sábado, 29 de janeiro de 2011

DoR DoLoRô DaS DoR Do ArMoR

Hoje não há espetáculo, há apenas a mim em um vazio geral, vazio de mente, de pensamentos bons. Estou machucada e vez por outro bato na ferida e isso doe tanto. O mexer amedronta, qualquer movimento em falso pode gerar outra queda e ainda não estou preparada.

Doe os dedos pelas ausência do teu corpo

Doe meu corpo pela ausência de tuas mãos pesadas, que não sabem ainda acarinhar.

Doe meus olhos pela ausência dos teus e de te.

Doe minhas pernas sem sua mão sobe ela.

Doe meu ouvido por não ouvir sua voz.

Doe meus braços à falta do seu abraço.

E minha boca seca na ausência de teus beijos.

Doe em mim, a algo louco de sentir.

És passivo demais, omisso demais...

Não me soube cuidar.

Agora ficou quieta para evitar novos arranhões.

Logo volto a minha inteireza sem dor.

Logo tudo serão palavras.

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