Dois artistas harmonizando o Theatro José de Alencar na comemoração dos seus 100 anos. Eram atores do grupo oficina, do aclamado José Celso Martinez, que apresentam as Dionisíacas em comemoração ao nosso velhinho TJA. Entrei no teatro e a própria Isabel Gurgel (diretora do Theatro), é quem coloca a minha pulseirinha, para ter acesso ao espetáculo Taniko, único dos quatro onde a censura é livre.
Foi um pouco mais de uma hora de espera e eu assistia a um outro espetáculo. “Olha é o Zé!”, “É um Deus do teatro!” Dizia o outro. Os comentários sobre o Zé sumidade eram os mais diversos. “E Os Sertões?!” Dizia outra pessoa empolgadíssima. Preciso deixa claro que ter assistido Os Sertões era status. (risos)
Entramos finalmente no teatro, cadeiras centrais retiradas, para dar outro formato, olho ao redor... Alegria! É Zé Celso! É Zé Celso! Pensava eu. É Zé Celso, o Theatro esta lindamente lotado de um publico curioso e atento, alguns que ali vi estavam assistindo a um espetáculo pela primeira vez. Boa estréia, heim? (risos)
Uma politicagenzinha, depois leitura da carta para Dilma em prol da extradição de Battisti e então: -Tenham todos, um bom espetáculo!
Gueixas embelezam a cena e junto com o coro desenham o desenrolar da história. É inquestionável a grandeza do espetáculo, o trabalho de ator bem maturado em alguns, as músicas muito bem executadas, uma luz bem afinada, músicos competentes, em um cenário simples que em link com a história e com toda beleza do TJA, deixam uma atmosfera deliciosa. Por conta do telão é possível ver um pouco mais e de outra forma, o mesmo. - É Zé Celso! Digo a mim mesma em um momento em que o coro ganha força e me emociona. “É mais difícil separar um amor vivo” (ou algo desse tipo) RS.
É uma história de amor, vida, família, crenças e muitas verdades. E termina em festa, bossa e dança e balas (bombons). Aplausos!
Na área externa muito zumzumzum... Muitas interpretações, visões... E alguém diz: “Se fosse eu fazendo, não seria tão bom. Mas... É Zé Celso!” (risos) Eis a força de ser mestre e saber que se é.
Hoje o espetáculo “Calcilda”, começa às 19h, mas as senhas de entrada começam a ser distribuídas uma hora antes. Você vai perder?
Parabéns pelos comentários minha linda amiga. Mais tarde nos encontraremos.
ResponderExcluirMinha postagem anterior não carregou. Bom, refaço-a!!
ResponderExcluirTeatro Nô, bossa nova, carnaval e liberdade de expressam realmente são ingredientes que não faltam em Zé Celso! Inter (e intra)lóquios à parte, a capacidade de se realizar uma forma de expressão coletiva (visto a concessão total de imagem e a exibição online das peças) é algo que deve - ao menos - ser reconhecido por quem faz (e gosta) de arte. Entre cantos, rimas e genitálias, a história da imigração japonesa no Brasil foi mesclada com os elementos culturais de ambos os países resultando num espetáculo que além de exuberante, se constitui, também, como histórico e desafiador à forma arcaica (refiro-me aqui aos elementos da época, sem querer ser ofensivo - apenas vanguardista, quiçá). Se o Zé Celso é deus, gênio ou louco, isso não me compete analisar. Mas que ele é necessário, isso não me resta dúvidas!
Concordo plenamente com você Lins. Gracias beto
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