segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Parei de Pensar e Comecei a Sentir!

Nunca pensei que isso pudesse ser tão sério e deixar a vida tão mais leve.

Em uma felicidade tranquila sigo sentindo sem viagens e pirações, sem filosofias baratas ou caras, sem racionalizar. Apenas vivend e sentindo!

Salve salve a vida!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Meus Presentes de Natal!

Nossa! Eu devo mesmo ter sido uma boa mnina, pois Papai Noel caprichou nos meus presentes e começou mesmo antes da data. Estou muitissímo grata a vida por cada um dos meus presentes preciosos.

Lista de presentes:

- Visista de duas pessoas que amo demais da conta. Uma por ter sido sempre uma irmã muito querida e a outra por ser quase filha tamanho meu amor por ela. O carinho delas me faz um bem bom… Natal em familia é mais divertido.

- A vinda super surpresa de uma amiga sem igual. (é…nenhum e igual, mas ela é mais “desigual que outros”. rs! Natal com alguém tão cumplice é aconchegante.

- Jantar com amigos onde eu só comi queijo. Conversar e aprender… Natal com respeito é mais digno.

- Um celular que funciona. Nossa! Fiquei tão feliz! É daqueles nokias bem antigos que parecem inquebravéis. Amei! Natal com celular prestando facilita a comunicação. rs

- Uma festa em familia sem grandes pesares e com muitos sorrisos. Percebi uma coisa boa que eu talvez nunca houvesse observado. Amo muito e sou muito amada por todos os meus. Quantos bons abraços e quantos adoráveis sorrisos. Uma felicidade boa no reencontro anual. Natal com boas descobertas e sensações é mais movimentado.

- Uma hawaiana linda que eu mesma escolhi para brincadeira de troca de presentes, eu sabia que seria minha. rs Natal  com elas é mais confortavel.

- Algumas mensagens e telefonemas maravilhosos de amigos amados que perto ou longe escrevem comigo a história da minha vida. Natal com amor é mais feliz.

- Perfume e maguiagem para melhorar a vida. O que certamente foi muito bom para o natal. Assim pude sair toda bonitinha e cherosa. Natal se sentindo bem é mais comum.

- O abraços de alguém simples e de coração enorme, além de uma mão boa demais para cozinha. Bom demais adotar pessoas boas como familia. Natal entre os bons é mais simples (na melhor intensão da palavra).

- Ver que fui precussora em algo. Melhor não exemplificar. rs Natal com respostas é mais engraçado.

- Aquela ligação que não pode faltar, com uma intimidade linda de quem se conhece de outras vidas.Natal com essa certeza é mais Natal.

- Uma ligação feliz de coração palpitante e um frio na barriga e uma sensação boa de que todas essas emoções são de alguma forma compartilhadas. Natal sentindo assim é mais vivo.

- Um sapinho de colocar sabonete super fofo. Natal com ele é mais verde. rs

- Uma surpresa boa demais, uma ligação absolutamente inesperada com palavras tão lindas e honestas que me deixaram emocinada e feliz demais impulssionando-me a escrever. Natal com surpresas é mais… Falta-me palavras para definir… Não há explicação pra tudo e nem palavras.Sinto felicidade.

- A possibilidade de poder escrever sobre meus presentes, para que sempre que e pense que não ganhei nada, quando eu apenas não estiver de olhos bem abertos e possa ver quantas coisas maravilhosas ganhei em um único dia. Todos os dias somos presenteados a todos instante. Natal com memória é mais seguro.

- Uma cedula de cem reais nova. É linda, parece euro, inclusive a primeira vista pensei que fosse. rs! Muito legal! Natal com cem conto é mais confotável. rs

- Me emocionar e completar e perceber… e…

Feliz Natal HoHoHo…

Amanhã tem mais vida em presentes ou seria melhor presentes em vida.?

Roberta Bonfim

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas Festas!!!

Chega o final do ano e nos vem todas aquelas reflexões, o balanço anual de nossas vidas, quais sonhos foram realizados e quais foram protelados, esquecidos, mudados... O quanto mudamos e tudo parece à mesma coisa. Algumas pessoas que estavam ao nosso lado nesse mesmo período no ano passado já não escrevem essa história junto, no entanto, alguns estão nesse conto de fatos há muitas luas e os mais diversos temas foram abordados. Existem aqueles amigos que indiferente da distância, geográfica ou não, serão sempre lembrados por terem tidos capítulos marcantes e quando há o encontro parece-nos que foi ontem o último, gosto de pensar que são espíritos irmãos que crescem juntos e emanam boas energias uns pros outros, encontrando-se nos mais lindos sonhos, talvez seja por isso que mesmo saudosista a sensação é a de que estão tão pertinho. (É preciso admitir, a tecnologia ajuda, sem ela talvez esse texto não chegasse a todos que eu gostaria de chegasse – mas não chegará). Não é possível esquecer os que estão quentinhos, tendo acabado de chegar as nossas vidas e já tomam espaços enormes. Como nesse ano isso felizmente aconteceu de forma muito linda na minha vida, eu como boa geminiana que sou fiquei buscando racionalizar: Estaria eu tão carente, que todos que chegavam à minha vida ficavam? - Imagina! Penso eu agora com uma racionalidade emotiva, feliz e estatística, que não foi carência nem de longe, que nem foram tantos assim os que ficaram, mas estão sendo fundamentais e vão se acomodando no meu coração já tão feliz por sentir tanto amor.

Bem... Vou compartilhar meu balanço anual com vocês, não se assustem prometo que vou tentar não ser verborrágica, mas vocês bem sabem o quanto isso me custa. RS Adoro falar e alugar os ouvidos de todos vocês, mas felizmente amo ouvi-los, saber de vocês,sempre busco entendê-los um pouco.

De modo geral termino o ano com saldo, após tê-lo começado com abraços apertados e cheios de amor da minha Grande Família, muito unida e também muito ouriçada briga por qualquer razão, mas... Bem... Creio que a música só venha até aqui, pois poucos são os que pedem perdão. Kkkk... Logo depois viajei para Brasília, onde me diverti horrores e senti um prazer no requinte, ou algo assim, mas foi em Pirinopoles que percebi que: “Tudo é uma questão de manter a mente quieta, espinha ereta e coração tranqüilo”. Minha Vó com a merda da doença do alemão, vários problemas e... Ela está bem melhor, voltou até a comer e nos sorrir com tanto amor, sente-se amada. Nesse misto de muitas coisas fui convidada para fazer uma ponta no filme Mães de Chico, sou a vendedora de abortivo não é lá uma coca cola, mas eu vou aparecer na telona e se algum dia eu tiver netos, mesmo que nenhuma das minhas fotos digitais que se vão com os computadores, eles poderão ver a vó em um filme, dessa forma a terão em um dos momentos mais felizes de sua vida. É gente, foi rapidinha a gravação, mas me fez tão bem... Encontros, desencontros, reencontros, músicas, pensamentos, conversas, reggaes, estudos, sambas, trabalhos e livros... Escrevi um livro! Foi muito bom ter terminado um livro, pois perdi as contas de quantos eu comecei. Como se... Flagra, é a história de uma mulher de 33 anos e muita vida pela frente, para 2011 fica o publicá-lo, daí se rolar por favor vocês comprem e leiam e me digam sinceramente o que acharam, cada um tento por base a Roberta que sou. Kkkkkk Estão vendo? Estou querendo garantir pelo menos algumas vendas. RS Bem... Para finalizar o mundo das escritas, comecei a escrever A Casa Azul, que tem sido uma outra viagem e tenho me usado de um amigo muito querido para me inspirar (ele sabe,né?)RS

Bem... Larguei de mão querer ser o que não conseguiria e resolvi assumir que amo arte, mesmo sendo mais ralado trabalhar em prol do teatro, fazer cinema e assessorar cultura tem me enchido de um sentimento bom.

