Percepções... Dando satisfação: Faço este blog faz alguns anos, aqui já escrevi um pouco de tudo e apesar de ficar encabulada, vou me esforçar para sempre escrever quando penso fazê-lo. Como resumo, aqui escrevo 'percepções', nada além que o meu recorte.Tá? Pronto, satisfações dadas, chega ai e vamos trocar percepções. Grata!
terça-feira, 27 de março de 2012
Um Dia bem Nosso
sexta-feira, 23 de março de 2012
Um Momento!
quinta-feira, 22 de março de 2012
"Dance, Dance... Se não estaremos perdidos..."
segunda-feira, 19 de março de 2012
Encontrar...
domingo, 18 de março de 2012
Dorian Cray - Um pouco todos Nós
terça-feira, 13 de março de 2012
O Homem Que Engarrafava Nuvens
segunda-feira, 12 de março de 2012
Minha Vida na Outra Vida
Adeus Lênin!
Modéstia
sexta-feira, 9 de março de 2012
The Help
quinta-feira, 8 de março de 2012
Roberta Bonfim: As Invenções de Hugo Cabret - Uma Aula Sobre a Sét...
As Invenções de Hugo Cabret - Uma Aula Sobre a Sétima Arte
terça-feira, 6 de março de 2012
Os Descendentes
Tenho vistos muitos filmes, muitos mesmo e assim como no teatro, novelas e esmo em livros, por vezes sinto um descuido com o texto, como se todo resto o transpusesse indiferente de sua qualidade. Mas Os Descendentes, assim como Meia Noite em Paris (post outro), estão ai para mostrar que um bom texto, faz sim, a diferença O filme de Alexander Payne, por exemplo, usa diálogos inspirados para apresentar este período onde não há muita consciência sobre a melhor forma de agir e ao mesmo tempo, aflora a verdadeira essência do atingido. Provando que é no meio da crise que pode-se conhecer melhor quem é quem..
Mas falemos sobre Os Descendentes, falemos sobre os momentos que ocorrem na vida e mudam tudo de lugar, sem nenhum aviso prévio. E é exatamente essa quebra da estabilidade que constrói as relações, pelo menos no filme, onde George Clooney, interpreta Matt King. Um advogado que leva uma vida “boa” no Havaí. Casado e pais de duas filhas, algum dinheiro no banco. Até que... Tudo muda.
Sua esposa Elizabeth sofre um grave acidente e entra em coma. Matt precisa lidar com Scottie (Amara Miller) e Alexandra (Shailene Woodley), suas filhas, com quem não tem a menor afinidade. Pior, elas não o respeitam como ele gostaria. A situação piora ainda mais quando Alexandra dá ao pai a bomba definitiva: Elizabeth tinha um amante. Sem chão, Matt busca respostas. O mundo vem abaixo, mas a vida segue em frente. Afinal de contas, Matt tem uma esposa à beira da morte, uma importante decisão econômica que promete alterar a ilha em que vive e, o mais importante, duas filhas para criar. O impressionante em Os Descendentes não é propriamente a forma como Matt vai à lona, mas como vai se recuperando aos poucos. Há uma abordagem essencialmente humana, no sentido de lidar com a dor do personagem ao invés de tentar eliminá-la usando soluções rápidas.
Outro ponto que chama a atenção é a forma que Payne apresenta o Havaí. As praias paradisíacas, imagem imediata ao se pensar no local, ficaram praticamente de fora. O Havaí retratado é urbano, com engarrafamento e pobreza, como em qualquer cidade grande.
“Os Descendentes” segue a tradição do diretor Alexander Payne, trazendo uma história humana que preza pela qualidade dos diálogos. É também um filme sobre a fragilidade humana, sob vários aspectos. Muito bom.
segunda-feira, 5 de março de 2012
“A Arte é uma Arma Carregada de Futuro” Fantoche Cine Clube – Noviembre
“Me encantaria cambiar este puto mundo!” E por que não com o teatro?
Unir-se com objetivo em comum é sempre uma delicia, ter algo em que todos acreditam e torcem pela concretização é louvável e costuma fazer bem para alma e para relações. Assim iniciamos ontem o Fantoche Cine Club, organizado por Gustavo Damasceno. O que pegou a todos de surpresa foram as coincidências encontradas nos dois filmes selecionados Noviembre, de Achero Mañas e Capitães da Areia, de Cecília Amado (post outro sobre esse filme).
