“Minhas Mães e Meu Pai” me chamou atenção pelo titulo. Muito interessante ver o cinema mundial quebrando tabus, no entanto, eu esperei mais do ponto de vista da argumentação.
O longa narra a história de dois irmãos adolescentes, Joni (Mia Wasikowaska) e Laser (Josh Hutcherson), filhos do casal homossexual Jules (Julianne Moore) e Nic (AnneteDening – indicada ao Oscar 2011) e foram concebidos a partir de uma inseminação artificial de um doador anônimo. Como não pode faltar em um bom romance americano, surge o clichê dos dezoito anos, onde a mocinha resolve entender mais sobre a sua história e vai atrás de seu pai Paul (Mark Ruffalo) biológico, inserindo-o a família e mudando todo seu quadro familiar.
O elenco dá um show de interpretação e fazem muito bem o jogo da quebra da emoção, o que no teatro chamaríamos de tragicomédia. Gosto do filme como um todo, mas ele não me emocionou, não me possibilitou entrar na história, talvez exatamente pelo jogo de bate e assopra que segue por todo filme.
Especialmente não gosto do desfecho dado a Paul,que foi inserido e expulso sem muitas explicações, porém muitas crises.
A direção é de Lisa Cholodenko, de quem não conheço outros trabalhos, mas já estou providenciando a mudança desse quadro, para então entender se o que vi em “Minhas Mães e Meu Pai” é uma característica da direção.
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