Apaixonei-me, talvez... Como alguns bem sabem e outros apenas desconfiavam, até as coisas que eu gosto me cansam, inclusive o cansar me cansa. RS O que vale é que senti algo bom dentro de mim que só me faz bem. (penso que os verbos estão super bem posicionados). Ganhei uma “sobrinha” que ainda não fui ver por motivos mil, mas que já me faz mais feliz, uma grande amiga tá grávida e eu estou me sentindo a tia coruja, fico com medo de sufocá-la. Pensei que fosse a vontade de ser mãe se aproximando, mas muito ainda preciso fazer antes que Ana Lua venha.

Amigos queridos realizaram sonhos de infância que senti uma felicidade boa pela felicidade deles. Fui convidada a participar de outro filme Cine Holiúdy, com a fala mais curta da história do cinema. RS Foi divertidíssimo e feliz mais uma vez. Penso que preciso saber usar mais as minhas oportunidades, mas isso já tá em análise. Sim... Fui lindamente presenteada por um amigo com uma viagem pro Rio de Janeiro, onde me senti em casa e encantada, vi amigos queridíssimos (não foi, amigos?) conversamos e até fiz faxina fizemos juntinhos, talvez por me sentir muito em casa no Rio e com eles e pude me encantar com gente nova que entra pra ficar e com quem tanto aprendi em curto período de tempo. Nada me emocionou tanto como olhar o mar nas pedras do Arpoador, agora contando pra vocês me emociono e tento encontrar o cheiro e som daquele mar. P.S. Peguei um Rio de Janeiro com chuva... AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DEMAIS!

Descobri que quem tem pena do coitadinho fica no lugar dele. Despedi-me de uma amiga querida que volta em abril (ela veio passar o Natal conosco – alegria, alegria) e de quem vivo com saudades. Estou aprendendo a receber gentilezas e às vezes até espero por elas, nesse processo às vezes me sinto vulnerável, mas é tão bom... Descobri que chorar purifica, entope o nariz, mas porra! Nada é perfeito nessa vida. Pra completar meu joelho me deixou na mão e eu vivo de cantar “se meus joelhos não doessem mais...”, nossa depois de tirar água duas vezes e de uma cirurgia nada agradável ele ainda teima em doer.

Amoleci corações que pareciam impenetráveis e descobri que o meu seguiu o exemplo. Voltei a sonhar e quero ainda mais.

É aos que chegaram até o fim desejo que de fato comprem meu livro quando o mesmo for publicado, pois vocês gostam de ler e eu prometo que fui absolutamente sucinta, mas foi um ano todinho e todos os dias muitas coisas acontecem. Aos que não chegaram... Bem se eles não chegaram não preciso escrever nada para eles, não é? E tendo lido ou não desejo a todos um Natal lindo, de muitas reflexões, alegrias, abraços e uma comidinha gostosa, além de um bom vinho e que 2011 seja um ano de muita luz, mas não tanto calor, que todos e cada um cheguem exatamente aonde quer chegar e que tenham discernimento para escolher as estradas. Vivendo sem vergonha de ser feliz. Vamos que vamos!

Boas Festas ou melhor Boa Vida bem Vivida.

Abraços repletos de boas energias e um carinho enorme.

Roberta Bonfim

sábado, 18 de dezembro de 2010

Um Dia Improdutivo?!?!

Quem já teve uma semana daquelas, com trabalho dia e noite, pausas com amigos e que ao final dela, deita-se e dorme um dia inteiro? Pois é... Tive uma dessas e ontem eu apenas dormi, acordei vi o mar, admirei-me com a beleza do ser humano mesmo quando não tão bela. Vi um senhor livre dançando e comendo um peixe inteiro, ele não se preocupava com a opinião alheia, apenas estava ali com seu peixe, a praia e a vida, pensei em um jigle para essa cena, transformei e aquele momento em filme e tentei eternizá-lo em mim. Vi um menino correndo na areia e dando dedinho pra mãe, é louco como mesmo as coisas não belas ficam belas em pessoas belas, ufa ! Teoria da Beleza e do amor. Outra imagem que me chamou atenção foi um homem negro lavando um isopor branco, seu corpo bem desenhado e o rosto com traços bem demarcados, mais uma vez vi a vida como quem assiste a um filme e olhando-o desenhei em minha mente histórias possíveis. Comi camarão e voltei pra casa, dormi de novo, depois liguei para alguém que eu quis e conversei algumas coisas, assumi meu romantismo e ao me ver falando, me percebi sentindo. Senti uma coisa boa no peito, lembro de já ter sentido algo parecido em algum momento. E quando estávamos enfim tentando falar sobre nós... O telefone foi ficando baixo, fomos deixando de nos entender e a ligação cortou, meu telefone desligou. Pensei em escrever um sms, mas... Não tinha o número decorado, fiquei brava por não decorar mais os números telefônicos. Deitei pensei um pouco, sonhei tendo por prisma só as coisas boas... Sem a preocupação se estarmos seguindo o caminho certo ou errado. Nunca saberemos... Voltei a dormir... Hoje acordei um pouco mais viva e certa de algumas decisões que até ontem me pareciam insolúveis... Fazia era tempo que eu não tinha um dia tão produtivo como o de ontem.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Minha cara…

Estamos em uma construção, construimos duas vidas que foram escrita por Lígia Fagundes, mas que para nós ganha outras forças além das escritas. No decorrer dessa construção até a compra do papel higienico tornou-se uma pesquisa teatral, mas definitivamente essa é a música de abertura de tudo isso.

Se não soube acabar é pq tb não soube começar!

O que sentir? Não sei! Nunca fui boa nesse tipo de definição. Mas sei que por algu motivo não estou muito a vontade, um sentimento estranho toma conta de todo meu ser, pode ser o mês e dezembro etudo que ele costuma destruir… Estou domente e anestesiada, talvez por não me permitir ficar simplesmente triste.

É uma dor diferente da costumeiras, com as quais aprendi a lidar. Essa é uma dor que não sei exatamente onde doe, por ser intensa e tranquila.

Essa duplicidade de pespectivas e sesações… Por outro lado, estou também muito feliz por não me jogado mais, por não ter arriscado além.

É hora de saltar da ponte, pular o muro e seguir com outras emoções.

Eis o mais certo? Nunca saberei, mas penso que seja hoje o mais simples e indolor.Melhor evitar as dores que podem chegar se eu aqui contnuar.

“O que ganho e o que perco, ninguém precisa saber…”

SOS

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Penso que acho… Acho que Penso!

Um dia... Que nem era tão dia assim... Era quase noite e daquelas que parecem não... Não aparecem! Meu dia de... Diária... Semanal ou mensal há quem prefira trimestral e ainda aqueles que optam pelo semestral... Outro dia conheci um rapaz que só gostava ana... Ana que era moça direita olhava-me de rabo de olho, sorria com o canto da boca e de tanto se enganar acreditou ser meio torta. E tortamente, entortava as mãos e não conseguia tocar em nada, esnobava-se por ter mão de sapo e mais que ainda podia entortá-las e assim, Ana que de boba nada tinha, fez da sua deficiência seu diferencial positivo. Em um belo dia... Que nem tão dia assim era... Sendo já noite, José que morava na casa azul do lado esquerdo a da casa de Ana entortava pescoço sempre que a moça entortada passava e soltava um fiu-fiu sem foca algum, talvez pela pressão da cabeça torta. Em uma respiração aprofundada, José que deveria ser da Maria, de acordo com a celebre frase “Maria de José”, e se ela é dele, penso que ele também deva ser dela, sendo assim não poderia ser de Ana, a não ser que fosse de Ana Maria, ou ainda de Maria Ana, será que Mariana poderia ser de José? Penso que sim, acho que não... Pensar é diferente de achar... Penso que achar seja mais fácil... será?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A frase é bem maior quando escrita, o sentimento é bem maior quando sentido.

