quinta-feira, 3 de março de 2011

Bruna–Sufistinha

Nunca gostei de me enganar e me enganei ao acreditar que alguém estaria imune. Essa frase se construiu na minha cabeça logo após assistir "Bruna Surfistinha" que ficou em primeiro lugar nos cinemas do país em sua estréia no dia 25.02.

Pode parecer bizarro, pois eu estava um tanto apreensiva com o que estava por vir, mas como super admiro o trabalho de Deborah Seco desde de seu tempo de Carol (Confissões de Adolescente), não ia perder seu grande personagem do cinema, já que é um atriz muito mais presente nas telenovelas brasileiras.

O filme conta a história da ex-garota de programa Raquel Pacheco, que ficou famosa por seu livro O Doce Veneno do Escorpião, que virou best-seller, no qual conta as suas experiências em forma de diário, seguindo o que a jovem já fazia em seu blog.

Além da talentosa Deborah Secco e se faço exaltações a atriz é por que ela as merece por talento, entrega e competência, do inicio ao fim do filme é possível se deparar com várias facetas da atriz. Além do senso de humor que faz a diferença, dando veracidade ao contexto. Outro que está no elenco e dá show em cena é Cássio Gabus Mendes, sempre que presente divide muito bem a cena, mais uma estrela do filme é a talentosíssima Drica Moraes que mesmo interpretando uma personagem repleta de clichês, convence. O filme dirigido por Marcus Baldini ganhou olhares e admiradores.

Não li o livro mais os críticos dizem que o filme supera o livro em detalhes e sensibilidade. Com um roteiro nitidamente bem cuidado, elenco de ponta, entre os midiáticos e os que ainda trilham seus caminhos. Certamente para todos fazer um filme com esse teor de sensibilidade deve ter sido uma satisfação.

Após o filme despertou em mi a curiosidade de rever Bruna (Raquel) e ao vê-la em entrevistas sobre o lançamento do seu livro, sito que gosto mais dela na ficção. RS

Outro ponto auto do longa é sua trilha sonora absolutamente sensacional.

Fico feliz com o desenvolvimento do cinema brasileiro, em produção e publico.

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