio aberto, sem figurino, iluminação e marcas absolutamente dominadas. Na aconchegante caixa cênica, a luz acende e o Sol (João Paulo Pinho). Ele mesmo o sol levanta-se e se espreguiça, enquanto a velha Árvore (Juliana Veras) toma forma, eles se entendem e se admiram, percebem com facilidade que precisam um do outro e de todos, com isso respeitam-se simplesmente e compartilham de seus anseios para o mundo, que tomado pelo Dom Poder, pode perder de vez o poder da vida.

O texto seguindo uma linha de infantis inteligentes que não idiotizam a criança, trata de assuntos atuais e fundamentais, com poesia, música, criatividade e graça. Não pude resistir a desenhar imagens que somavam a cena. A Água (Amalia Rodrigues ) e sua leveza, o Ar (Marina Brito) em sua fragilidade disfarçada em força e o... Macaco (Pericles Davi)! É... Um macaco, engraçadíssimo que junto com o Sol, a Árvore, a Água e o Ar, convidam as crianças a pensar junto sobre como deter o Dom Poder (Felipe Franco).

Ontem éramos todos adultos, mas quero saber quem não se sentiu criança outra vez, em sorrisos, gritos e emoções? Ontem éramos todos crianças grandes e só por ter conseguido isso bastaria par dizer que o espetáculo promete.

Mas nem só de flores vive o homem, depois das apresentações dos personagens, há um momento confuso onde alguns personagens se desconstruíram havendo pelos menos, para mim uma divisão, dessa forma assisti a dois espetáculos que ou se integram absolutamente ou separam-se criando dois espetáculos Falo tecnicamente. E por falar em tecnica, é preciso elogiar a tecnica de alguns atores do grupo.

Após apresentação que terminou em palmas e sorrisos, o grupo nos convidou a um bate papo, onde muitas considerações foram feitas e podemos contribuir com o espetáculo e saber mais sobre ele. O próximo ensaio aberto ainda não tem data definida, mas o publico o certo, o infantil.

Sucesso e que viva a natureza, a consciência e a arte buscando apontar caminhos.

*Esse espetáculo já foi apresentado em 1992 pelo grupo com outro elenco.

Amor e Outras Drogas

Sendo e fugindo da ideia do romance água com açúcar, “Amor e outras Drogas”, não segue 100% a cartilha das comédias românticas, o que separa esse filme dos exemplares toscos e genéricos desse gênero, não é a fórmula, mas o tempero dado a esta, seja pelo roteiro, por uma direção segura, pelo elenco ou por todos esses elementos. E é exatamente por isso que “Amor e Outras Drogas” funciona tão bem.

*O filme é uma adaptação livre da obra “Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman“, escrito por Jamie Reidy. Na trama, que se passa no final dos anos 1990, Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um ex-estudante de medicina que possui uma lábia quase infalível, além de ser um tremendo galinha. Após perder seu emprego como vendedor, o rapaz vai trabalhar para a gigante farmacêutica Pfizer como representante comercial, basicamente empurrando os produtos da empresa para os médicos.

Certo dia, ele conhece a artista Maggie Murdock (Anne Hathaway). A garota compartilha de sua filosofia anti-romântica, mas é vítima do mal de Parkinson, mesmo tendo apenas 26 anos. Nisso, acompanhamos a evolução do relacionamento dos dois, enquanto a doença de Maggie progride e, graças ao advento do Viagra, a carreira de Jamie ascende.

Sob a direção de Edward Zwick (“O Último Samurai”), não exatamente um nome que se associaria a uma comédia romântica, o que funciona em favor do longa, que foge a muitos do clichês. E pode com mais liberdade, abordar temas como o problema com a industria médica, o drama de pessoas onde de alguma forma todas são pacientes, a ironia de uma industria que lucra em ima dos males alheios e como tais remédios e antidepressivos fazem a cabeça e a vida dos norte americanos dos anos 90 o que hoje já é mundial e comum tomar só uma bandinha pra se acalmar. rs

Além do roteiro, atores e direção, é possível perceber a fotografia que usa de tons que levam a idéia do retro, menos vibrantes, assim reconstrói os anos 90 em choque com alguns adereços de cena absolutamente modernos.

É em um contexto geral um bom filme, no entanto, não fui de todo fisgada. Mas vale a pena conferir.

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Amor? Vaidade? Verdade? Ego ferido? Falsidade? Paixão? Passou? Tesão? Sedução? Traição?

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Eu queria era saber, já nem penso em entender, queria só um pouco sentir, sabendo o que sinto. Que sentes? Tão pouco sei, nem poderia se não sou capaz nem mesmo de saber dos meus...

O sol queima minha pele mesmo sem com que eu queira, meu coração suga esse calor e segue sem dor.

Celebrando Festivais Teatrais

Por Roberta Bonfim Querido Festival de Teatro de Fortaleza conheci tantas maravilhas ao viver-te. Lembro que foi em uma de suas edições que...