Sempre pensei muito nas palavras, ouvindo-as com atenção, falando despreocupadamente. Hoje penso que elas são ainda mais importantes que eu supunha e mexem muito mais do que eu gostaria. Vivemos na Era da Informação e a comunicação reina e impera e são as mesmas palavras com as quais eu brincava quando criança, na adolescência passei a enfeitá-las e/ou (foi a época em que elas eram ditas com mais vontade e força e também com tamanha ignorância), foi no inicio da juventude que passei a admirar as palavras dos outros e... Eu apenas admirava e pior, achava que entendia.

Hoje, no entanto, mesmo ainda falando muito e quase o tempo todo, penso melhor antes de solta-las, percebo para quem estão sendo proferidas e ao descobrir a escrita como parte fundamental de minha vida e foi escrevendo e vendo escrever que percebi que só percebemos o quanto a frase é grande quando a escrevemos e só temos consciência da força de um sentimento quando o sentimos.

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Que precisa dos deles!

 

10_anos

O Grupo Parque Teatro comemora 10 anos de aprendizado e conquistas com sua Mostra Repertório 10 anos, no SESC Iracema de 7 a 12 de dezembro, sempre às 20 horas.

Alguns amigos, uma meta e muitos espetáculos que surgiram de suas pesquisas e experimentos, além de um trabalho social louvável, eis o Grupo Parque Teatro, que não podia ter outro nome, já que faz da pesquisa teatral um grande parque de curiosidades, repleta de diversão.

Com apoio do projeto de manutenção da SECULT o Grupo Parque de Teatro 10 anos de ação social e cultural, apresenta seu repertório gratuitamente e conta também com apresentações do Grupo de Teatro Película, sob a direção de Rafael Barbosa com os espetáculos “O adorável e outros contos” e “Quando as galinhas gemem”.

Dentre os projetos do Grupo Parque Teatro, um dos carros fortes é o Teatro Vai as Escolas, onde são apresentados espetáculos e são ministradas oficinas nas escolas municipais de Aquiraz, o Teatro para Crianças, é um outro trabalho social que conta com três turmas de duração de dois meses cada, também na região de Aquiraz (Tapuio), além do grupo de pesquisa em artes cênicas, onde semanalmente Silvero na companhia do sociólogo e fundador da Fundação Parque Tapuio, André Haguete, do ator, diretor e figurinista Yuri Yanamoto, o ator e produtor Rogério Mesquita, da psicóloga e pedagoga Regina Jaguaribe, dentre outros, discutem o teatro como um transformador social.

Por todo esse trabalho que traz como resultado espetáculos de qualidade como, “Uma Flor de Dama”, “Conte Lá Qu´eu Conto Cá!”, “Engenharia Erótica - Fábrica de Travestis” e “O Mistério da Cascata”, a Mostra Repertório 10 anos de ação social e cultural chega para dividir com todos os resultados desse trabalho. Comprometendo-se desde já, que 2011 será ainda mais produtivo para o grupo, que está com estréia de um infantil prevista para fevereiro.

Dia 07 - UMA FLOR DE DAMA - O Público é convidado a passar uma noite com uma travesti, ver como ela vive, ver cada parte da sua noite, da sua profissão e dos seus prazeres. A proposta é que o público veja uma travesti fora do preconceito imposto pela sociedade. O objetivo é encará-lo como ser humano que também luta por amor e vida, além de questionar assuntos como HIV, política, preconceito, sociedade e escolhas. (18 anos)

Dia 8 - CONTE LÁ QU´EU CONTO CÁ! - Uma trupe de artistas/brincantes chegam a um determinado local de uma determinada cidade e convidam a todos para assistirem seus contos e causos: A Moça Que Beijou Um Jumento; Carolina e A Moça que mata Cachorro. O espetáculo foi concebido a partir de uma pesquisa do universo dos brincantes, onde o mais importante não é a ornamentação ou o coro afinado, mas sim o ato de brincar e divertir seus espectadores. Suas histórias são repletas de muita música e os atores jogam na cena como se tudo não passasse de uma tremenda brincadeira, estando livre para o improviso e a interação com o público. (LIVRE)

Dia 09 - ENGENHARIA ERÓTICA: UMA FÁBRICA DE TRAVESTIS - parte de uma pesquisa empírica e científica, para além do estereótipo e dos preconceitos, do modo de vida das travestis do nosso estado na preocupação de quebrar conceitos impostos pela sociedade tentando desmistificar sua relação com a marginalização e prostituição e lançando um olhar sobre a diferença entre história de vida e condição de vida. (18 anos)

Dia 10 - O MISTÉRIO DA CASCATA - Espetáculo de humor negro livremente inspirado na obra de Caio Fernando Abreu. Uma sátira com todos os elementos de um conto de fadas com direito a princesa, príncipe, bruxas e muita diversão. Este trabalho foi construído na linha de pesquisa do Grupo sobre encenação a partir da relação entre cinema e teatro. (LIVRE)

Dia 11 - O ADORÁVEL E OUTROS CONTOS - Partindo de seus próprios contos, Rafael Barbosa desenvolve juntamente com mais quatro atores o espetáculo: O adorável e outros contos. Cinco monólogos são apresentados: aA Brilhante Estação de Caio, Os palhaços moram em Luxemburgo, Pavê mascavo, O fim é na demência e O adorável. Técnicas de interpretação naturalista, as transcrições da literatura para o teatro e o uso de uma estética embasada em signos fazem parte das cenas.

Dia 12 - QUANDO AS GALINHAS GEMEM - O espetáculo “Quando as Galinhas Gemem” é a mais nova criação do grupo “Teatro em Película” e é baseado no texto do ator, diretor e escritor carioca Rafael Barbosa. Apoiado no naturalismo das ações e investindo em uma forma metalingüística, o ator Toni Benvenulti interpreta um velho de sessenta e seis anos que sofre com a solidão e com o fato de que as pessoas tentam controlar sua vida como o que diretor faz com os seus atores. Cansado dessa solidão, pedi para que alguém transforme sua vida em uma peça de teatro e dê um final feliz para ela. Se o espectador espera ver sangue, enforcamentos, brigas, assassinatos, discussões ou até mesmo uma grande comédia, este não é o melhor local. (14 anos)

O Grupo

O Grupo Parque de Teatro foi criado em 2000 através de uma parceria entre o CEFET (Projeto Escola Fora da Escola) e a Fundação Parque do Tapuio (que trabalha com crianças, jovens e adultos com atividades artísticas, esportivas e educacionais). O Grupo iniciou com oficinas de iniciação e com o interesse dos próprios alunos houve a necessidade da criação de um grupo de pesquisa e produção teatral. Atualmente o Grupo foi agraciado com o Prêmio de Manutenção de Grupos de Teatro no VI Edital de Incentivo às Artes do Governo do Estado do Ceará por meio da Secretaria de Cultura.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Os temo!

Dezembro é sempre um mês tenso por ser a finalização de um ciclo para inicio de outro e no fechamento de ciclo perdemos pessoas a quem aprendemos a amar. A morte é a única certeza da vida e ainda sim, sempre nos pega de surpresa, mesmo quando a esperamos. Ele vai para nos mostrar o quão vulneráveis somos e quantas reflexões surgem da certeza de que somos efêmeros, não somos semi-deuses, somos apenas peças desse quebra cabeça, ou do gigante tabuleiro da vida e somos mortais.

