Não quero falar do mundo, pois tenho ciência que só de mim tenho pseudo domínio, pseudo por que mesmo eu, sei tão pouco do que sou, mudo tanto e com tamanha urgência. Quanto ao outro... Do outro nada sei e mesmo se soubesse não poderia dizer. O outro pertence a ele, o mundo dele, pertence a ele e os entendimentos também lhe são de posse, mesmo por que ao ser ele, deixa de ser outro.
Nesse instante o outro é você, mas... Para você o outro de repente sou eu, também. Somos todos tão outros, mesmo quando somos apenas nós. Os outros dos outros.
Por que quando existe a traição dizem? “Foi peque com outro(a)!” Mas com qualquer um que estivesse se não ele mesmo, seria outro(a). Não? Não entendo a ironia de ser outro, quando todos o somos.
Por fim... Falando sobre mim...
Dizer-te-ei apenas que sou a outra do outro da outra do outro de mim. Seria eu assim?
Por fim, Bonfim!
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