Falarei aqui sobre “Noviembre” e seu contra-cinema com toques de documentário. Devo admitir que segui o longa crendo que tudo havia acontecido e me perguntando,como eu não havia tomado conhecimento de um grupo como esse de tamanho impacto social em um mundo de ciberespaços. Me parecia um documentário maravilhoso, só depois soube que era ficção em formato documental, daí nesse momento, o que era bom, a mim tornou-se fabuloso.
O longa-metragem de Manas é constituído de somas. A soma perfeita de um roteiro excepcional, a uma direção atenta, uma fotografia genial e atores espontâneos, como não poderia deixar de ser já que é Noviembre, filme que apresenta-nos cinco jovens liderados pelo artista Alfredo Baeza, que convencido de que a arte transforma o estado das coisas com um idealismo utópico, com suas tentativas de estabelecer um teatro independente e livre, dos palcos, estruturas e do dinheiro, que corrompe.
A narrativa dos personagens do grupo vai como interlúdio de cenas e som documental das apresentações de rua do grupo, localizada entre 1998 e 2001, seguido por depoimentos dos personagens de 30 anos no futuro. Todos esses elementos impregnam Noviembre de realismo, além da visão honesta da crueldade e indiferença com que esse nosso mundo globalizado esmaga as tentativas de rebelião artística. Sendo, portanto, um grande filme de belas cenas e desenrolar.
Voltando as nossas coincidências;o nome do cine club é Fantoche Cine Club e é a cena de manipulação de fantoche uma das mas belas do filme, que trata de vida e histórias, de Alfredo, o grupo Noviembre, Manas e de todos que conhecem e fazem arte.
A Dama!–A Dama de Ferro
Desde de sempre pensei na interpretação como algo que deve acontecer com harmonia, sem nenhuma grande evidencia em detrimento de outras e olho as coisas por vezes com esse olhar.Mas em se tratando de Meryl Streep fica difícil. A atriz que levou sua terceira estatueta esse ano, depois de 17 indicações ao Oscar, é (pelo menos aos meus olhos) uma sumidade, tamanho seu talento e carisma. Em “A Dama de Ferro”, no entanto, não encontro palavras para dela falar, tamanho brilhantismo.
E a exemplo do que aconteceu com Marion Coutillard quando encarnou Edith Piaf, Margareth Thatcher de Streep é indiscutivelmente a coisa que realmente se destaca no longa. Tanto a parte histórica quanto a política ficam em segundo plano na trama do filme, que prefere martelar a doença e a solidão da ex-premiê britânica, que comandou o país com "mão de ferro" por mais de uma década e está lá, ainda viva.
A famosa greve dos mineiros britânicos, um dos divisores de água do governo Thatcher, é melhor explicada em Billy Elliot do que aqui e é apresentada totalmente fora de cronologia. No filme, Thatcher primeiro é quase linchada pelas greves e seus cortes orçamentários, para então ser ovacionada pelo povo quando as tropas britânicas voltam vitoriosas da Guerra das Malvinas (que aconteceru dois anos antes) para, em seguida, aparecer ao lado de grandes líderes políticos em papel de destaque. Mesmo assim, sobram momentos para Streep brilhar. A primeira cena, com a ex-primeira ministra em uma lojinha de conveniência, é sem dúvida uma das melhores do filme justamente porque dá uma visão macro do cenário sem se preocupar em focar apenas na personagem principal. Mostrando assim, a fragilidade em que a protagonista se encontra; as mudanças de parâmetro da sociedade atual e a sua indignação de viver nestes dias.
Daí pra frente inicia-se a narrativa em flashbacks que mostra a vida pregressa da biografada, desde o tempo em que Margareth (interpretada em sua versão mais jovem por Alexandra Roach) passou de filha de um pequeno comerciante do interior a mulher mais poderosa dos anos 1980.
No geral a mim parece um filme razoável, apesar da oscilação do roteiro. O que de fato é de tirar o chapéu e aplaudir de pé é a fabulosa interpretação de Streep e a maestria da equipe de maquiagem. E quando entra em cena a irreconhecível Meryl Streep, toda envelhecida e escondida atrás da prótese dentária, Sucesso unanime!
sábado, 3 de março de 2012
Tudo Nacional!
Celebrando Festivais Teatrais
Por Roberta Bonfim Querido Festival de Teatro de Fortaleza conheci tantas maravilhas ao viver-te. Lembro que foi em uma de suas edições que...
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Fazia tempo que não escrevia sobre os livros lidos, na realidade é que havia um tempo, eu vinha lendo livros muito humanistas ou absolut...
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Por Roberta Bonfim Tudo que se vive é parte do que somos e do que temos a comunicar, nossos corpos guardam todas as memórias vividas, muit...