A única forma de nos mantermos vivos após a partida é na lembrança dos outros que certamente nos darão padrões diferentes dos nossos reais, pois quando não estamos mais aqui, passamos a ser o ideal do outro. E como condená-los? Todos nós fazemos isso, basta-nos sermos humanos e termos consciência de nossos atos e pensamentos e mesmo sem essa consciência, ainda sim queremos o mundo a nosso bom grado e não estamos errados, por nos queremos felizes. Estamos? Por que estaríamos? O que é errado é não levar em consideração a felicidade do outro, mas quando o outro não é mais palpável e nem pode se expressar, ele passa a ser o que sonhávamos que fosse, o outro passa a ser mais fácil, mais puro, mais presente.

Mas para se ter o outro como posse é preciso perdê-lo de fato, morto ele é o que a memória, desejo e carência o fazem ser, mas...

É nessa perca total que nos questionamos porque não estivemos mais, não ajudamos mais, compartilhamos mais... Qual terá sido a história de vida dessa pessoa que sempre ao meu lado eu não conheci como deveria? E eu? Minhas histórias será que alguém as conhece. Se for agora passarei de forma digna? Eis a morte; presente, certa e tão pouco compreendida.

sábado, 27 de novembro de 2010

Linha de Ferro!

Linha de Ferro é uma intervenção teatral entre caminhos. Inspirada na obra de Plínio Marcos, “O Homem do Caminho”, o texto conta a história de Iur, um andante que se autodenomina Cigano. O personagem, amparado pelos códigos dos “rueiros”, suas emoções e luta pela sobrevivência nas ruas.

A performance acontece dentro de um trem em movimento. O personagem embarca na Estação Ferroviária João Felipe rumo à comunidade da Cigana, em Caucaia. Durante o percurso, as cenas são construídas baseadas na própria relação com o espaço, a experiência do intervir, o que se constitui como uma linguagem. O resultado, portanto, se mistura ao processo, surgindo da incorporação de acontecimentos do percurso, em um movimento circulatório de idas e vindas. O espaço, o vagão e os acontecimentos, agindo sobre o corpo e a dramaturgia; o corpo cênico agindo sobre o espaço e os acontecimentos cotidianos caracterizando o jogo teatral que é construído a todo instante, na relação entre o fluxo dos usuários da linha ferroviária, o vagão e a linguagem própria de Plínio.

A concepção e interpretação da proposta ficam a cargo do ator Galba Nogueira, um dos fundadores do movimento de Teatro de Rua do Estado, pesquisador dessa temática há 15 anos, o que resultou no conceito de Teatro Popular Urbano. A direção está a cargo da atriz e pesquisadora em Teatro de Rua como modelo intervenção cênica, Isabel Viana, residente no Rio de Janeiro.

O projeto foi contemplado no VI Edital de Incentivo às Artes – 2009 do Governo do Estado através da Secretaria de Cultura.

Serviço

A temporada acontecerá nos seguintes dias e horários:

- 25/11 às 10:05

- 26/11 às 15:20

- 27/11 às 16:35

A intervenção acontecerá nesses horários, no trem que parte da Estação Ferroviária João Felipe, no Centro da cidade em direção à Caucaia, no ultimo vagão do trem!

 

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

RockAntigona

 

Quando ouvi o nome do espetáculo “RockAntygona”, não entendi, de fato fiquei assim sem nada entender e nem tão pouco me esforcei para tanto. Entrei no teatro Sesc Iracema sem nenhum escudo, ao contrário e foi uma experiência maravilhosa.

Ao ver a atriz entrando em cena, após anuncio do narrador, que é também operador de som, o figurino simples, para falar de um tema... Deriva ser denso, mas foi bom, forte e bom. Que delicia esse rock histórico que faz da história algo ainda mais prazeroso, por não cair no cansativo.

O espetáculo apresenta o embate vivido por Antígona, condenada por honrar o irmão morto, com sepultamento, desafiando assim as leis do Estado, personificado em Creonte (Luiz Melo). Outra peça chave é Hémon filho de Creonte, interpretado por Armando Babaoff.

Esse quarteto revisita e torna contemporâneo o clássico grego de Sófocles, com maravilhosa trilha sonora e atuações trabalhadas nas mais altas temperaturas. Estabelecendo assim um dialogo entre a tragédia grega e um show de rock.

Um espetáculo enormemente simples e forte.

Tantas cores na Negrinha!

Negrinha

Um soco no estomago, uma mão na face e muitas reflexões. Eis a Negrinha, que conversa com esverdeado, laranja, azul e até mesmo com o sem cor. Tem como amigo o negro que vira branco sem deixar de ser negro, eis a negrinha.

Ao entramos no “Teatro das Marias”, as luzes apagadas, uma decoração clássica e simples, espelho, candelabros e muitas velas que iluminam a cena, dando a sensação de se estar entrando em casarão abandonado, do séc XIX.

Entre grão, velas, sons, panelas a negrinha (Sara Antunes), narra histórias e sonha sozinha, como uma garota um tanto sofrida e mesmo perturbada, mas absolutamente sensível, vai percebendo cores e compartilhando com a platéia. Eis o lúdico que tira o peso das lembranças dessa menina sofrida e tão sozinha, que conhece o abandono desde muito cedo e precisa encarar muitas guerras por dia, apenas por ser negrinha.

Dentro da perspectiva obvia a atriz deveria ser uma negra, mas Sara Antunes responsável pela dramaturgia inspirada na obra de Monteiro Lobato, é também a atriz responsável por nos fazer crer que mesmo sendo branca como neve é ela negrinha, assim como nos convenceu das cores mais bizarras. De uma brincadeira vinha uma historia e de uma cor vinham outras e assim, ela a negrinha pode se apresentar e mostrar sua dor e solidão.

A relação da sociedade com o negro, o ser negro e o peso histórico e social de sua cor. Apenas uma cor?!? Um carma, um orgulho? E a lei? E Rosinha? E a negrinha? Não tem valor a negrinha?

 

Shate That

Eis o nome do espetáculo do grupo Woesh (Bélgica) de teatro, que surpreendeu a todos e atraiu um publico novo ao mundo mágico do teatro.

O grupo se apresentou na Mostra Cariri e felizmente estendeu temporada para Mostra Fortaleza. A experiência de chegar a Praça Verde e se deparar com uma ilha (um bar pequeno) e cinco belos jovens em coreografias, músicas, sons, aromas, sabores e mágicas... Um circo moderno talvez, com direito a acrobacias, equilíbrio e esperteza para ludibria o publico presente.

As bebidas misturadas a dança das garrafas, a homenagem as pessoas que trabalham na noite e que se divertem e ritmo e sabores. Para que esse jogo acontece essa equipe belga precisa selar todas as garrafas com cuidado e riqueza de detalhes para que nada possa estragar a riqueza e beleza da festa do bar e da platéia que participa ativamente do espetáculo, com aplausos, suspiros, surpresas, ajudas e sorrisos. São palhaços, trapezistas, equilibristas... Artistas.

Outra questão me chamou muitíssima atenção o fato de os atores lidarem muitíssimo bem com o português, sem deixar nada a desejar eles se divertem em cena e levam consigo o púbico que não necessariamente é o publico teatral. Isso é muito bom! Torço para que voltem PR aqui com novidades!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

RETÁBULO

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Retábulos são figuras pintadas ou talhadas geralmente em madeira ou mármore para ornamentar altares e podem representar uma história em série. E é essa ornamentação teatral-literária que o Grupo Piollin da Paraíba, com patrocínio da Petrobrás, trás a Fortaleza.
A estréia acontecerá no dia 23 de novembro e segue em cartaz até o dia 28/11 no SESC SENAC Iracema, sempre às 20h. O espetáculo é uma adaptação cênica da narrativa “Retábulo de Santa Joana Carolina”, contida no livro “Nove, Noventa” de Osman Lins, pernambucano criado pela avó paterna, Joana Carolina, a quem dedica essa que é uma das mais belas narrativas. Lins também autor de “Lisbela e o Prisioneiro”, texto popularizado pelas versões de Guel Arraes para o cinema e TV.
Os mistérios de Joana Carolina, seus sofrimentos de mulher simples serão encenados pelo grupo Piollin, sob a direção de Luiz Carlos Vasconcelos que conta com a assistência dramatúrgica de Márcio Marciano, co-fundador da Companhia do Latão em São Paulo e há cinco anos radicado em João Pessoa, onde integra o Coletivo de Teatro Alfenim. O espetáculo encerra o projeto “Piollin 30”, contemplado no programa Petrobrás Cultural de manutenção. De Fortaleza o grupo segue para Natal, Salvador e volta a João Pessoa para sua estréia local.
Segundo o diretor, esta encenação dialoga com as proposituras narrativas osmanianas para tentar instaurar uma cena também rigorosa, apoiada simultaneamente na poesia da palavra e do corpo em ação. “Quem sabe assim conseguimos atingir, de forma mais eficiente, os homens e mulheres de nosso tempo?”, conclui.
SERVIÇO:
O quê: ESTRÉIA NACIONAL DO ESPETÁCULO “RETÁBULO”, PIOLLIN GRUPO DE TEATRO
Onde: TEATRO SESC DE IRACEMA
Quando: DE 23 A 28 DE NOVEMBRO DE 2010
Hora: 20H
Quanto: R$ 10,00 E R$ 5,00 (clientes do cartão Petrobras pagam meia na compra de até 2 ingressos

 

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…de alguma forma inspirados por eles!

“Eu prefiro ser esse metamorfose ambulante!” Dizia Raul Seixas e nós, mesmo hoje cantamos com força e de alguma forma fé. Um cara que tentava outras vezes sem medo e pagou por suas escolhas, talvez o preço tenha sido auto, no entanto, ela parecia aceitar tudo com muita dignidade.

Acordo pensando em tudo isso, por ter assistido um especial sobre sua história, ao lado de amigos muito queridos e nos deixamos levar pelas histórias e emoções e como um deles disse: “Agora eu gosto ainda mais dele, pois entendo como nasceram algumas músicas”.

Raul cantava o que vivia e vivia para fazer sua música e sua história. Não queria ser Deus, mas apenas que as idéias e crenças fossem respeitadas. Era um homem de muitos sentimentos e amor.

Paro e penso, tento reviver as emoções da noite anterior e me recordo que antes da entrega a Raul, vimos algo do Lulu Santos e percebi que ele canta como age e eu de forma contraditória dizia gostar do interprete e compositor sem gostar do cara, mas como isso seria possível?

Parei de pensar e voltei a correr... Não há tempo para tanta reflexão!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

… “podados” pela mídia!

Ontem fazendo alguma ligações de trabalho me deparei com uma emissora, que antes mesmo de me perguntar qual conteúdo, proposta, missão, perguntou-me:

-“Quem são os famosos?”

Não têm famosos, mas é um espetáculo super interessante de um grupo conceituado da Paraíba e com patrocínio da Petrobrás. Respondi me convencendo de que eu havia ouvido a pergunta errada, afinal estamos no Ceará e um programa que se denomina como cultura e entretenimento local, não me perguntaria pelos famosos. Perguntaria!

O resto da conversa consegui ser ainda mais deprimente, mas não vem ao caso, mesmo por que não é um desabafo, mas apenas uma constatação compartilhada.

E sim, posso estar completamente equivocada, sim, o erro pode ser meu por não oferecer tantos méritos as famosidades, em detrimento do talento e qualidade de trabalho. Ou simplesmente, o cearense é de fato Narciso ao contrário e a Televisão não tem nenhum compromisso com a educação, cultura e qualidade, basta ser “famoso”.

Cheia de decepção desliguei o telefone e senti-me impotente anti o sistema, mas ao mesmo tempo com muita vontade de fazer a diferença.

Divulguemos cultura !!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

…Meus!

 

Ontem um amigo me perguntou como eu conseguia morar sozinha e eu como de costume perguntei. E você como consegue morar com tanta gente?

Mas ao chegar em casa, me descobri só e não foi tão confortável assim, Mesmo agora me pergunto por que me senti tão só. Se pela solidão em si, ou pela possibilidade de morar em ma casa cheia de gente.

Ontem, no entanto, aproveitei a solidão para fazer coisas que só faço bem quando sozinha: Li um livro ao meu tempo, deitei no sofá e assisti TV com atenção, ouvi músicas e dancei na frente do espelho, conversei comigo e escutei o silêncio. Depois dormi ali mesmo e ninguém me acordou se não eu.

Agora ainda em casa, ”sozinha” não me sinto desamparada, nem desprotegida. Logo mais vou mais uma vez pra selva de pedras, encarar outras pessoas que aprendo a entender, aceitar e algumas... chego mesmo a amar, mas... Não quero levar nenhuma pra casa. Em casa ainda prefiro a companhia de mim mesma!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

… que tento organizá-los! (em vão)

Vivendo cada dia devagar

Vendo o sol nascer

Renascendo ao instante

Na busca eterna por se encontrar

Ela sonha a sua volta

Sorrir ara se esconder da dor

Trazida pelo orgulho

Pelo medo da consciência, da recusa

Chama por Deus

Sem saber no que acreditar

Sem saber se algo além existe

Mas quer e precisa crer

Com sua voz

Voa longe e chaga ao céu

Fecha os olhos

Sente-se plena... Sua.

E o sol se põe

Mais um dia passou

E ela ainda tentando

Entristece-se e pede que pare

Que renasça

O sol, a vida, a família

O amor e sua verdade!

sábado, 6 de novembro de 2010

... que abro mão!

Eu me sentia apaixonada, eu assim achava que sentia. Mas esse sentimento não faz parte das minhas possibilidades. E... A vida veio com um turbilhão de outras questões, dores, pesares era preciso agir com inteligência e rapidez e a paixão ficou pra trás. Não há tempo para tal sentimento na minha vida. Não dá para se ter tudo... Uma pena...

Pois eu estava gostando de sentir! Em especial sentir falta. Parece loucura, mas é na saudade que percebo o quanto faz parte. Mas... Mesmo as coisas que gosto me cansam.

Por fim... Não consigo mais escrever apesar da minha ânsia pela escrita. Acho que estou chorando pelo fim. Enterro mais uma vez um sentimento e deixo-me viva assim... Será?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

…que sonho e realizo!

1dia no rij (104)

Ontem fui convidada para ir ao Rio de janeiro daqui uma semana, na hora me pareceu brincadeira, mas sonhar nunca me foi tarefa difícil, sonho muito, o tempo todo; sou o que o sistema chama de sonhador. Sonho com um mundo melhor, com amor e amizade na família, com amigos de verdade e momentos mágicos que marcam nossas vidas e mudam toda caminhada.

Depois do momento do sonho, uma calmaria de quem acordou, agora, no entanto, sinto o coração bater forte, apressado, pergunto-me se é pela energia e a felicidade de meu espírito, ou de forma mais “exata” é minha cabeça que feliz pela possibilidade de realizar esse sonho bem antigo, sonho de criança. O nariz arde quando penso nisso e os olhos começam a lagrimar. Não entendo... Eu choro pelos olhos ou pelo nariz? Qual estimula o que? Mas minhas lágrimas a parte... O coração se tranqüiliza e acelera, tento me acalmar, não criar expectativas, mas quando fico só comigo os novos sonhos chegam... Lapa, as areias no Leblon, Santa Teresa, o calçadão de Copacabana, corcovado, energia... Qual será o cheiro do Rio de janeiro? E suas cores, a luminosidade... O por do sol? Será que tem o cheiro de história que eu penso que tenha? Olhar para o que em 1808 era a beleza bruta e ruas estreitas... Palácios e vilas... Já me vejo tirando a fotografia celebre no Cristo Redentor. Quero entrar em um teatro e ir a uma livraria, quero ver gente diferente, aprender costumes e gírias. Sei que tudo tende a ser corrido, mas quero manter-me de olhos bem abertos para captar tudo que me for oferecido pelo universo e seus mistérios.

Quanto ao amigo que me convidou... Talvez nem tenha ciência da importância desse convite para minha vida e caminhada, para minha felicidade. Mais uma vez o nariz arde e os olhos lagrimejam. Lembrei da cebola e que também estimula o choro através das narinas. Será que os odores mudam quando choramos? Mais um questionamento que tenta me tirar da ânsia em saber se logo em breve estarei no Rio de janeiro... Quando eu chegar vou respirar bem fundo e deixar que as boas energias da cidade maravilhosa tomarem conta de meu ser.

 

Fui fazer uma faxina no PC e me deparei com esse texto. Faz todo sentido! O Rio de Janeiro é de fato maravilhoso, respirei e senti.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Hoje mais que todos os dias, percebi que a vida acontece sem com que possamos manter o controle da situação. As pessoas que fazem parte de nossas vidas mudam conosco o curso de nossas vidas, cm detalhes ou grandes atitudes.

Hoje percebi que mais que eu, havia o outro. Quando amamos calamos verdades para não magoar e com isso... Magoamos-nos?

Hoje olhei o mundo de outra forma e mesmo tendo me sentido pequenina, senti-me enorme.

Hoje também me percebi mais forte e mais sensível.

E ao fim do dia... Chorei!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Que mudam!

Ontem emprestei uma revista a um amigo e como sempre tive mania de rabiscar tudo que leio, questionando algumas coisas e expressando opinião sobre outras. Ele me olhou perguntando como eu emprestava se ali eu estava tão exposta, a principio concordei e justifiquei o empréstimo. Agora, no entanto, já não acho uma exposição, pois aqueles rabiscos eram minhas percepções naquele instante e no momento que as exponho mudo tudo outra vez.

Mudamos o tempo todo, cada nova percepção, palavra, pensamento mudam um pouco do que somos. A questão é: Quem somos? O que representamos? Estamos com quais mascaras? Lembro que tive medo de mascaras, não lembro quando esse medo passou mas deve ter sido quando percebi que todos nós as usávamos e mesmo eu já tinha algumas que podiam ser trocadas. Somos podamos desde muito cedo e então nos apresentam os filtros, as mascaras... Seguimos nos frustrando e filtrando, nos acostumamos a guardar sentimentos em lugares tão escondidos que esquecemos que os temos.

Mas... É preciso sentir, para não ser tão só. Não? São tantas as questões e o tempo é tão corrido. Não nos é permitido perder tempo de trabalho pra refletir. Com isso finalizo o pensamento pela metade, para correr contra o tempo e fazer o que esperam que eu faça. Mas até quando? Até...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

…Que deixo aprender com Suprema Felicidade!

Suprema Felicidade

“As coisas findas / Muito mais que lindas / Essas ficarão...”

 

É com essa reflexão de Drummond, logo na epígrafe que somos convidados a abrir nossos corações e aguçar a sensibilidade. Suprema Felicidade é um filme com traços muito autênticos, sem deixar de resgatar um cinema que já não se ver com freqüência, com música, dança, humor e um misto de sentimentos simples.

A vida na infância nos parece um conto de fadas, mas aos poucos a vida vai se apresentado para nós como realmente é e somos obrigados a nos adaptarmos, mesmo que muitas vezes sem entender os porquês e as razões que nos levaram aquele caminho. Assim como a vida, existem algumas cenas no filme que a principio despertam a indagação sobre o sentindo dela, mas no decorrer do filme de alguma forma todas se explicam e tornam-se indispensáveis.

Paulinho é filho de um aviador e um dona de casa que teve seus sonhos frustrados e essa relação de dependência e abdicação amorna a relação do casal que não percebe muitas das transformações do filho e nem as suas próprias. É o avô (Marco Nanini) que tenta com sua vivência e sensibilidade explicar ao neto todos aqueles sentimentos.

É também Nanini que trás absoluta verdade ao filme, senso o típico boêmio carioca, são em suas cenas que surge uma vontade inexplicável que viver tudo aquilo com ele, é a sua simples, porém autentica felicidade que tanto emociona. É nessa relação entre avô e neto que o filme ganha mais força e verdade.

Os amores de Paulinho, que poderiam ser os amores de Jabor, o explicam aos poucos e fazem dele homem. O pipoqueiro trás a tona um cinema de chanchada e as cenas no colégio de padre são uma diversão a parte.

A relação de Paulo (Jayme Matarazzo ) com o amigo que ele carinhosamente chama de cabeça* e as descobertas de ambos sobre sexualidade e vida. “Eu não quero ser igual a todo mundo. Não quero ser como meus pais”, é um dos textos que emocionam e deixam clara a relação desse jovem (que pode ou não ser o próprio Jabor) com a realidade circundante.

Outro ponto Maximo do filme é quando Marcos Nanini diz: "não existe felicidade, apenas alegria" e narra seu momento de maior euforia, fechando com um: “Nada é só bom”.

Outra felicidade foi ver em cena dois artistas cearenses, o já conhecido e querido Emiliano Queiroz que encanta com sua voz mansa e olha cativante, fazendo poesia e a belíssima atriz “Majô de Castro”.

Certamente Suprema Felicidade não é um filme de cunho comercial e nem para qualquer publico, apenas para aqueles dispostos a entrar no cinema como quem entra em uma maquina do tempo e se permita sentir e viver todas aquelas emoções e poesias.

O que inspirou Jabor a voltar ao cinema e com roteiro tão intenso após 24 anos eu não sei, mas desconfio que a saudade de uma época de maior inocência, assim como, saudade de um cinema antigo, ou ainda saudades de um avô. Suprema Felicidade é um filme saudoso, simples e feliz.

*(é uma pena que eu não tenha encontrado uma ficha técnica descente que me fornecesse o nome de todos os atores)

Classificação: 16 anos

Del Paseo Sessões: 14h, 16h20, 18h40 e 21h

Via Sul 16h15, 18h45 e 21h20 - Extra: 13h50 (seg e ter)

Iguatemi 13h05, 15h40, 18h15 e 20h50 - Extra: 23h25 (sex, sab e seg)

Espaço Unibanco Dragão do Mar 14h10, 16h40, 19h10 e 21h40

sábado, 30 de outubro de 2010

…Que são deles!

Existem pessoas que aparecem em nossas vidas e de repente, do nada e como quem não quer nada nos enchem de alegria. Felizmente papai do céu me presenteou com amigos fantásticos e cheios de magia e carisma. Cada um me ensina algo, me mostra outras possibilidades e me enchem de amor, carinho e bem querer. Eu bem tento retribuir, mas por vezes não consigo e por isso peço perdão a eles e a mim, por não ter sido mais.

Sempre podemos ser mais. Doar-nos mais, abraçar muito mais. Afinal existe coisa mais forte que um abraço de um amigo? São dos braços dos meus que me sinto quentinha e bem guardada, protegida e amada.

Amo-os tantos que os privo de mim um tempo, para que não se cansem da minha prolixidade, bobeiras e amor. Não imagino minha vida sem meus amigos, dos mais diversos núcleos, tipos e pensamentos e amo dançar a minha dança, buscando acompanhar as deles.

Cada vez mais percebo que me interessa muito mais a sensação que a ação e isso graças aos meus amigos tão lindos e queridos. Nossas! Escrevendo comecei a lembrar dos muitos momentos felizes que vivi e dos anjinhos que tive e tenho a meu lado. São eles que levantam minha moral, quando penso que não sou capaz, são eles que me abraçam apertado e me preenchem de ótimas energias, são eles que a família que escolhi.

Amo muito vocês!

E sou e serei sempre muita grata por ter todos e cada em minha vida, cada um com sua magia e força.

Felicidades e muitas histórias para todos e eu! rs

interrogação1

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

… que preciso escrever, para tentar entender!

“Viver é correr riscos!” disse algum gênio, que deve ter se tornado gênio exatamente por simplificar as complexidades. A vida nem é tão difícil assim, o problema é que nos sobram opções e o ser humano por ser diferente, quando se ver em sociedade, em um sistema democrático, sentem-se na obrigação de fazer parte da massa. O que é contraditório, quando pensamos que todos querem ser únicos e se possível insubstituíveis. Assim somos nós, nossas complexidades e muitos desejos, que por vezes são contraditórios.

Felizmente ou não, o mundo não gira em torno da vida de ninguém. Mas querer não é pecado e nós sempre queremos tudo e são esses desejos que nos impulsionam a viver, dia a dia, como o mar nos tenta ensinar, onda a onda.

Temos de tomar decisões a todo instante e são nossas escolhas que traçam nosso caminho e escrevem a nossa história no livro sem palavras e muitas vezes sem memória que existe em nós. A mente humana sem via de dúvidas foi à fonte de inspiração para os criadores dos bancos de dados, pois guardamos tudo em muitas pastas, dentro de outras pastas, até que não conseguimos achá-las com facilidade, com o passar dos dias a pastas seu multiplicam e racionalmente não encontramos mais nada. É quando temos aqueles brancões sem explicação e esquecemos a nossa idade, o nome de alguém com quem falamos todos os dias, o telefone de casa, e até quando tentamos lembrar se xícara é com “X” ou “CH”, pode parecer exagero mais todos temos esse tipo de indagação. No entanto, se passamos por alguma situação extrema, a memória emotiva nos tira do problema e depois ficamos sem entender o porquê de termos tomado tal atitude, ou reflexão. A questão é nem tudo é consciente, mas certamente, não é por acaso.

Dessa forma, vãos correr os riscos de nossas histórias e se possível sejamos os protagonistas de nossas vidas, correndo riscos. Especialmente o risco de sermos mais felizes.

 

interrogação

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

..Que me identifico!

A música brasileira, assim como o próprio país é uma grande misturada de tudo e todos, somos de todas as cores e cantamos todos os sons.

Mariana Aydar é a pra mim a grande surpresa e identificação desse momento.

“Eu me entendo escrevendo e vejo tudo sem vaidade...”

Penso que todos merecem ouvir Peixes, Passáros Pessoas do inpicio ao fim e se encantar com a versatildade e harmoniosidade.
Detalhe: O CD vicia. Desde de que fui apresentada a ele não saiu do som do carro.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

… Prazer!?! Eu sou seu amigo!

 

Enquanto pessoa me impressiona diariamente as outras pessoas. Ser gente é uma experiência surpreendente, mas nada simples. Ser gente é lidar com outras tantas da mesma espécie, mas com desejos, sonhos e tônus absolutamente diferentes. É respeitar uma porção de clausulas desconhecidas, tempos contatos em relógios sentimentais distintos.

“O homem é o lobo do homem”, disse Freud sabiamente.

Muito mais poderia ser escrito, mas pra bom entendedor (que são os que me interessam), meia palavra (ou meio texto) bas...

domingo, 24 de outubro de 2010

… Que Lembro!

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MTV Brasil 20 Anos - TOP 20 Especial MTV

Quem nunca assistiu MTV? Lembro-me bem da adolescência e mesmo inicio da juventude quando a grande sensação era a MTV e seu vídeo clipes maravilhosos. Conhecer um pouco sobre os artistas tão queridos. Era a TV do rock, onde desenvolvi junto dos amigos admiração por bandas que narram momentos de minha (nossas) vida (s), como: Engenheiros, Paralamas, Legião, Cássia Eller, Nirvana e tantas outras.

Lembro-me nitidamente do garoto enxaqueca, da Sabrina e do Edgar. Ai, a.. De alguma forma todos sonhávamos com aquilo tudo. Eram garotas e garotos como nós, que estavam bem perto dos grandes ídolos do momento. Lembro da repercussão do Lual MTV e tudo que veio junto.

A música brasileira era ainda maravilhosa e a televisão não tão alienadora (eu acho). Agora a MTV Brasil comemora seus 20 anos e produz alguns programas especiais, com a participação das pessoas que fizeram desse sonho uma realidade e é uma delicia reviver alguns momentos junto com elas.

Valeu MTV pelo domingo dos 20 poucos anos. Foi uma diversão!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pensamentos Tão Meus...: Que eu divido com elas!

Pensamentos Tão Meus...: Que eu divido com elas!: "Pra começar – Uma parede diferente - Com uma taça de vinho em uma tarde chuvosa Leila pensa no mundo ao seu r..."

Que eu divido com elas!

Pra começar – Uma parede diferente


Foto Virginia na casa do João


Com uma taça de vinho em uma tarde chuvosa Leila pensa no mundo ao seu redor, nas pessoas, situações e estruturas sociais e jogando a taça contra a parede chora revoltada com o quadro que se pinta sozinho em sua mente, enquanto o vinho escorre por sua parede branca, criando uma mancha que mais parecia cena de um filme de terror. Leila chora como uma criança e pensa como uma louca, assim é ela, gozando da disposição de uma bela mulher de trinta e poucos anos e muitos sonhos realizados.

Ela grita e se joga de um lado para o outro da sala, arranca sua roupa, chora e se joga no chão, abraçando as pernas, fica como um feto. E não é possível culpá-la por sua revolta com a existência, ela apenas vê os outros e percebe com sensibilidade atitudes e sentimentos, disfarçadas em outras manifestações. Ela vê tudo diferente e não ser entendida começa a maltratá-la, pois não sabe como agir, o que fazer. Se abrir o jogo com o mundo, será tachada de estraga prazeres e talvez perca todo seu prestigio, conquistado a duras penas, mas se não agir será apenas mais uma escondendo-se por detrás do fino véu da mentira. Ambas as opções a desagradam e entristecem fazendo

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com que pense no pior. Vendo seus medos bem na sua frente e tentando encará-los sem medo de ter medo e mesmo que com muito medo seguindo em frente.

Leila parecia hipnotizada e coagida à morte. E com o caco pegue no chão descobria seu corpo magro e branco, pôs mais força e marcou-se pela primeira vez, exprimiu sua dor em um grito abafado e tranqüilizou-se dando um trago no cigarro e provando de seu próprio sangue, sorriu. Suponho que estivesse voltando a se amar, mas sua mão parecia ter vida própria e continuava a deslizar o pedaço de vidro pelo corpo trêmulo de Leila. Foi à brasa do cigarro que a salvou do transe, quando caiu sobre sua perna, queimando-a e fazendo-a voltar a si de forma tão angustiante.

Com uma expressão cansada se percebe mais velha ao olhar-se no espelho, suas idéias de felicidade mudaram e ela por fim assumiu-se perdida, jogada no meio da torre de Babel, ninguém a entendia e por vezes ele não compreendia muitas coisas. Outro choro sai de sua alma, mas dessa vez como um desabafo calado de quem aprendeu a esconder muito bem seus sentimentos. Leila admite enxergar o mundo como ela é, ou o mundo a fez assim? Certamente essa é uma de suas dúvidas, mas diferente da maioria das pessoas, não culpa ninguém, ao

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contrário agradece todos os dias por tudo que se tornou, até esse dia em que resolveu por um fim e gritar, quebrar, chorar o conhecido choro dos justos. Nesse dia ela brigou com todos incluindo ela e Deus, mas não era uma briga de despedida, e sim de esclarecimento, aquela mulher assumia-se fraca e carente, admitia sua sensibilidade e queria aprender a usá-la. Era chegado o dia de mudar toda a história da sua vida.

Ali mesmo dormiu o sono dos sofredores, dos injustiçados, mas também dos guerreiros vitoriosos, dormiu de corpo e alma, sem som, movimento ou mesmo respiração ofegante. Olhá-la naquele momento era o mesmo que olhar para uma peça decorativa um tanto excêntrica.

Foi o sono da vida, pois ao acordar as coisas começaram a mudar e o senso de observação dessa mulher desenhou mundos paralelos ao real. E ela se apresentará e te apresentará a si.


Um trecho do livro Como se... Flagra! Todos os direitos reservados

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

...Que comunico!

Na Era da informação quem sabe se comunicar vira Rei, eis o sistema, um grande jogo de Marketing. Seguimos ordens "do além” (mídias), compre,faça, viaje, veja, fale, vote, siga os comandos que ao final do jogo da vida você pode não fazer mais parte do tabuleiro, por morte morrida, matada ou ordenada. É... As vozes “do além” te mandam matar, morrer, ter e caso não tenha tire do outro. É o nosso sistema de pouca educação, que não valoriza a cultura e desrespeito ao ser humano.Mas usando-se do marketing, para parecer que tudo isso existe.

De onde vem essa voz? Por que nos deixamos enganar? Julgamos-nos muito espertos, o que piora muito, pois se quer sabemos à hora da enganação, da bala, do tiro. Sob a direção de José Padilha Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro, chega ao cinema brasileiro com maestria, sem ser político deixa no subtexto a importância de observar melhor a política, sem ser publicitário trabalha um tema que vende e ele sabe vender. É ele Padilha o grande cara do marketing.

E foi em nome da política e de valores ditos maiores que nasceu o cinema e a publicidade, era a comunicação em favor dessa prisão com ou sem grades. O que interessa é manter o poder, pois tudo não passa de um grande jogo de poder, informação e observação. Nada disso é novidade, mas quando ouvimos as reflexões de Capitão Nascimento (Wagner Moura) em mais um trabalho brilhante, parece que as questões são mais sérias (pelo menos foi assim pra mim). Engraçado ouvir as pessoas dizendo que o Capitão Nascimento possui um coração de pedra, pois penso que as pessoas andam bem menos sensíveis que ele e sem terem passado pelo BOPE.

A morte de André (André Ramiro) pelas costa dialoga com a covardia necessária e a falta de respeito pela humanidade, a morte banaliza-se mais a cada dia. O deputado federal corrupto, como presidente do conselho de ética é outra porrada na cara, pela falta da ética. Outro grande momento do filme é a chacina comandada por um dos chefes do presídio interpretado por Seu Jorge. Não posso deixar de citar as muitas relações interpessoais (pai e filho, pai e padrasto, mãe e pai, dominador e dominado, indivíduo e individuo). Cheguei a me emocionar em algumas cenas e entendi a classificação do filme como drama.O filme que já contabiliza quatro milhões de espectadores e os números não param de aumentar, é mais um marco significativo do cinema brasileiro. Eu indico que todos que se interessem assistam, pois vale a pena por tudo. É preciso deixar claro que é uma ficção, mas que leva a reflexão, cumprindo seu papel.

A atriz Tainá Müller que interpreta a jornalista investigativa e com quem já tive a chance de trabalhar junto, me surpreendeu em interpretação e intensidade.
 
Tecnicamente, a produção do filme deu um show, desde as locações, efeitos especiais, trilha sonora maravilhosa e um elenco afiado, após a preparação com Fátima Toledo (meu sonho).

O filme merece aplasos!

Ficha técnica
Diretor: José Padilha
Elenco: Wagner Moura, Maria Ribeiro, Irandhir Santos, André Ramiro, Seu Jorge, Milhem Cortaz, Sandro Rocha, Emilio Orciollo Netto.
Produção: Marcos Prado, Malu Miranda
Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani
Fotografia: Lula Carvalho
Trilha Sonora: Pedro Bromfman
Duração: 118 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Zazen Produções Audiovisuais
Estúdio: Zazen Produções
Classificação: 16 anos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Que os Galos não cantam...

O cão que é gato, sendo gente e tendo dentes...

O gato que mia, no latido do homem que fala com o cão...

O homem observa o cão tomando um banho gato...

Chega outro homem cantando de galo...

Molha o gato e espanta o cão...

Sobram apenas dois homens e o cantar de galo...

Silêncio...

O homem que aprendeu a observar cães e gatos,

Conhecia o próximo passo do homem com mania de galo.

Mas nesse galinheiro quem mandava não era ele.

O cão mesmo assustado voltou e o gato mesmo molhado ameaçou.

E o homem galo calou.








segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Que pensam política!

Lembrei-me a história de trocar seis por meia dúzia, que eu ouvia muito quando era pequena. É mais ou menos o que sinto entre meus dois candidatos. Ambos são mornos e nunca gostei de coisas mornas, ou é quente ou frio. O morno causa vômito! Penso que é essa sensação de desconforto que me matem de alguma forma afastada de toda essa campanha presidencial. Pois como defender, vestir a camisa? Sem ter fé que aquela pessoa vai fazer a diferença positiva na história fica difícil.

Dessa forma deixo claro que é a vez do povo analisar com muito cuidado jogo de palavras e aos joguetes. Dilma se disse a favor da legação do aborto. Serra usa essa informação contra a candidata e a mídia expõe que mulher do presidenciável fez aborto... hum... o que pensar? O que vale mais o que se diz, ou o que se faz?

Humanisticamente somos o que falamos ou o que fazemos? Heim? Mantendo o tema do aborto, aproveito para deixar minha opinião hoje, pois ela pode mudar em algum momento.

Penso que o aborto devera ser legalizado, mas que siga toda burocracia que se segue para resolver qualquer coisa digna e justa. Com acompanhamento de assistência social, para evitar maior banalização do sexo e do próprio aborto. Mas o direito a liberdade de ação, expressão e discussão social devem ser valorizados. Mesmo por que antes fazer com médicos especializados, que com açougueiros (peço perdão aos açougueiros por tal comparação), correndo risco de morte.

O ideal seria que todos tivessem educação, cultura e informação para evitarem a gravidez, assim como, diversas doenças, mas como assim começa a parecer impossível...

Enfim... Entre o seis e o meia dúzia, ficarei com o PT, por crer que Lula não teria trabalhado tanto para colocar o Brasil nas mãos de alguém que ele não confiasse ser capaz. Pelo sim ou pelo não me mantenho “confiante” em uma camada do PT.

Bem... é isso...





...que a cidade fez!




Tomada por uma vontade enorme de partir, comecei a estudar minha cidade para poder deixá-la. Contraditório? Não acho! Se vou ser obrigada a conhecer a terra de terceiros, para senti-la como minha, preciso esta segura sobre a minha para que eu nunca esqueça quem sou e de onde vim.

Quero sair de fortaleza para respirar outros ares e me testar longe daqui, mas a cada novo dia e novas descobertas sobre a minha cidade, mais me apaixono por ela. Fortaleza é cidade de histórias escondidas, existe um mistério delicioso em aos poucos desvendar os porquês, pra quem...

Eita! Cidade que cresceu rápido... Mudastes tanto e algumas dessas mudanças eu pude ver... Mas outras? Só se conheci em outras vidas.

Linda Fortaleza... Anos 20... Narrativa anos 70. Encontrei esse vídeo em uma das buscas por saber mais sobre a história de Fortaleza.

Celebrando Festivais Teatrais

Por Roberta Bonfim Querido Festival de Teatro de Fortaleza conheci tantas maravilhas ao viver-te. Lembro que foi em uma de suas edições que...